Sereno
Pobre de mim que tanto perdi para aprender ser sereno e forte nas dificuldades da vida...
Pobre de mim quando não tenho as devidas certezas ou as escolhas certas do meu próprio caminho...
Pobre de mim que ando as cegas sem carinho e sem nada saber, sou velho... tão jovem, não sei pra onde vou;
Quero um amor sereno como a água, mas ardente como fogo, quero um amor seguro como a terra firme e suave como a brisa que toca meu rosto. Quero um amor descomplicado, entregue, romântico e acima de tudo verdadeiro.
Com um sorriso tão triste e olhar tão sereno, tão profundo, dizia:
“Não sei se ELE estará lá! Não sei se ele estará comigo de corpo, de alma ou de coração.
Só sei que eu o queria por completo! Das qualidades aos defeitos. E não apenas lembranças de um tempo que não chegou e talvez, nem vai chegar...”
O silêncio reflete meu amor.
É calmo, sereno e gritante.
Cala o tolo, fala ao sábio e ao amante.
Dizem que é errado, pois não sabem o que é amar. Protestam e julgam mais não querem aceitar.
Meu amor é livre, não prende, não mata. Aquece o corpo e abraça a alma. Liberta os meus, os teus e eu.
Acorda amigo, o CRIME é teu!
Saudades de você, das tuas risadas, do teu jeito sereno, dos teus comentários, das tuas imitações, de parar para conversar e tomar um café quente e matar a saudade, de te dar um grande abraço
Mensagem da amiga Ana Lúcia em 25/07/2012
Seja como um passaro,de voo sereno e somente seu...leve em suas asas o amor...o amor que vem de Deus.
Destribua entre as pessoas o dom que tens em si...para que o mundo saiba,que o amor prevalece...amor eterno sem fim.
Não tenho vergonha de gritar para o mundo que lhe tenho um sentimento único e sereno que vive entrelaçado com a plenitude... A definição a esse sentimento é: “Amor”;
Quem nasceu mesmo moreno, moreno de vocação gosta de mar e sereno, de estrela e de violão. Pode até gostar de alguém Mas nunca deixa a letra de uma canção! É com este lindo instrumento que minha face se deslumbra num ar de sorriso aberto e o bater do coração! Moreno, moreno amigo canta mais uma canção, faz pulsar de alegria este velho ou jovem coração!
Poema de Cecília Meirelles com uma pequena adaptação de Britez.
Você chegou a mim tão devagar, calmo, sereno. "Para que a pressa?" você me disse. E me entreguei vagarosamente ao teu amor. Eu era agitada e você me acalmou, eu era triste e você me alegrou, inconsolável e você me consolou, amarga e me adoçou! Era tantas coisas, você me mudou!
O TEMPO (Soneto)
Um dia, uma noite, uma era... eis o tempo!
Correndo qual rio caudaloso e sereno,
Fazendo curvas e enfrentando o terreno...
Não importa se haja chuva, sol, ou vento.
Envelhecendo faces e criando rugas,
Fazendo silhuetas preocupantes na mente egoísta...
Trazendo depressão, já não são mudas!
São árvores feitas no caminho que dista.
E com ele o pensamento voa e muda,
qual sonho entre uma e outra dormida
Como se à face a realidade desnuda!
E sibila na alma...ela, uma ré tolhida,
Revelando quem somos e de nada ajuda,
Deitar-se ao colo e esperar acolhida.
Uma nau sem mar
No seu olhar calmo e sereno de antigamente, não encontrei meu mar e nenhuma praia aonde eu pudesse repousar meu “eu”. Encontrei apenas algumas interrogações fugindo de todas as respostas que eu poderia Ter.
Foi como ver em uma manhã a ressaca, a fuga para outra encosta e a sensação de algo esparramando, descansando em si mesmo.
Pela primeira vez parei para pensar e fiquei perdida dentro do meu vazio, dentro do meu próprio porto sem nenhuma sinalização.
Não voltaremos atrás. Eu sei que não voltaremos, nem para recolher as mágoas, nem para recolher os aplausos. Guardaremos dentro de nós esse silêncio gritante, explodindo dentro de nós. Eclodindo dentro do nosso ser que já não é. Deixou de ser quando se fragmentou, e os pedaços espalhados não se fizeram formas novamente. São lâminas, areias dentro do nosso mar, desse mar vazio sem nenhuma nau, sem nenhum anjo esperando a embarcação. Acabaram os sonhos e tudo se fez real.
E, no entanto, olhando pelas frestas de nosso interior eu vi um menino correndo em direção às ondas imaginárias, eu vi um menino brincando de “gente grande”, guardando dentro de si um medo danado dessa vida tão dura, muitas vezes impiedosa. O que esse menino não aprendeu (porque teve medo), foi a fantasticidade que é desafiar a vida com todas as quedas, com seu tempo imperativo. E como é gostoso tirar da vida o néctar, o doce, o essencial, mesmo quando ela insiste em nos dar o amargo.
Foi isso que vi em seus olhos e compreendi que não era calmaria, e sim olhos inertes. E foi por isso que o mar foi embora, sem nau, sem anjo, sem nada para deixar de rastro, de simples lembranças.
Também estou indo. Deixarei as marcas digitais de uma sombra se movendo ao tique-taque do relógio. Deixarei meus fragmentos de sonhos espalhados nesse chão frio. Talvez um dia os absorvam ou triture-os até o fim. Tudo isso são marcas de um passado que ainda dói muito percorrer.
Mas estou indo. A minha nau parte amanhã, sem os seus olhos, sem o seu mar.
Haverá de soprar ventos leves, ventos fortes, que certamente nos levará a navegar em outro tempo.
Joga ao vento tua voz, no silencio de minha eterna solidão, onde o sereno da noite trás o frio e a falta de você, entre os cheiros que enfeitiçam meu corpo ao teu, a certeza do nosso amor.
" Viver
para ser bem sereno
desde pequeno
ouvi falar no fim do mundo
um absurdo!
ele nunca acabou
foram tantas oportunidades
cheias de maldades
e suportou
agora veja você
estão a dizer
que tudo findará
será?
não creio na morte
por sorte
por todos os lados vejo vida
a fé e o desejo de continuar
que assim seja, vida nova
renascer
a cada um
uma feliz páscoa
em um novo amanhecer...
Sou um complexo labirinto encantador, frustrante, dominante e sereno
que guarda os seus mistérios infindáveis,
e os desejos secretos de quem queira entrar.
Entrar não é fácil, muito menos sair
Encontra-se muitas portas, mas só uma chama-se destino.
Não se pode apenas percorrer com medo do inesperado
ou ainda com confiança demais, e alguma indiferença aos detalhes do caminho
nem andar depressa, nem andar muito devagar
Muito mais do que isso, é preciso velejar
respeitando o ritmo do vento ou às vezes lutando contra ele...
Decifrando 7 mares ou simplesmente pairando em águas calmas...
Em todas as incertezas e variáveis existentes
a única certeza é de que a porta de entrada é a mais ímproba de encontrar
E encontrando, deixarei adentrar-se
E adentrando-se, será guiado
Ora por você mesmo, ora por mim
E ora pelo próprio destino, e pelo que se não pode explicar
Aliás, explicar é o que menos se pode
E não entendendo, achará o entendimento
E agindo pelo coração, encontrará a razão
E agindo pela razão, nada encontrará
O que parece ser nem sempre é
As verdades dos homens e do mundo
neste mundo meu, nada valem
nada significam
mas tudo neste mundo meu, tem significado
E tendo significado, então fazem parte dele.
O que será encontrado depois da porta certa
caberá a uma única alma desfrutar.
Não é fácil ser um labirinto
não há escolha, há infinitos óbices
mas sendo ele, não se quer ser mais nada
Pois se é guardiã de algo a ser protegido a sete chaves
E, se há algo que merece ser protegido de tal forma
É porque é um raro e delicado tesouro
imperceptível aos olhos de todos, e até mesmo banal,
diria que inacessível, incompreensível a quem não cabe ver ou sentir
à espera de ser encontrado por outro erário e gracioso tesouro,
ah, outro único e singular guardião.
O fim é o sereno de uma noite calada e abandonada; É o ontem que se torna o presente em um imaginário saudosista;
O fim são enamorados que perde o seu amor e que guarda na profundeza de seus corações.
O fim é também o amanhecer, onde as flores desabrocham e exalam um velho perfume conhecido;
São aves douradas que ganham o céu ensolarado sem saber onde chegar mas que voam, voam e voam.
me canso dias e dias,
e no sereno da noite,
o sol vem logo cedo clarear,
o que era escuro, frio, feito açoite.
Mas tudo é vazio,
sem você,
cadê ao menos o amor vadio,
que enlouqueceu e logo esqueceu.
Não sento ao lado da fidelidade
pois nada é de verdade
e escorre pelas idades
e nada nasceu.
Não sou e nem fui,
não ando e nem cheguei,
tudo é um nada que flui,
até o sombrio desejei,
algo desprezado ao léu morreu.
O jeito correto de lidar com as adversidades da vida é manter seu pensamento sereno e a disciplina a cima de tudo em suas ações, afinal é sua decisão, certa ou errada, que prevalecerá no final!
