Silenciosa
IN SOLITUDINE ...
Quando o cerrado se ensombra, desce
a noite, numa silenciosa negra vastidão
sinto que o atroz tormento reaparece
em uma sensação de aperto no coração
Vejo o teu penoso volto, em pura ilusão
estou assim, queixa posta, numa prece
e o pensamento desprezado na solidão
tento esquecer o que não se esquece
Passaste pelo meu sentido sem o ver
Se o teve, agora não mais, hoje findo
contentar-me?... se triste é o meu ser
E, por te desejar vivamente, no gueto
o sentir, seco, ermo. Vou prosseguindo
“in solitudine”, com arrimo do soneto...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2021, 18’18” – Triângulo Mineiro
Fico mirabolando bem
silenciosa e sem métrica
estratégias românticas
para que você me queira
da mesma forma que
nunca parei de te querer.
A cor púrpura e seu mistério.
Primavera silenciosa eu estático admirando a paisagem sentindo a brisa gelada e o astro rei tocar minha face, observo nas campinas vários espíritos reunidos em um ritual de felicidade e transformação,
mais que depressa me aproximo e vejo no interior do círculo um facho de fogo com duas flores, uma púrpura outra branca desabrochando para a vida.Observando e obcecado pela de cor púrpura em um ato impensado sem respeitar e desvendar seu ministério tento toca-la, minha rebeldia ação fez romper harmonia do cosmo, os espíritos revoltados e rebelados contra mim fizeram com que sua luz ofuscasse meus olhos, a natureza revolta se transformou em resposta a minha ambição; céu sombrio, carrancudo, névoa, frio e o medo
tentam controlar minha alma e mente, meu espírito se excepiona arma com escudo espada em uma batalha sem fim. Espíritos dominando o campo minhas forças me falta e eu caindo de joelhos no paralelepípedo transfiro toda minha energia e pensamento para o criador dos céus e da terra e os expulso para o lado obscuro da força,
felicidade ou tristeza ouço almas clamando por misericórdia na tentativa de ressucitacao da flor roxa e o equilíbrio entre os almas; o reflexo da minha desobediência os gemidos, sussurro, sofrimento me fizeram se curvar de joelhos sem atrair olhares atrás da multidão, ato contínuo sou comtemplado com a luz celeste, mais que depressa me desprendo da multidão e começo refletir sobre o sentido e a essência da vida, o respeito e o amor a vida.
21/06/2021.
00:44
Gilson de Faria.
Acordo sozinho. Leio e escrevo sozinho. Fumo sozinho. É uma rotina pacífica, silenciosa e amarga. Ainda não me decidi se isso é ser livre. Estou em dúvidas. Essa liberdade tem um gosto terrível de solidão e tristeza.
🌷Tarde silenciosa...
As cores da primavera brincam com as flores debruçadas na janela. Em algum lugar distante o galo canta sua melodia, enquanto uma brisa suave, misteriosa e invisível corre pelas ruas estreitas trazendo aconchego ao repouso vespertino 🌷
PÔR DO DIA
Na hora silenciosa do sol poente
Na fleuma do cessar em melodia
Encenava a voz da prosa reluzente
Que no ocaso do cerrado ali jazia
No olhar, a divagação presente
Na sensação, a imaginação ardia
E a ilusão em um tom crescente
Rezava no horizonte uma litania
E o depois, sei lá do que o depois
Pois, fiquei comovido, e nós dois
Eu e a noite, admirados, bramia
E na incitação maior do agreste
Apenas sei que o que me deste
Evidente, foi um belo pôr do dia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/10/2020, 09’29” – Araguari, MG
A meditação em postura silenciosa e reflexiva abre as cortinas da mente, colocando-o de lado como um observador de si mesmo.
As algemas se abrem e o horizonte se amplia libertando-o do cárcere.
Novas rotas são criadas para encontrar o caminho em direção à sua verdadeira identidade.
Eu adoro me pegar desprevenida
Com o lápis na boca
E a vigília silenciosa
Pela palavra carregada no vento
Por vê-la brilhosa reluzir no céu
E encaixar nua
Confortavelmente
Nas linhas de ouro
Que criei para elas
OBSERVANDO
Observando a noite e a lua,
Noite escura,
Noite silenciosa,
Olho para o céu,
Vejo no véu,
Vejo pela janela,
Uma linda estrela,
Que fez-me,
Ficar á mercê dela,
Lembrar...!
Lembrei-me de algo,
Da delicadeza do meu olhar,
Vi a grande estrela brilhar,
De uma forma tâo intensa,
Que me fez até gaguejar,
Da suavidade,
A sua divindade,
Convidando-me para lhe apreciar,
Tua imagem,
Reflete na paisagem,
Minha razão,
Tem um sentido,
Oh céus,
Como tu és "BONITO",
Fico feito um bobo,
Te paquerando sem noção,
Olho-te daqui,
Invadindo tua beleza,
Sem ao menos sua permissão,
A minha vontade,
Está na sua explicação,
E continuo aqui,
Alí,
Ou lá,
Vivendo no mundo da lua
Da fantasia sem sentido
Meus pensamentos habitam nas ruas,
Ruas essas sem nomes,
Nas galáxias do céu infinito,
Da utopia que tenho vivido.
Autor :José Ricardo
Silenciosa viagem.
Ah! A luz fugaz...
Minha primeira refeição do dia:
Uma taça de vinho da garrafa vazia.
Água da vida para um vagabundo?
Sopa de pedras para o jantar!
Maldita libido!
Antes um cigarro, agora um lago.
Grito mudo na porta de luar!
Amor? Mais amor!
A viajante solitária no encontro de si mesma.
Página a página.
Ei-los: A rosa - O vento (No jardim íntimo, onde cada solilóquio é confessado).
Harmonia e confusão.
Balão suspenso.
Bocas seladas, casas desabitadas.
Piada ou conto de fadas?
Aquele mofo por trás das cortinas.
O pó mágico que entorpece a língua.
Anestesia para as narinas cansadas.
Sem cheiro, sem pelo, nenhuma cor.
Amor e ódio na tela da TV.
Amor e ódio no jornal, na varanda e no quintal.
Na cama sempre é doce!
Meias verdades calçando sapatos de lã.
Ou será essa também uma laranja inteira?
A mulher piano certa nas mãos do pianista errado.
Mais uma folha de papel timbrado, amassado e rasgado.
Um mar de silêncio do quarto, grito mudo outra vez.
Loucura, remédio sem cura, lixo, fumaça, embriaguez!
Juízes equilibristas.
Deputados malabaristas.
Sorrisos de elástico vomitando dúvidas.
Alimentam bocas pela certeza.
E as calçadas estão repletas deles.
O vento que afaga meus cabelos, ele também me beija.
E a morte me belisca a cada nova piscada.
Ah! A luz fugaz...
Amor, mais amor.
Grito mudo na porta de luar!
Na madrugada silenciosa,
A Mente decide expressar
desabafos e desejos,
medos e contentamentos,
não consegue se aquietar,
não se importa se
será inconveniente,
ignora o passar do tempo,
é bastante insistente,
pra ela, está no seu momento,
ainda não aprendeu a ser diferente.
Chuva
Na mata verde
A chuva cai silenciosa
Cada gota d'água
Desce devagar
E escorre pelo chão
Vejo alegria dos pássaros
Refrescando-se na água
Que restou empoçada na terra
Todos são benefíciados
Então não se desespere
A vida dá um jeito
De te abraçar e oferecer
O que você precisa para sobreviver
Não fique ansiosa
Tudo tem seu tempo
Acredite
E você vai perceber
E fazer sua escolha
Você é merecedora
@zeni.poeta
A riqueza não é pesada e ruidosa, ela é leve e silenciosa.
Já senti o peso de cofres pesados ao pegá-los, ouvi barulhos fascinantemente ensurdecedores de metais se chocando, no entanto, em seu interior não haviam nada mais que migalhas. Do contrário, extraí grandes riquezas de cofres que nada pesavam e que quando balançados nenhum ruído era possível de ser ouvido, isso porque cédulas de fibra de algodão, valem mais que moedas de aço revestido de cobre.
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