Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
Soneto filha amada
O que posso dizer de Ti:
És todo meu sentimento,
És a continuação de mim ,
Palavras em silêncio.
És meu início e o meu fim.
És parte de minh'alma,
Tu és a metade de mim
O amor que me acalma !
és minhas lágrimas e sorriso,
És meu sul e meu norte,
Minha realidade, meu paraíso.
Meu grande amor, minha vida,
Meu grande presente de Deus !
Querida e amada filha !
Soneto do Adeus
Vira e mexe sinto a falta de sua companhia
Foram bons momentos que me trouxeram alegria
Mas deixo a saudade bater
Me mantendo distante para que meu coração deixe de doer
A deixo a ir
Para que sua vida possa prosseguir
Estarei de longe acompanhando seus passos
E feliz por ti, seja o que for preferir
Estarei longe mas perto
Com um sorriso disfarçado
E fingindo estar tudo bem
SER DIFERENTE
Ser um soneto ou uma trova, ser diferente
Afim aos olhos de quem sabe o bem olhar
Suspira, chora, tal qualquer um que sente
Nos teus versos, também sabe bem versar
Apenas distinto, interpele sem machucar
É na tua prosa que tem o prosar inocente
Duma gente de vario sentimento para dar
Que pressente, aprecia, sabe ser presente
Cada canto com a poesia e sua inspiração
Então, deixe de lado o desprezo, a aversão
Seja o coração, uma compreensão, tente!
Afinal, mãos conforme, a escrita desigual
Pois, numa trova ou no soneto, cada qual
Com a sua essência, por ser tão diferente...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 março, 2022, 21’58” – Araguari, MG
Nu (flagra)
Quem pegou o meu soneto
e jogou metade fora?
Encontrei só um quarteto
Ai, meu livro! e agora?
Quando abri o meu terceto
Eu flagrei meu poemeto
Com redondilhas de fora
SONETO CHORAR
Chorar é uma forma de comunicar
Se a dor que incomoda
Ou o sentimento que aflora
Até mesmo se amor foi embora.
Chora-se de felicidade
Do amor reconquistado
Da viagem programada
Do esplendor do dia.
Chore simplesmente por chorar
Se um dia o amor não encontrar
O mesmo que possa fazer parar.
Mesmo por nada se deve chorar
Pois lágrimas são belas
Ao vê-las no rosto rolar.
SONETO COMO VEJO POEMAS.
Dos poemas que leio faço reflexão
São versos que me inspiram
Suas estrofes me cativam
Muitas me tiram da solidão.
Suas ideias ao passado me faz voltar
No presente me ponho a pensar
Ambos pelo espelho fico a analisar
Para no futuro mostrar como caminhar.
Os temas soam bem para os ouvidos
De repente algumas frases inoportunas
Nada que possa o meu ego estragar.
Gosto de ler para compreender
A intenção do poeta no momento
Para seu público o que vai esclarecer.
SONETO CORES NA VIDA
Cada cor na vida uma relação
As cores quentes são emocionais
As frias são as racionais
Ambas sensacionais.
Da tranquilidade o branco traz a paz
Do conhecimento o azul a cognição
O vermelho da paixão
Muito astuto o preto da inteligência.
Variável do vermelho vem a rosa do afeto
Da alegria e paixão, laranja da emoção
O verde da esperança que alegra o coração.
São as cores que interferem na vida
Cada uma com a sua motivação
Para a nossa satisfação.
SONETO DA COMPARAÇÃO
Se um dia insano tentei comparar- te
Perdoe-me você não tem comparação
Por mais belo que seja uma flor
Você és uma pétala que grande esplendor.
Dos perfumes das flores e seu vigor
É um pássaro raro tamanha dedicação
Da brisa matutina com todo seu frescor
Seu perfume é natural, um primor.
Dos raios intensos do sol brilhando
Forte escaldante e imponente
Seus olhos brilham com suavidade.
Do brilho apaixonante da lua
Você é uma figura muito marcante
Observando-a com precisão és muito diferente.
SONETO DA DEPRESSÃO
Não tem certeza se falta sono
Ou se muito sonho se tem
Sente-se muitas vezes ofegante
Sem motivo aparente.
Um vazio sem explicação
Que faz flutuar
Pelas mazelas da imperfeição
Um ser fora do chão.
Solidão em meio à multidão
Sempre na contra mão
Perdido, fora da razão.
A tristeza que consome
O silêncio esvazia e retrocede
A carência isola e emudece.
SONETO DA DESPEDIDA
Do nada, o dia se transforma em noite
Pela mudança climática a tempestade
Da manhã ensolarada ficou a saudade
Um transtorno quase uma maldade.
O que poderia ser felicidade virou sofrimento
Da certeza de um amor lindo verdadeiro
Uma pena eu afirmo neste soneto
Do que era sereno a fúria do vento.
Nada foi pelo acaso do destino
E muito menos um romance de cinema
Não é história, uma rota e não devaneio.
Hoje do amor ficou a lembrança
De uma vida sem importância
É o fim! Separação pela indiferença.
SONETO DA DOR
A brisa que sopra em meu rosto
Meche com o sentimento de outrora
Estonteia choca e magoa meu peito
Num momento de tristeza que aflora.
Manhã de sol que brilha no meu corpo
Faz me lembrar de um caso de criança
Que o tempo não apagou a dor no coração
Nada a comemorar por amar sem esperança.
Olho para as nuvens forma-se um anjo
Todo branco da sua mão parte uma lança
Confirmado! Era o arcanjo.
Volto em mim com convicção
Momentos da mente a lembrança
Num pequeno espaço liberta o coração.
Soneto: Esperança
Do mundo esconde o choro
E se agarra na mão do dia
Não tem palavras, nem fontes
Apenas encarando o novo
O amanhecer das flores
Ainda que cheia de dúvidas
Guarda as dores no bolso
Sabe que tem que continuar
Se finge de esquecida
Confunde o senhor medo
Nunca se dá por vencida
Vai guardando na memória
Deixa marcas pelo caminho
Só assim enxerga a glória
Soneto autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 17/03/2022 às 07:40 hrs
Manter créditos de autoria original Andrea Domingues
Soneto do dia triste
Se me achares como um dia nebuloso
Que na tristeza em tua porta bate
Não negai teu sorriso aquém se abate
Na jornada de um dia melancoso
Abraçai com um abraço amoroso
Em teu peito minha dor amortece
Pois terais no meu dia que padece
O poder de diminuir o doloroso
Embora o desgosto muito seja
No olhar há um brilho, que se veja!
Nesse peito que já foi afetuoso.
Dos deslizes se mostrando arrependido
Na vida se entregou, já é vencido
Chora o choro desse dia demoroso.
Soneto; decepção
Ainda lembro de você nos meus braços
Com sorriso no rosto de felicidade
Que o tempo transformou melancólicos
Pela dor que transcende a verdade
A tristeza está marcada no meu rosto
Quando olho no espelho não me vejo
E o grito trancado no meu peito
Com a alma deprimida lacrimejo
A decepção ao longo dos anos
Em conhecer a tua essência
Me faz perder noites de sonos
E que a vida preserve os sentimentos
Que autrora valeu a pena
As mágoas um dia sejam levadas pelos ventos
@zeni.poeta
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98
Um soneto !
Não sei se é um soneto,
Está minha composição,
Só sei que um motivo,
Para minha inspiração.
Tú és querida, a razão do meu viver,
Pois longe dê ti, eu penso em escrever.
Com minha simples caneta,
Eu quero lhe dizer: Que és muito importante,
E que amo muito a você.
Não existem barreiras, nem tão pouco vendaval, pois Cristo no barco, venceremos todo mal.
Que inferno se levante, pra quer nos derrotar, com Cristo, ao nosso lado, nenhum mal nos alcançará.
Soneto para Sua Majestade a Rainha Isabel II de Inglaterra aquando da morte do Principe Philipe.
- O NOSSO AMOR -
Quando o nosso amor já não for o que foi outrora
lembra-te que as cinzas que de nós ficaram
são apenas pó, silêncio, o fim de tantas horas
que as horas da nossa história não marcaram!
Porém verás que serei o que sempre fui pra ti!
O mesmo olhar, a mesma Alma, sempre teu,
nada em mim mudou, além de já não estar aqui,
e de sofrer, sentindo que pra nós tudo morreu!
Adeus! Palavra que me corta o paladar
que me toca no silêncio e na quietude
junto às praias do cansaço, frente ao mar.
Tantas voltas dei ao mundo, foi em vão,
eu nunca encontrei a tua juventude
noutros olhos, nem o toque que tinha a
tua mão ...
Vamos tentar contar as estrelas que Bilac ouvia...
Com este soneto, procuro prestar uma homenagem
ao nosso Príncipe dos Poetas.
Osculos e amplexos,
Marcial
CONTAR ESTRELAS AO LUAR
Marcial Salaverry
Em noites enluaradas,
até o brilho das estrelas é maior,
inspirando almas apaixonadas,
para viver o amor melhor...
Não amar, seria o pior,
e com as carícias desejadas,
uma lição que sabemos de cór,
é bom amar em noites estreladas...
Além de amar, vamos estrelas contar,
parafraseando Bilac que as ouvia,
melhor para a paixão controlar...
Contá-las, para melhor o amor viver...
Ao lado da pessoa que amamos,
Contá-las para melhor as saber...
Marcial Salaverry
NATAL EM SONETO (dezembro)
24 de dezembro, uma noite tão presente
Noite Cristã, zelo ao Pequeno Nazareno
Um amigo amor, um desígnio tão pleno
A infância em recordação, inteiramente
Nestes veros meu cantar doce e ameno
No pisca-pisca de sentimento inocente
Lépida cantiga, total sensação que sente
Mesa posta, nossa gente, o crer sereno
Ó Menino Nazareno, sentido, confiança
Aquela verdade que nos traz esperança
Aquela inspiração que nos dá devoção
E, no coração o tanger do fervor imerso
Neste emocional, só um pequeno verso:
Dum soneto de Natal em devota canção!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 dezembro, 2022, 19’42” – Araguari, MG
“Soneto sentimentos”
— Dou Asas a imaginação, e permito que as doces lembranças do passado sobrevoem sem indagação
— A poeira acumulada pelo tempo é regalia, relíquia do muito que se foi vivido.
— Um verdadeiro privilégio
— Imagino o paraíso,
— Isso é tudo que preciso
— Enxergar através do coração
— Embora a felicidade não seja fácil de se encontrar, uma hora ou outra ela se achega a nos visitar
— Daí então percebemos, que não devemos guardar palavras, deixar coisas por dizer
— Às coisas precisam esclarecer
— Às vezes ficamos ausentes, perdidos na gente
— Vivendo de ilusão, tentando enganar o coração
— No martírio do desencanto, banhado em pranto
— Mas quando abrimos espaço para a paixão, aí vem a emoção, chega como turbilhão, se apodera por inteiro
— A lareira volta acender, e o coração retorna a aquecer!!
Soneto, Falam as Flores!!
— Passo o tempo cuidando das flores, um belo colorido que chega a fazer ruído!
— Existem abelhas em meu jardim, polinizam sem parar…
— Fazendo a vida a brotar, “núm” vai e vem frenético estimulando a vida a nunca parar.
— Elas também incentivam o jasmim a embelezar.
— Existem borboletas de diversas cores!
— Sobrevoando as flores!
— Cuido de meus amores!
— Tenho um Deus cuidando de mim, amor sem fim!
— Admirando as flores!!
— Fico encantada com as alfazemas, que me inspiraram a escrever poemas.
— Às vezes as palavras fogem, mas as flores falam…
— Amo o perfume que elas exalam!
— Rosas-brancas, rosas-vermelhas, rosas-amarelas, são poesias vivas…
— Que posso ver, sentir e admirar, da minha janela!
