Sentir a Natureza
O sentimento mais puro é aquele que temos quando não cabe no peito. Chega a doer. Seja pela intensidade ou pela ausência, mas dói. Essa pureza chega a ser um sentimento doentio de alguém que não sabe controlar, os que mais sentem são os que mais sofrem, mas são os que mais amam.
O sentir
Sinto, sinto tanto
Sinto o mundo
Sinto você me observando
Sinto as tristezas e decepções
Mas sinto também o amor que inunda corações
Sinto crescer dentro de mim
Aquilo que jamais foi dito
Sinto o pesar do sentir,
Sinto as vezes até o que não sei sentir,
Sinto pena de quem não sabe sentir.
Sinto sem querer pensar no que sinto,
Sinto pensando em coisas sem sentido.
Porque sinto, apenas sinto!
Pode doer ou alegrar
A vulnerabilidade, esta naquele que se abre a sensações dispersas.
Te ver é essa coisa louca de esquecer quem sou... É este olhá que de mim se vai sem rumo ao olhar está paisagem linda que veio fazer morada no meu peito. É percorrer toda esta loucura linda que é você com um milhão de palavras entaladas na garganta. É este coração que corre feito menino que se perdeu dos pais num shopping lotado. É saber que tudo é vazio em seus olhos e profundo nos meus como no mar. Mas eu não me importo com isso. Eu vou morrer um dia mesmo, mas pelo menos eu sentir.
Você pode voar, "pneumaplanar"
Cortando as ondas invisíveis do ar.
Você pode sentir, "cardiotocar"
Tocando em seu peito, o prazer de amar.
DEIXA EU DIZER QUE TE AMO
Certa vez, Karl Menninger disse que o amor cura as pessoas. Tanto as que o recebem quanto as que o dão. No fim, ele tinha – e continua tendo - toda a razão do mundo.
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E a beleza de sermos humanos não está necessariamente na profundidade daquilo que raciocinamos sobre as coisas que estão passando diante dos nossos olhos. E sim nessa brilhante capacidade de sentirmos algo, já que hoje as pessoas quase não sentem coisa alguma, de tanto que perdem tempo buscando explicação para tudo.
Vivemos num ritmo de vida tão acelerado, que por tabela acabamos bloqueando grande parte dos estímulos que a vida nos entrega, por temermos o possível encontro com a dor que não nos prepararam para sentirmos.
Somos instruídos desde pequenos, a buscarmos a felicidade a qualquer custo, enquanto de forma incansável, tentamos neutralizar toda e qualquer chance de sermos atingidos pelo que – e por quem – vem de fora.
O que não reparamos a tempo é que aqueles que afetam a nossa vida, também podem trazer algo de bom.
Mas quando finalmente acreditamos que desenvolvemos a capacidade de reconhecermos a felicidade, já estamos por demais sob o efeito anestesiante da insensibilidade. E então, os tantos encantos (e prazeres) de estarmos vivos, passam diante dos nossos olhos como se fossem coisas normais.
Outro dia eu vi um beija flor voando no quintal da minha casa, e me permitir aqueles bons segundos de contemplação foi suficiente para me fazer bem pelo resto do dia. Fazia tempo que eu não notava a grandiosidade das coisas simples. E aquilo foi demais.
E então eu lhe pergunto: Quando foi a última vez que você se impressionou com alguma coisa que fez bem? Quando foi a última vez que você sentiu seus pelos eriçados por algo que fez seu coração pulsar mais forte? Quando foi que você sentiu a chuva e não apenas se molhou? Quando foi que você se sentiu tão bem consigo mesmo(a) que reagiu como se a sua alma gritasse dentro da sua cabeça, que era preciso partilhar essa felicidade com mais alguém, pelo simples prazer de levar a alegria de viver, adiante?
E então, você partilha coisas boas? Ou você apenas aguarda que alguém lhe traga a tão sonhada felicidade, para que assim você leve pra dentro da mente a ideia de que as coisas estão seguindo bem?
Eu sempre me perguntei o porquê da minha vó (paterna) só se sentar para comer, depois que todos estivessem com a sua comida no prato. Hoje eu entendo que aquela era a sua forma discreta de dizer:
- Eu amo vocês. E me colocar em segundo plano, não me diminui em nada. Pelo contrário. É um prazer servi-los.
Aquele amor estava diante dos meus olhos, desde sempre. Mas eu só permiti que a minha humanidade me fizesse compreender o óbvio, quando eu decidi ir mais devagar. Quando optei por me abrir para a vida. E aquela foi a melhor decisão que eu já tomei.
Então, antes de se perguntar se alguém te ama de verdade, recomendo que você se pergunte se tem distribuído amor por onde passa. Que você permita que os outros amem, da forma como eles sabem amar, e não como você gostaria que fosse amado(a). Eu recomendo que você não se prenda ao clichê da frase pronta. Do roteiro preestabelecido. Que você crie seu próprio modelo de demonstração de amor e de reconhecimento de amor recebido. Que busque sentir as entrelinhas.
A beleza está em toda parte. Acredite. Então sinta-a. Permita que ela se manifeste. Que seja parte integrante dos seus dias.
A vida é muito mais do que esse piloto automático que deixamos ativado por tanto tempo. E faz um bem enorme quando finalmente deixamos de sobreviver, por sermos – finalmente - promovidos ao cargo de diretores do nosso sentir. E que sintamos muito.
Sinta a sua vida.
Toque no céu, arrume as estrelas, endireite a lua e se vista de elegância ao passear nos sonhos de alguém. Sorria numa timidez única, mas provocante. Fale ao se calar, olhe-se ao sentir, enamore-se e me transforme! Você tem o peso das flores e a leveza do mar. Você tem a doçura no sal e o fel de néctar. Ande com cuidado no amor que despertou, porque você desfila em mim.
Nostalgia é uma sensação que deve ser degustada da maneira correta.
Pode-se comer fria ou quente,
mas sempre com emoção.
Não sente o corpo,
Perdeu os sentidos.
Incapaz de desvencilhar-se da proposta da própria mente,
Está fora de si!
Que o tempo não se esqueça de que as horas são minhas e quem faz os minutos valerem a pena sou eu. Ele apenas passa, mas sou eu quem decide se é vendaval que destrói ou brisa fresca que edifica e me faz sentir cada vez mais viva.
Não sei se digo 24/06/2015
Não sei se digo
Tudo quanto eu sinto,
Ou se simplesmente mendigo,
Por dizer, tudo o quanto eu penso.
“Novos tempos, novos ventos”
Novas luzes, novas ideias,
Quis a vida me encostar nos cantos
Por isso sobrevivo-me das doces lágrimas.
Não foi por ter me calado
Ou por sentir o que eu não podia dizer,
Foi por dizer o que sinto e ter guardado
As minhas doces palavras nestes poemas.
Haaa! Se eu pudesse revelar
Se os centavos me bastassem para poder editar,
A alma de Nelson Bandela, descansaria em paz
E as palavras de Alda culminariam, eu sou capaz.
“Há tempo para tudo. “
Sim! Só não há um tempo para o tempo,
Por tanto esperar fiquei mudo
Então, eu não posso dizer, eu vou escrever.
Autor: Ezeqeuiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
"A verdade é que crescemos com essa ilusão social que para ser feliz é necessário ter alguém. Não somos educados para "o amor próprio" essa é uma busca individual."
Refletir faz nos sentir vivos, e aptos a mudanças, temos que optar por algo, ou continuar a escorregar nos limos que criamos em nossa própria vida.
É preciso ser honesto para reconhecer que existe saudades. Ser verdadeiro para confirmar que faz falta. Mas, acima de tudo é necessário ser inteligente para saber que certas pessoas é melhor sentir saudades do que se ter por perto...
Se eu tivesse que escolher entre não enxergar ou não ouvir, eu preferiria ser cego. Já imaginou acordar e não poder escutar aquela música? E de que adianta poder ver se o que vale mesmo é sentir?
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