Sentimentos Presos numa Ilha
Coleciono mergulhos
e histórias de pescador
na Ilha Mata Fome
para chamar o teu amor.
Nas águas calmas dali
quero contigo mergulhar
enquanto nós dois não
vemos o tempo passar.
Quando tiver como sair
e voltar de caiaque,
o Sol contigo aplaudir.
Planos românticos muito
além de apenas um dia
para dar o toque de poesia.
Coração é ave em rumo
à Ilha do Xavier,
é de mergulho profundo,
acredite, se puder.
Na beirinha da praia
é atenta para que
ninguém jamais distraia
para quando vier.
Não teme ser quem é:
um santuário oculto
na viração do mundo.
É além do o Atlântico Sul,
é a vida buscando festa
ignorando qualquer promessa.
Ilha do Campeche
Na Ilha do Campeche
durante a travessia
surpreender o olhar
com encanto e alegria.
Desembarcar e deixar
que a beleza do lugar
em nós faça trilha até
inteiramente nos inundar.
Pedir para o mundo
o mundo parar e ali ficar,
no teu beijo morar.
Lado a lado dividindo
sonhos e nos sentindo
pela primeira vez completos.
ilha das Laranjeiras
Iguais aos da Mãe Natureza
sejam o relógio e a resiliência,
Espero que nunca se esqueça
da eficácia de ter paciência.
Ann
Cada um no seu caiaque
rumo a Ilha das Laranjeiras,
E com a água do mar
aprender o quê é se adaptar.
Vem comigo, vamos viajar!
Muitas coisas pelo caminho
o tempo todo pretendo mostrar.
Não quero que me agrade,
apenas sempre com calma fale,
sem se obrigar a concordar.
Sei de uns noivos que
não tiveram sorte na vida,
ali foi registrada
a memória numa ilha.
Na Ilha dos Noivos,
na tua companhia,
não serei surpreendida
e verei que o mundo gira.
Nenhuma superstição
nos pertence e só o quê
é de desígnio na imensidão.
Confio o nosso destino
ao Senhor do Universo
porque foi por Ele escrito.
Tudo depende da maré
seja até na Ilha Diamante,
e para isso é preciso ter fé
para jamais pensar dar ré.
Na vida entrar em guerra
tem se tornado regra,
ir contra as correntes
sempre é a minha régua.
Cantando como sereia recuso
mergulhos em piscinas vazias
por portar oceanos resolutos.
Porque fiz o voto particular
com a paz como rebeldia
para não alimentar a covardia.
Ilha dos Cardos
Há pausa até entre
as ondas do oceano,
Entre os humanos
nunca será diferente.
Ser flor simplesmente
na Ilha dos Cardos,
Um espírito que acende
como o gentil farolete.
Ter pacto com o Céu,
a Terra e o tempo,
com a tinta do sentimento.
Tornar-se carrilhão
no toque da ventania
e história pro seu coração.
Ir até a Ilha do Francês
navegar ao redor e ali parar,
na Ilha que um veterano
estrangeiro resolveu se abrigar.
Parar, respirar e apreciar
os peixes coloridos a nadar despreocupados pelo mar,
e imaginar o nosso flutuar.
Como quem desenha mapas
de navegação ando escrevendo
as rotas íntimas em silêncio.
E tenho certeza que tens feito
o mesmo com fina devoção,
sem dar voltas é meu o seu coração.
O tempo está mudando
e as ondas quebrando
nostálgicas e fortes
na Ilha das Pombas.
Na embarcação antiga
poemas geográficos
abertos e alcance
sem caleidoscópios.
Razões do dia e da noite
cumprem a missão
de ordenar o coração.
Uma busca para aportar,
colocar os pés no chão
e esperar a chuva passar.
A História da Ilha das Vinhas
fala sobre o essencial daquilo
que deveríamos conservar
para a vida se perpetuar.
Ela era uma ilha que era boa
para pescar e tinha quem
nela conseguia videiras plantar,
e hoje não se consegue continuar.
O quê é de vida deveria ser
de acordo comum para ir
para frente e sempre caminhar.
Espero que algum dia não seja
preciso nem mais poesia
para a importância de assim lembrar.
Passear de mãos dadas
na Ilha das Conchas,
Um beijo discreto debaixo
de uma sombra de uma árvore.
A cena está finamente
feita na imaginação,
Ando sorrindo e cantando
ainda sem aparente razão.
A intuição tem escrito
poemas de amor para mim,
é alguém vindo no destino.
Sem receio de ser chamada
de ultrapassada ainda persisto
em ser quem sonha acordada.
A verdejante Mata Atlântica
esplende na Ilha do Arvoredo,
O meu olhar não consegue
reter nenhum segredo.
De amar novamente deveria
te pelo menos algum receio,
Mas quando te conheci
o coração não quis recreio.
Sob a bênção dos gerivás
coloquei o meu desejo
de tê-lo comigo doce e ledo.
E tuas pistas e teu olhar fixo permitem deixar indícios
e liberam sem ocultar feitiços.
Ali um dia serviu para defender,
prender e também para curar,
é a Ilha de Anhatomirim que
tem muita história para contar.
Estou indo navegar para escapar
do veneno espargido de quem
não se contenta com o da própria
língua e expõe a todos a perigo.
Não preciso fazer nada porque
a existência de gente assim
para si próprios é inabalável castigo.
Tenho mais o quê fazer do que dar
holofote à quem não quer aprender
e só se gloria no mal para aparecer.
Diante de tudo o quê
se passa no mundo,
Sou como o solitário
da Ilha do Coral lá no fundo.
Das estações um coração
acendendo as emoções
como farol na escuridão
para quem vem e quem vai.
Porque acredito que se deve
falar o quê merece ser dito
por crer em um novo destino.
Se no final se é apenas
este o meu caminho aceito,
abraço e nele com afeto fico.
Amanhã pela manhã estarei
indo lá no ajuntamento de Araçá,
na Ilha de Araçatuba onde
a história intocada nos encontrará.
Filhos deste Atlântico Sul que
jamais ninguém da atenção
de amor conseguirá nos desviar
o nosso brio perpassa o mar.
Nas nossas veias correm o pó
das estrelas do Hemisfério Austral
e no coração vive o fundamental.
O inevitável não está distante
e está sendo preparado
pelo fogo do nosso romance.
Nas águas da memória os olhos
da mente leem ilha de Meiembipe,
Nas águas recentes é conhecida
por Ilha de Santa Catarina.
A história precisa ser contada
para que não seja apagada,
Vou deixando o Atlântico Sul
dando a direção até alcançar.
Com você e na vida eu sei onde
chegar sem precisar me exaltar,
nasci herdeira e conheço este mar.
As cartas e as regras sou eu
quem as dou e escrevo,
sei quem sou e o quê mereço.
Experimentar o abandono
e a sombra das árvores
da Ilha das Cabras no mar
sem nada para se importar.
Um minuto para respirar
e para pensar quando
a maré começar a mudar
para não me deixar levar.
Porque assim tem a vida
tem que ser e assim será
onde o quê é de juízo está.
Colocar cada um sem quer
agradar no seu devido lugar,
para a paz ser e a espalhar.
Pelos braços da Baía do Babitonga
sempre me deixo levar,
Até a Ilha das Claras vou navegar
para que sabe te encontrar.
Pelas correntezas deixo
tudo para trás porque
só quero para nós mesmo
o quê realmente importa.
Num tempo onde a diversão
é testar o outro o quê sufoca
busco ser a silenciosa rebelião.
Por saber que o tempo corre
rápido em todas as direções,
preservo as melhores emoções.
Balança a palmeira diante
do vento da esperança
na Ilha do Chico Pedro:
decidi amar sem medo.
Na Baía da Babitonga fica
e assim me deixo levar
como embarcação que
está próxima de chegar.
Conhecer bem por onde ir
e sei que sabe me encontrar
onde estou em pleno mar.
Não preciso muito fazer
para a nossa hora acontecer,
e com os olhos fechados viver.
Continuar entre os vários
tipos de Morte de cada dia
como a Ilha Deserta
da nossa Santa Catarina.
Independente da maré ser
o forte rochedo, a coragem,
a Ressurreição e o reinício
diante de todo o desafio.
Crer que o tempo jamais
será o seu inimigo,
e tenha fé no seu caminho.
Não importa se está sozinho,
o Sol do Universo sem você
perceber guia o seu destino.
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