Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
Soneto A Lívia Pascutti .
Quando a terra com os seus olhos risonhos
Fez cair do céu a mais bela flor
Em seu caminhar fez se puro esplendor
Enraizando em nossos corações
Graça no sorriso , alegria no viver
Vida de doação aos que podem
Na vida ter a oportunidade em conviver
Linda , Bela , Jovial , Alma de mulher jornada celestial
Vai pelo mundo espalha seu Viver
Deixa a Vida aprender em seu muito conhecer
Amada por anos antes de nascer , sua
Presença na Terra alegra o meu viver
Vamos correr pelo espaço , e descobrir
A casa das estrelas lá moram todas as que
São na terra como você , encantam as do alto
Para as de baixo ascender .
Soneto do Passarinho Apaixonado
Passarinho apaixonado.
Coloca o chapéu de lado.
Enche de sonhos uma flor.
Num dia lindo de amor.
Vestiu seu belo terno colorido.
Arrumou bem o seu bico.
Queria boa impressão passar.
Para a namorada ele encantar.
Fez voos rasantes e impressionou.
Um chapéu de flor arrumou.
É para oferecer a sua bela
Pois ela será seu amor infinito.
Cantará todos os cantos mais lindos.
Quando ele pousar na janela.
Nem Sempre...(soneto)
Nem sempre os dias são de azul imenso
E nem todas as noites, enluaradas
Há dias tristes, de cinza chumbo, intenso
E noites de trevas, luzes apagadas ...
Nem sempre a brisa recende a incenso
Nem estrelas brilham enfeitiçadas
Há vezes que até o ar se torna denso
E as estrelas, se escondem, atordoadas...
Os ventos, nem sempre, são alvissareiros
Não conseguem ser, só bons mensageiros
E o sol, nem sempre, o frio da alma, espanta...
Manhãs, as vezes, nascem com nevoeiros
Modificando todos os roteiros
Dos sonhos que o coração, acalanta...
De vez em quando...(soneto)
De vez em quando vem a saudade
De um tempo que era só de nós dois,
Quanto carinho...quanta ansiedade,
Toques ...beijos...e o gostoso depois...
De vez em quando vem a lembrança
De mãos a procura...louca urgência
Em lençóis de seda... nossa dança,
Saciando...um do outro, a carência...
De vez em quando, ainda, sinto no peito
Tua ausência...insana vontade de te ter
Aqui...preenchendo o vazio do nosso leito,
E noite a fora, no teu corpo, me perder...
De vez em quando, mas não tem jeito,
Eu juro que tento, de você, esquecer...
Soneto meu bem maior
Me faz ser mais
Mais adulta ou mais criança
Me faz ser vida
Mais feliz e mais vivida
Me faz ser alma
Me olha, me acalma
Me faz ser carne
Me ascende, me apaga
Me faz ser gestos
Gestos bobos que de mim, muito falam
Me faz ser mais
Mais um pouco capaz
O teu amor me trás
Mais um tanto de paz...
Soneto da descrição
Objetos sobrevoaram teu espaço desfrequentado
E encontraram dificuldade de se localizar.
Um lugar inóspito e de todo calado
Faz do ímpeto da volta um nunca desejar.
És a pedra que impede a viagem pro além-mar
E o abismo que desponta a queda do alambrado,
Como a gravidade da nota mais baixa a ecoar
Que não é suficiente para deixar o seu recado.
Uma vez entendido, tua cor é o vermelho
Invasor das moléculas de puro louvor
Das fontes que emanam do fundo do espelho,
Dos sentidos que agregam o mais forte ardor
Que acalenta as almas com o nobre conselho
E vislumbra os corações com teu sangue esplendor.
Soneto da Irônica Vida
Acreditei que nada no mundo me abalaria
Nada comprometeria minha estrutura
Achei que sendo forte, a tudo eu enfrentaria
E garantiria assim a minha paz futura
Porém a vida sabe ser irônica ao extremo
Onde julguei morar minha maior resistência
Ali mostrou o quanto seu poder é supremo
E você alterou do meu coração a cadência
E perdi a força para lutar, fui vencida
Tombou alvejada a guerreira destemida
Perdi a guerra, aceno a bandeira branca.
Mesmo relutante e pressentindo mais dor
Não tenho como negar, serei franca
Ironia da vida, descobri em ti o amor
Soneto da Saudade
Trago nos olhos...
Lágrimas de saudade.
Sentimentos doces e velhos.
Guardados ao longo da minha idade.
Até me fiz poeta.
Para lembrá-lo em versos.
E regar esse soneto é minha meta.
Com pingos ungidos do universo.
Ah, saudade intensa.
Vá de mim...evapora, por clemencia.
Não vê que estou sem meu porto seguro?
Deixa-me abrir os olhos com ternura.
Seca minhas lágrimas dessa amargura.
Dessa saudade, sentimento duro.
Soneto da ilusão
Sei que, em te querer, estarei errado!
O seu talhe não sai da minha cabeça
E antes que tua beleza me entonteça,
Mergulho em um devaneio encantado.
Paixão é o nosso sonho delicado,
O qual não esperamos que aconteça...
Para que ela em amor se fortaleça:
Quero - toda hora - estar ao teu lado.
Te querer é uma grande tentação
Que difere o que eu quero do que eu posso
E faz bater forte o meu coração.
Adorar-te-ei sem sentir remorso,
Querendo viver a alucinação,
De ter um tempo pra chamar de nosso.
Soneto da Sedução
Um raio dourado!
Um sonho de verão...
Um desejo que brota acoplado.
Em meu coração!
Um raio de luz.
Perfume no ar...
Que me anima e me seduz.
Emoção que me faz voar!
Luz do amanhecer...
Me acorda feliz para você.
Sou poesia e verso.
Palavras soltas...
Rimas alternadas e envoltas.
Nesse amor que me entrego.
Soneto á Yane (minha Neta)
Yane, linda doçura
Alegria da canção
Apego do coração
Uma rosa de ternura.
Uma criança inocente
Difícil de descrever
Bela e forte a de crescer
Carismática, sorridente.
Yane, nosso Senhor
Terá prazer, e alegria
De lhe dá seu terno amor.
Amando-te cada dia
Ás dádiva, de uma flor
Com paz e muita harmonia!
SONETO SEM FIM
Não há ninguém no fundo de um poço,
Quem adivinha as voltas deste mundo?
E quem já sente “a corda no pescoço”
Descobre que o poço não tem fundo.
Quem sabe a vida seja só esboço,
De tão breve que é cada segundo?
Pois há no mundo ainda o alvoroço
De um fim - e eu ainda me confundo…
Eu escondi meus “nãos” ao dizer sim,
Descobri no que a vida aqui, consiste:
Só trago o que guardei dentro de mim!
Esboço riso e torno ao olhar triste,
Minha tristeza nunca chega ao fim,
Pois o fim realmente não existe!
Ouça o soneto , se olhe no espelho , sinta o vento do ventilador ,faça e desfaça não tenha medo nos somos glóbulos de amor.
A metamorfose e a hipótese se juntam em um só.
Descaradamente todo mundo mente para se satisfazer do El Amor , naturalmente buscam em gente o melhor sorriso reluzente .
Escute as paredes elas proclamam coisas que os humanos deixam de exaltar.
Paixão incógnita descrevo a proza do mar e deixo me levar .
Saia de casa perca a hora , não tenha pressa de voltar ,nada se apaga tudo se passa e só se esquece se marcado não ficar.
Eu só lamento e choro por dentro por deixar as coisas pra mais tardar
SONETO PARA O ANO NOVO
Flutuam no ar
Luz, fogos e cores!
Em meio aos fulgores
A vida a vibrar!
A música, a dança,
O riso na face...
O sonho renasce,
Renasce a esperança!
Que mágica é esta
Que em trajes de festa
Tange o desengano?!...
É fé que transcende,
É luz que se acende
Ao brotar novo ano!...
Soneto do último suspiro
Tem horas que vejo a faca
E a faca me vê
Morrer agora
De vez em quando é vencer
Tem horas que me vejo diante dela
E ela se vê vindo
Entregar-se a ela agora
De vez em quando é treguar
Mas do que adintou tudo então
Eu não irei vencer assim
Eu irei prevalecer, bem mais tarde
Mas do que adiantará lutar tanto então
Eu não irei apaziguar assim
Eu irei mostrar, bem mais tarde, que eu criei
A duplicidade da vida (Soneto)
Alegria e tristeza
Ganhos e perdas
Prazeres e dores
Perfeição e imperfeição
Alegria nas tristezas
Ganho nas perdas
Prazer nas dores
Perfeição nas imperfeições
A vida é feita de instantes
Instantes bons e instantes ruins
Instantes bons nos instantes ruins
A felicidade é feita de momentos
Momentos bons e momentos ruins
Momentos bons nos momentos ruins.
Um soneto preciso
Um soneto só, um soneto somente
Uma frase, um verso, uma vertente...
Delirante regozijo, um solene
sorriso!
Entres aspas, dois pontos e um improviso.
Porém, pobre soneto… ainda indeciso!
Mergulhado em sua métrica indiferente...
Sufocado pela fôrma em sua mente!
Mesmo assim fluindo! Se fazendo conciso!
Distribuí seus versos enfileiradamente!
Cataloga cada um, como uma forma de aviso...
Que a rima e o sentido, não são uma corrente!
Disfarça as palavras, faz-se incisivo..
Do disfarce, o último verso chega finalmente!
E com ele o fim do sentido! Um Soneto preciso...
Soneto dos Raros Olhos
Olhos predestinados daquela morena
Me desperta os olhos da morena
Olhos negros daquela morena
Cor de amêndoas são os olhos da pequena
São os olhos raros daquela morena
Penetram à minha alma como um poema
Distantes, ao longe vejo os olhos da morena
Pertos, ofuscam o meu dilema
Lembrança dos olhos da morena
Vívidos, se ajustam ao meu esquema
Companheiros, olhos meus até morrer
Sublimes como minha amada
Seus olhos, meu caminho para valer
No infinito dos seus olhos, minha morena, minha toada
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