Ser Capaz de ser Feliz

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Ostentação é o ato ou efeito de ostentar, quer dizer “apresentar” ou “mostrar” num sentido exibicionista, estando ligado ao orgulho, à presunção ou simplesmente à vaidade. É o ato de alguém que exibe as suas "riquezas" ou as suas próprias "qualidades", sublinhando a importância de algo que tem, que fez ou que é. Em boa parte dos casos acontece para retirar o foco de atrativos inexistentes.

Ostentação é uma palavra que tem origem no termo em latim ostentatio, que significa exibição vã ou inútil. Uma pessoa que recorre à ostentação é muitas vezes conhecida como afetada ou fútil.

Quem tenta ostentar com bens e atitudes que financeiramente não pode manter, acaba se tornando escravo da sua própria futilidade.

"Me afastei da janela e tudo o que vi então foi a chuva caindo pelas vidraças, que mais pareciam prata derretida."

Não toque a alma
Se não quiser morar em meu pensamento
Nem pegue minha mão
Caso queira ir por um atalho
Sou assim
Cheio de verdades
Ou é tudo
Ou infinitas saudades.

O poder do universo está dentro de mim.

Ajudar ao próximo é a justiça do homem em sociedade, mas virar as costas é uma vingança selvagem.

O Teatro é um templo, onde o palco é o altar e o ator é o sacerdote; e a Arte é reverenciada através do aplauso dos fiéis espectadores.

Um dia eu precisei amar minha dor. Era o único jeito que tinha de continuar vivendo. Ou aprendia, ou morreria com ela. Resolvi aprender. Desde então, minha dor é minha companheira, minha mestra, minha parceira. Deixou de ser minha inimiga no momento em que eu a olhei nos olhos e aceitei conhecê-la com mais propriedade. Quis entrar nos mistérios de seus mecanismos com o intuito de poder
administrar melhor as suas consequências.
Eu não a busco, mas, quando chega, abro as portas para que não force as
janelas. Deixo que entre, ofereço-lhe um café, olho nos seus olhos para que cesse o medo e depois me empenho em deixar que fique o tempo necessário, até que se dissolva por si só, pela força do tempo.

Uma carta sem segredos

Tenho diante de mim o pulsar sereno de convicções adquiridas. Pudera eu comunicá-las com a mesma serenidade com que pulsam.
Sinto-me no direito de poder dizer. Tens o direito de não considerá-las.
Acredito que viver o conflito consiste em ter nas mãos metade da mudança. Eu sei que mudança de comportamento não se quantifica, mas percebe-se pelo instaurar sereno da paz em nós. É isso que queremos, é isso o que buscamos.
O que importa não fugir, e assumir o autoconhecimento como investimento necessário, afinal tu serás o companheiro que terás de aturar a vida toda. O que és, o que podes, o que não podes e o que deves serão a pauta na qual a vida se inscreverá. Os sonhos e as realidades deverão ser desvendados e, aos poucos, terás de possuir a síntese das duas instâncias. Sonhar sempre, mas o sonho possível, aquele que se percebe brotar da realidade, existencial pousada sobre as mãos.
O que tens hoje nas mãos? O que te é possível? Certamente é o que precisas para a luta que hoje tens de travar. Penso que a ansiedade que existe em ti tem sua raiz no discurso da falta. Buscas o preenchimento de um mundo de ausências que se estabeleceu ao longo de tua vida. Por vezes são ausências rasas, facilmente preenchidas. Uma canção, um encontro com os amigos, mas por vezes elasse configuram e assumem forma de abismo e, nesse momento, não há metáfora alguma que as possa preencher. Aí nasce a saturação. Nada basta, nada explica, nada fala e nada o satisfaz.
Acredito muito no que podes, mas também acredito no que não podes. Uma realidade não anula a outra; apenas traça o perfil de tua verdade, mostra o que és.
Sei o quanto te custa conviver com isso, afinal viveste muito tempo sob o peso da exigência e da cruel comparação aos outros. E por mais verdadeiro que seja o amor que te dedicaram, no fundo, lá onde pulsa a tua solidão ônica, esse amor nunca bastou. Daí nasce a falta, a ausência e a necessidade do discurso metafórico que tanto utilizas.
Metáfora é o requinte com que vestimos a realidade. Ela é o disfarce do real, mostrado, expulso, mas sem revelar. É a luta para que o simples seja maquiado e não seja revelado em seu despojamento. Com a metáfora, nós tentamos nos livrar do desconserto da nudez.
Não há nenhum problema em revestir a vida de metáforas. São elas que nos salvam da mesmice, que dão cor aos nossos dias. Sem elas, a realidade nos esmagaria com seus fardos. Mas há que se cuidar de um detalhe. Não é justo tornar a vida uma metáfora.
Por isso, não temas o momento do despojamento. Compreenderás, com ele, que a vida é só o que temos. Só ela realmente importa. Mesmo porque sem ela nada será possível. Todos os outros desdobramentos se darão se a vida ainda estiver em nós. Crava os olhos na tua pequenez e descubra o quanto ela é grandiosa. És muito mesmo no pouco. O espírito de onipotência não nos faz melhores, apenas mais pesados. Ele nos conduz a um capo de possibilidades e depois nos abandona!
Identificas-te com o “menino abandonado” e por isso pedes o amor de domínio. Inconscientemente te entregas ao domínio dos afetos. Tens necessidade do aconchego e da segurança de outra vontade. Não precisa ser assim. Resguardar a liberdade, ainda que amarrado pelo amor, é um direito a que nunca podemos renunciar.
Aqui mora o conflito do amor possessivo. As pessoas nos tratam de acordo com o que autorizamos. Se inconscientemente pedes o domínio, ele se dará. Mas sei que estás incomodado com as amarras afetivas em que te encontras. Vives o fastio da dependência. Que bom. A saturação pode ser a porta por onde nos chegam grandes mudanças. A crise sempre resguarda a possibilidade de uma grande conquista. O caminho da mudança está diante de ti. Terás primeiramente de proclamar tua liberdade, para que alguém te ame sem te aprisionar.
Essa proclamação não é grito que se aprende da noite para o dia, mas cedo ou tarde terá de começar. Não poderás fugira vida toda. É uma questão de sobrevivência. Aquilo de que foges hoje, amanhã terás de temer ainda mais. Quanto mais adiares a luta, tanto mais frágil te sentirás!

A comunhão que o coração de Deus nos inspira torna-nos participantes de outras histórias. Não estamos sós. Em algum lugar, um coração sofre semelhante angústia. E busca e deseja o aprimoramento do modo de ser e estar no mundo.
Sei que queres o aprimoramento do teu ser. Primeiros passos já foram dados. Hoje és mais livre do que foste ontem, afinal o querer é a primeira configuração do realizar. Ele é essência do ato de ser livre, e por meio dele nos inserimos na dinâmica da vida. Quem não alimenta o seu querer, mesmo que ainda respire, pode se considerar morto.
Mais vivo do que nunca vou ficando por aqui. Desculpe-me ter invadido a tua casa. Não sei se cheguei em boa hora!
Desconsidera tudo o que julgar desnecessário. Falar sozinho é sempre um risco, afinal as intervenções alteram e purificam os pontos de vista e as compreensões.
Tens agora em tuas mãos um discurso ou uma pregação – como diria um outro amigo meu –, mas eu te asseguro que é um prosear bem-intencionado, fruto de um coração irmão que no silêncio da prece luta contigo!

Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

O amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar a glória eterna.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Popular é o ruim gostoso.

O discernimento estético é parte integrante da cultura espiritual. A música, as artes plásticas, o cinema e o teatro são armas letais usadas na desumanização das massas, e isto menos pelo conteúdo propagandístico explícito (uma exceção) do que pelo simples fato de dissolverem o senso estético das multidões pela exposição repetida ao feio e disforme apresentado como normal.

As vezes eu penso que os meus melhores amigos sao os livros, pois quando voce esta sozinho, eles sempre teram historias pra te animar.

Mesmo com toda libertação feminina essa grande "paciência" que nos caracteriza não deve nunca acabar. É uma riqueza de infinitos alcances que aumenta os poderes de paz do Universo.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. Balanço Final. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1982

As almas quando se amam nem a morte as intimida, regressam a berço novo,e encontram-se noutra vida.

Não sou demais, pois tudo que é demais sobra. Sou apenas o suficiente, o suficiente para nunca se esquecer que pela sua vida um dia já passei.

A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

Barão de Itararé

Nota: Extraído de "Máximas e Mínimas do Barão de Itararé", Distribuidora Record de Serviços de Imprensa

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Uns dizem que casam por inclinação e por amor, isto é, casam porque não tem motivos, e por isso são obrigados a inventar este pretexto.

A alma modela a face, como o sopro do antigo oleiro modelava o vaso fino.

Eça de Queirós
A Correspondência de Fradique Mendes

Quantos anos você tem? 15, 20, 30 ou tá vivendo de gorgeta? Sim, porque depois dos 50, é gorgeta. Neste mundo poluído, conturbado, Passar dos 50 é fazer 13 pontos... Quantos anos você tem? Você tem idade para saber o que é certo Ou você só tem idade para viver o que é errado? Quantos anos você tem? Você tem idade para tomar vergonha Ou a vergonha se consumiu na sua sociedade de consumo? Quantos anos você tem? Você tem idade para enfrentar, assumir e realizar Ou você só tem idade para entrar na onda? Você é um rato ou um homem? Você prefere queijo ou amor? Você está na ratoeira da massificação Ou está no vento livre do seu arbítrio? Quantos anos você tem? Você sabe que não existe presente? Que o "que" desta linha já é passado E o futuro é o "que" que não escrevi? Quantos anos você tem? Você sabe que o presente não é deste mundo, O presente é a eternidade vivida. Quantos anos você tem? 15, 20, 30 ou está vivendo de gorjeta? O que é que você já fez? Atravessou cego na rua? Deu esmola? Pô, isso qualquer escoteiro faz!... Quantos anos você tem de GENTE? Você já despertou como GENTE? Você já andou como GENTE? Ou até agora foi um instrumento de repetição? Você sabe o seu papel no mundo, Ou é um espermatozóide crescido, Na eterna espera de um óvulo? Quem é você? Quantos anos você tem? Olha, só a sua consciência pode responder isso! Hoje, eu sei quem eu sou, Sei minha idade, Mas já fui um autômano como você, Felizmente, me encontrei, Me encontrei, no vento livre do meu arbítrio!

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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