Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida, assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como essas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

A morte que sugou todo o mel do teu doce hálito, não teve efeito nenhum sobre tua beleza.

Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.

Aceita o conselho dos outros, mas nunca desistas da tua própria opinião.

A alegria evita mil males e prolonga a vida.

O diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém.

Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra, deve agir como um tigre!

Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser.

Ser grande é abraçar uma grande causa.

A gratidão é o único tesouro dos humildes.

Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador.

Ó beleza! Onde está tua verdade?

Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança.

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.

Ser ou não ser: eis a questão.

É um péssimo cozinheiro aquele que não pode lamber os próprios dedos.

O que não dá prazer não dá proveito. Em resumo, senhor, estude apenas o que lhe agradar.

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos.

Esta consciência, que faz de todos nós covardes.