Shakespeare- Frases sobre Tunel do Tempo
O tempo não cura tudo, o tempo apenas ensina a conviver. Ele põe a ferida em nível com o cotidiano. Não apaga a dor, a integra como móvel da casa. E eu reorganizo a vida em torno desse novo móvel. Conviver é aprender a dançar com o incômodo sem tropeçar.
O pedido de tempo não é um hiato, é uma confissão: o desejo de afastar a vulnerabilidade antes que ela se torne um argumento de separação. É a fuga estratégica da intimidade que nos desnuda, deixando apenas o eco da pergunta: quem está fugindo de quem?
Todos clamam por um tempo a sós, um ritual sagrado para recalibrar a alma e reajustar o mapa interno. Mas há uma linha tênue entre o cuidado e a autossabotagem, o isolamento excessivo não cura, apenas congela a ferida e nos faz esquecer que o calor nasce do atrito de duas presenças.
A fé me ensinou a esperar, mesmo quando tudo parece tardio, o tempo de Deus não falha, e quando chega, chega perfeito.
O tempo não espera. Gastamos nossa vida economizando tempo, mas o que realmente desperdiçamos é o único momento que possuímos, o agora.
Junto do vento que vem do sul, para bem além de onde o sol se põe, depois do oeste, onde o tempo se curva, flui a fonte da inspiração pura e indomável, a melodia que o mundo ainda não ouviu, gravada nas estrelas ancestrais.
O maior luxo da vida é ter tempo para o silêncio e para o afeto, o resto é apenas ruído e superficialidade.
Pouco deu certo desde que resolveram me
colocar neste tempo. Não sou hipócrita, conquistei e realizei, mas a sensação de pertencimento é nula. Tudo me parece incompleto, como se eu estivesse vivendo uma vida que, fundamentalmente, não
me pertence.
Não permita que a pressa alheia determine o ritmo do seu crescimento, o tempo da lagarta é diferente do tempo da borboleta.
O tempo é a água ácida que dissolve a superfície, levando a espuma e o adorno, o que resiste à erosão é a densidade bruta da essência, o mineral que não se rende ao esquecimento.
O tempo é o escultor indiferente que gira o torno, mas a argila, a substância da sua história, é sua e de mais ninguém. A responsabilidade de dar forma e alma à obra é um fardo exclusivo e glorioso.
O tempo é o arauto gélido que apenas anuncia o inevitável fim dos ciclos, mas o bisturi da mudança está em suas mãos.
A decisão de cortar o passado é sua
e só sua.
A saudade não é a ausência de um corpo, mas a presença fantasmagórica de um tempo que não se resigna, é a memória
em brasa, o passado que se recusa
a ser apenas pó.
