Seu Corpo
Visitei o teu corpo
Visitei o teu corpo, quando dormias.
Eu te vi assim, morna como a minha poesia.
Acariciei tua boca e me balbuciaram palavras
Senti o meu ego crescer, quando disse que me amavas.
Despi a tua pele, e com a língua quente, aqueci seu umbigo
E num contorcer de danças, brilhastes num tempo.
Onde o mundo era só teu, meu, ainda era o desejo contido
De repousar em tua entranha, o prazer de ser o seu amigo.
Desci ainda mais os olhos, a passear pelo teu corpo a desposar a dança
Minha angustia era tanta, que nem tive coragem de prosseguir.
Embrulhei meu fogo em tuas vestis, embevecido do perfume que me deixava ainda mais louco para te possuir...
"...O QUE EU GOSTAVA EM VOCÊ:
Gostava das marcas no teu corpo
sem sabor de cicatrizes
Pareciam tatuagens do seu interior aventureiro...
Do teu jeito impulsivo
Tinha personalidade e era a tua verdade primeira...
Daquele minuto que seguia o teu impulso deixando um gosto de pausa entre dois semi-tons...
Do teu raciocínio lento e perspicaz,
cuja operação sinuosa,
preparava o clímax dos teus finais...
Da tua expressão de menino assustado,
da humildade das tuas constatações
e da aridez das tuas certezas...
Da tua paixão pela minha poesia
e da minha impotência diante da tua emoção...
Das verdades que me escancarava
e até das tuas dúvidas que me davam um tédio triste...
Do teu contínuo estar atento,
embora me desgastasse, às vezes,
a voracidade do teu querer...
Gostava do teu olhar maluco
que desmontava a minha cara séria
E amava a tua imprevisibilidade...
Ela era inteiramente coerente com você,
de quem gostei tudo e para sempre..."
Teu corpo tem o cheiro do meu, quando a gente dorme.
Os teus olhos são da cor dos meus pensamentos e eu pintei os meus, só pra serem da tua cor preferida.
Você rouba todas as minhas frases enquanto eu roubo você inteiro.
Você trapaceia, eu percebo.
Eu invento qualquer motivo pra te ver, te sentir, te respirar. Você me abraça e pergunta quem me criou assim… Mas, na real, foi você quem nasceu pra me mimar.
Eu te dou um tapa na testa, você finge que luta de verdade comigo até eu achar que tô ganhando, mas a gente já sabe que eu sempre perco, no final.
Perco os sentidos, os pudores, os medos. Me perco em você.
Eu quero brigar pra você me calar com um beijo, quero gritar pros teus braços me segurarem forte. Eu quero lançar meu corpo pra fora da sacada, só pra ver os teus olhos abrirem incrédulos e me dizerem pra não brincar assim.
Mais tarde a gente liga a TV, assiste alguma coisa sangrenta e come pipoca com manteiga.
Bebendo do mesmo copo, sempre.
Corpo colado no corpo presente.
E aí você já sabe o que eu quero, e como eu te espero, pronta. Já sabe onde, como, quanto e… É.
A gente é aquela história de filme, aproveitando um dia de cada vez do nosso “felizes pra sempre”. A gente é aquela música linda que você queria ter feito pra mim e o poema que eu deveria ter escrito pra você.
A gente tem aquele ar de “dois contra o mundo” e no fim, qual a graça do que é fácil?
É que eu passaria por cima de qualquer coisa pra ver o teu olhar, que é o mesmo da primeira vez que nos vimos, de novo.
Daí você pode me fazer alguma coisa pra comer e eu faço a cama com o cobertor mais caído pro teu lado, pra não te deixar sem ele quando você me empurrar, com aquela desculpa linda de “tô indo ficar perto de você”.
E eu vou sonhar os teus sonhos.
E você vai me prender nos teus olhos-meio-abertos.
E eu vou te soltar no meu coração-meio-fechado.
E a gente vai viver assim, até amanhã.
E depois.
E depois.
E depois… Até eu ir pro céu e ficar te esperando por lá.
Daí a gente faz tudo de novo, só que dessa vez - literalmente - nas nuvens.
“Vem cá e me abraça. Só me abraça, porque isso é tudo o que preciso agora. Teu calor, teu corpo no meu de uma forma que me proteja. Preciso de um abraço exageradamente forte, que esmaga, sufoca, preciso sentir que você não quer e não vai me deixar partir nunca, mesmo que eu queira. Um abraço que mostre pra todos que eu te pertenço e que você não me empresta e nem me larga. É apenas isso que necessito agora, me sentir protegida, amada, me sentir tua.”
Roubei dos teus olhos o meu melhor poema, da tua voz minha canção favorita, do teu corpo meu verso mais perfeito. Desculpa se roubei você e te escondi dentro de mim.
A tua libido mexe com o meu prazer e teu corpo desatina o meu querer os teus beijos nem sei mais o que fazer e a tua boca é o pecado que me atiça a você;
Manuseia-me assim como quiser, me saboreia com o carinho no que fizer e nunca deixe de pensar em me invadir, pois as tuas intenções são que me fazem sorrir;
Deixe-me ser o teu amor, fluindo por teu corpo feito a água do banho que desliza por cada detalhe as margens de um amor sincero;
Deixe-me ser o teu pecado mais sentimental que desatine a sua razão, deixe-me ser seu e apenas seu;
Deixe-me cantarolar, te amar e tanto te cortejar ou até fluir o puro prazer para que possamos satisfazer o ego um do outro;
Deixe-me ser ou ter por querer e inflamar os teus sorrisos na esperança de viver, ter força e crer na felicidade que tanto ofereço a você;
Quando o frio do inverno invadir teu corpo não se confunda,consulte-se. Quem sabe os arrepios não são dos sentimentos,da emoção,do coração...Deixe-os aquecê-lo!
Queria-te abraçar,
As nossas mãos entrelaçar,
O teu corpo contra o meu,
E o meu olhar cruzar no teu.
Nunca esquecerei esse olhar,
E como me fazia sonhar,
A forma que me animava,
Quando deprimido estava.
Penso no teu sorriso,
Para mim, o paraíso,
Nunca mais o terei,
Mas jamais o esquecerei.
Tanto é o meu desejo,
De sentir o teu beijo,
Sonho com o teu carinho,
Mas acordo sempre sozinho.
Foste tanto para mim,
Um amor quase sem fim,
Mas tanto te desiludi,
Que por fim te perdi!
Não me perdoe por olhar maliciosamente para teu corpo que tentadoramente me desatina fazendo-me perder todas as estribeiras;
Solte seu corpo e solte seus sorrisos! Que seja por alegria ou que seja por amor ousado, atrevido, mas que não seja por acaso;
Permita-se, se aceite por que o tempo não espera e os sonhos se perdem pelos anseios;
No teu corpo dourado irei me deleitar,
Nas curvas do teu corpo irei me deliciar
E nas entranhas da tua boca irei me firmar.
E eu amo o cheiro do meu amado, ouvir sua voz me chamando, sentir teu corpo se aproximando.
A 13 anos, Sérgio e eu lutamos por esse casamento, com todas as forças, sob o olhar atento e terno de Matheus e Yasmim.
Que venha mais 13 anos, mais 26. Quem sabe 56?
Se a saudade fosse como o vendo.
mudaria minha direção.
Bateria a tua porta,
tocaria teu corpo,
penetraria te pela respiração.
EU GRITO DESEJO
Teu corpo é maravilhosamente bem desenhado. Não sei por qual motivo se desfizestes de teus laços. É só o teu lado mais feminino que entende porque passo as noites e madrugadas escutando Jazz. Talvez e só talvez, decifrando na melodia o meu real desejo. Sujando as paredes brancas do meu quarto, com a perversão do estar com o real você, que não é tu, mas, um de nós. Movendo-se em mundos pequenos. Paralelos, eu não posso vê. Um embaço de fumaça e poeira se foi dançando, fazendo movimentos cadenciados como a melodia doce e amarga que senti um dia ao te experimentar profundamente.
Você não é e nunca será as roupas que cobrem teu corpo! Elas tem como obrigação a monótona ação de cobrir corpos, você tem duas ou até mais escolhas para fazer da sua vida algo mais que monotonia!
Que química essa
Que age em teu corpo.
Será teu corpo
ou tuas tormentas?
Teus pensamentos que não te largam...
Estás ideias que que surgem da luz,
Das cavidades nas entranhas
cefálicas!
Ataca tua imagem
De boa pessoa!
Do tipo que masca o tempo
com calma.
Que tem sono normal.
Que dorme atoa!
Dar-te a imagem
Mutua dos tempos.
É dia é noite!
Mais noite que dia!
Tão dócil
Notívaga sombria.
Aula com Lilian
Olhar de perdição.
É no teu corpo que eu me acho.
Nos teus cabelos eu me perco
e por teus brincos é que sou salvo.
O ouro descoberto em teus fios
nem mesmo pode
com o brilho dos teus olhos.
Foss’eu preencher este vazio
seria eterno esta viagem,
nesta aula em que te exploro.
És tão em mim presente
que no sonho parece ser verdade
e na verdade - que nem mesmo sonho- pura ilusão.
Pobre desse amor inventado,
pobre é o inventor coração.
Sei contar todos seus passos
quando te projetam a flutuar,
caminhando num florido espaço.
Via crucis da sala, sombrio lugar.
Percebi, já bem de longe,
teu pescoço como pedra à beira-mar
superficie segura
plataforma de bela forma,
bela forma do teu oceano,
oceano do mar de amar.
É como areia de uma praia
a base dessa escultura.
Tu és, oh moderna obra-prima
a arte que em mim perdura.
Só que,
por não mais te vê,
perdi a inspiração.
Perdendo a inspiradora,
perdi a poesia.
E ao perder a poesia
o ponto é solidão.
