Sentado a Beira do Caminho
Ruínas
Mesmo depois de tudo
Que tudo que restou foi nada
Sentado nessa calçada
Calado como um surdo e mudo
Eu amo
Destruíram minhas cidades
Afundaram meus navios
Rasgaram minhas vestes
Envenenaram meus rios
E ainda assim eu amo
Queimem o que sobrou então
Todos os meus vinhedos
Tirem os anéis dos meus dedos
Matem o meu cão
Executem seus planos
Cumpram suas metas
Destruam todos as poetas
Malditos seres humanos
Porque de um jeito ou de outro
Ferido, me arrastando.
Mesmo depois de morto
Vou continuar amando.
Vladimir Wingler
Muriqui 14/01/2003
certa noite eu caminhava por uma praça, e ao olhar pro lado vi em um banco um velho homem sentado.
ele usava roupas desbotadas e um chapéu preto.
ele estava curvado para frente e sua cabeça se inclinava igualmente.
curioso eu me aproximei e notei que ele chorava
então me aproximei e sentei ao seu lado, ambos não falamos nada pro um tempo até que euacabei por perguntar...
- por quê o senhor chora?
depois de alguns segundos em silêncio ele sem sair de sua posição me respondeu...
- eu amei a mesma mulher durante 50 anos confuso eu perguntei..
- e como um amor tão longo pode fazê-lo chorar?
ele com um meio sorrisso me respondeu
- eu a amei por 50 anos, pena que ela não sabe disso.
nesse instante minha gargante secou e minha voz sumiu
ficamos apenas parados naquele banco olhando fixamente para frente até que o homem quebrou o silêncio..
- rapaz, se você ama alguém, não importa o quanto impossível o mesmo pareça
não o guarde para si, exponha-o, declare-o e se preciso grite-o para o mundo.
eu fico aqui preso em um universo no qual vivo a imaginar como as coisas poderiam ter sido se eu tivesse tido coragem.
como a gente poderia ter sido feliz, como seriam nossos filhos.
eu lhe afirmo uma coisa com toda certeza filho.
pior que a dor de ser rejeitado, é a dor da incerteza de nunca ter tentado.
De Bobeira!
Na janela do tempo,
Vendo a vida passar,
Na rua a poeira,
Um senhor sentado em uma cadeira,
No muro um casal falando besteira,
E ao longe, você..., forasteira,
Alheia aos meus devaneios,
E eu...,
Simplesmente encantado,
Com o seu meneio,
E mesmo cheio de receio,
Desci correndo a escada,
Justamente onde,
A minha coragem acaba,
E da porta de madeira te vi partir,
Mas não antes de te ver virar,
E sorrir!
https://m.facebook.com/rascunhosescondidos
"TEM GENTE QUE PODERIA ESTAR SENTADO À MESA COM CRISTO...COM PLATÃO... COM GANDHI E COM TANTOS OUTROS E, AINDA ASSIM, PENSARIAM:
-NÃO PRECISO APRENDER!- OU AINDA:
" --TENHO SAIR DE PERTO DESSES CHATOS."
É janeiro em Angola...
Sentado em horário laboral em pausa de recreio, hora de deitar o espírito excitado do decorrer do dia, é hora de o acalmar...
Acalma-te tensão, deixa-te levar, reativa-te, deixa-te levantar...
Verifico ao longe desvanecendo uma corrente quilométrica sem fim separando o azulado profundo do azulado brilhante claro, o brilho reflexo do sol criando um manto de sonho... Sonhos claros, Sonhos de tamanha imensidão, um brilho penetrante que os próprios olhos oscilam e se ajoelham a sua grande amplitude...
São sonhos de um filho que a mãe natureza cria...
São sonhos e é janeiro em Angola... no dez + nove eu vejo o Azul profundo.
Sentado na calçada eu vejo tudo passando... Carros,pessoas, e as vezes me pergunto: Qual a probabilidade de encontrar meu amor nesse mundo? São tantas pessoas e tão diferentes, mas dizem que quando é amor logo a gente sente.
Cheguei a encontrar, ou pelo menos sentir uns 3 "amores", mas como?
Se só existe um na vida como diz os rumores.
E então um certo dia tirei a prova disso, quando você chegou eu me perguntei: Nossa, será que é isso? Foi como todos dizem, você chegou do nada, e foi como se eu tivesse visto você em meio a multidão ofuscada,
pela sua beleza ou pelo seu corpo? Não sei, mas quando vi você, até meu copo derrubei. Começamos a conversar e pensei que o sinal de que era amor já estava em mim,
até ver você sorrir e dizendo sim.
Nesse momento o coração parou por alguns segundos, não respirava, não falava , apenas me mostrava que dali em diante você era tudo oque eu mais precisava.
E como o amor veio a nos juntar, foi inevitável a união, como era também inevitável te olhar nos olhos e não sentir gratidão. Inevitável dizer que te amo todos os dias,
principalmente depois das brigas.
Inevitável mostrar o quanto admirava sua beleza, e toda vez que te descrevia pra alguém,
Sempre dizia que era uma princesa.
O amor é algo puro e lindo, que acredito não ser desse mundo, porque o amor é cumulativo e permanece forte enquanto vivo,
Porém chegamos ao "fim", as pessoas dizem que isso é ruim, eu digo que isso é apenas um "fim".
Mas acredito que mesmo no "fim", o amor existe sim.
O que é sentir a vontade de beijar ela enquanto beijo outras?
O que é querer sentir ela, enquanto sinto outras?
O que é querer ver o sorriso dela enquanto olho o de outra?
Não adianta, vou sempre procura-lá em todas as situações, desde sozinho no quarto até no meio das multidões,
E se isso não é amor.....Aaah então não sei o que é, mas oque mais quero na vida é te chamar de minha mulher.
Quem sabe um dia a vida nos junte novamente, e se isso acontecesse eu iria te segurar com unhas e dentes,
E te dizer todos os dias o quanto fez falta enquanto esteve ausente.
Mas se nos juntar de novo a vida não puder, todas as vezes que me perguntarem sobre amor, vou lembrar de você, minha eterna mulher !
Sou o Pedro, tenho 15 anos e sou negro! Esperei até os 11 anos sentado naquele balanço de pneu por alguém que olhasse em meus olhos e percebesse que eu era igual aquelas outras crianças sorridentes entrando no carro de sua nova família.
Quando me nasce alguma esperança, esta é inteiramente soterrada pelas estatísticas do CNA (Conselho Nacional de Adoção). 71% dos casais preferem uma criança de até 3 anos, 39% só aceitam se mesma for branca ou parda e 22% apenas as `arianas`.
Sim... meu `fator de proteção solar` me condenou a ser invisível, mesmo eu sendo tão escuro.
Semana que vem, na véspera do natal, faço 16! NEGRO! E ainda sem sobrenome, apenas Pedro! A criança `exposta` aquela do qual não se tem notícias dos pais, NEGRA!
Talvez eu não seja real, mas o `Pedro` existe! Negro... sem sobrenome... esperando alguém olhar nos olhos e ver seu espirito sorridente... na verdade, APENAS VÊ-LO!
Redoma particular!
Sentado em um banco,
Perdido em seus pensamentos,
Querendo apenas ser franco,
Com os seus sentimentos.
Pessoas passavam,
Falavam,
Gargalhavam,
E até gritavam.
Mas ele se mantinha parado,
Concentrado,
Imobilizado.
Numa redoma particular,
Esperando o tempo passar,
Mas ele não passou devagar,
Que azar.
Pois no meio de suas reflexões,
Ouviu o relógio despertar,
E quanto as suas conclusões...
A noite voltará a pensar.
Então agora...,
Só lhe resta levantar,
E voltar a trabalhar.
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Sentado ao sol pensando em você nos lindos campos floridos!! Os pensamentos vagam, em um sonho acordado com você!!
AMOR DE LITORAL
Linda noite, eu ali, sentado a espera do inesperado
Como um raio, me surge um sorriso envergonhado
Linda como o brilho de uma estrela se destacou
Em meio à multidão, eu só a enxergava, nada mais eu esperava.
Poucas palavras e uma troca sutil, “eu te quero” e ela sorriu
No dia seguinte, a expectativa de um novo ano se aproximava
Eu e ela, de mãos dadas, sorrisos largos, um conto de fadas
Paixão fervorosa, promessas de rosas nas manhãs de Domingo
Eu, um eterno sonhador, Ela a se despedir do poeta encantador
Amaram de tão perto que hoje de tão longe, se entregam a saudade.
Um amor, uma razão, um casal de solteiros perdidos na real ilusão.
Acaso?
Não existe acaso,
pra quem espera sentado.
Complicado?
Nada acontecerá,
se continuar acomodado.
Combinado?
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Hoje pela manhã vi um senhor, bem idoso, sentado em uma varanda, tomando sol.
No lugar, dele me coloquei.
Pensei. Senhor quando ficar bem velhinha permita que eu tenha uma varanda em que possa sentada, sentir o calor do sol e apreciar o verde das arvores bailar ao som do vento. Permita-me
Caminhar, nem que seja o suficiente para tomar banho e me trocar;
Encher meus pulmões de ar e se não puder dançar, ao menos cantar;
Ouvir o canto dos pássaros, o riso de uma criança e “mãe eu te amo”;
Dizer palavras doces e sentir o doce do mel;
Sorrir e gargalhar, até chorar;
Sentir o perfume da rosa, do café e do mar;
Rir de mim mesma e fazer os outros rirem;
Permita-me ser grata a ti, a todos e por tudo;
Permita-me sonhar e a cada dia enquanto acordar, amar.
Samira Kezh
13/08/2015
A estrela que mais brilhar
Sentado na varanda do meu casebre eu avistava as estrelas iluminando o céu negro enquanto fazia movimentos de vai e vem na cadeira de balanço. Recordava-me dos momentos em que Samuel era vivo e o quanto o mesmo reclamava das coisas. Eu ainda era capaz de ouvi-lo protestar da demora do almoço, da comida muito quente, das toalhas molhadas em cima da cama e de muitas outras coisinhas presentes na rotina de um casal - ele era cabeça dura, levou um tempo para admitir para si mesmo que nós éramos um casal. Samuel era teimoso e demorou muito para se aceitar como um gay, mesmo depois que estávamos juntos, ele vivia dizendo que não era um, mas que me amava mais do que qualquer outra mulher que já havia conhecido.
Os dizeres, da pequena cidade, o inibia e o deixava com receio. Algumas brasas de coragem queimavam em Samuel, todavia ele jamais falou, e jamais exporia sua sexualidade em público. Talvez também fosse para não perder sua pose de machão, porém acredito que ele agia daquela maneira por medo de que fôssemos apedrejados em praça pública. Após sete anos nos agarrando às escondidas nas madrugadas, em pastos distantes, em riachos e rios poucos frequentados, em celeiros e construções abandonados ou em qualquer outro lugar distante dos olhos de terceiros, decidimos morar afastados daquele povo.
Planejamos uma saída discreta. Samuel foi embora com sua prima que sabia do nosso caso. Fizemos a cidade acreditar que eles dois tinham partido para morarem juntos. Camila aproveitou para fugir com um fazendeiro pelo qual desejava. E Samuel partiu sozinho para uma área isolada de uma cidade distanciada, construiu uma humilde casa e, através de cartas, me chamou para viver junto a ele.
Apesar de gostar da minha simples cidade e amar a minha família decidi partir sem muito pensar. Amar está conectado ao processo de ceder e a abdicação de coisas que julgamos ser imprescindíveis em nossas vidas. Totalmente seguro, deixei tudo para trás. Eu dei a desculpa que estava farto daquele pequeno lugar. Era fato que ficaria exausto de lá com o tempo, Samuel estaria longe. E, sinceramente, pouco me importava o local onde eu estivesse contato que Samuel se fizesse presente ao meu lado.
Vivemos durante muito tempo juntos. Por mais que estivéssemos distantes de muitas coisas, a presença de um alimentava a sede e o prazer de continuar a viver e ser feliz do outro. Samuel foi o meu primeiro e único homem, mas eu não fui o primeiro, tampouco único homem da vida dele. Desde pequeno eu soube sobre mim, nunca precisei ter relações com uma mulher para ter a plena certeza de que era gay, assim como meu pai nunca precisou deitar com o homem para ter a convicção de que era hétero. Com Samuel foi diferente, ele ficou com muitas mulheres, era inseguro e fazia isso para manter a pose de heterossexual perante a sociedade. Os relacionamentos que Samuel tivera com mulheres não partiam da sua genuína e natural vontade, eles serviam apenas para esconder a sua sexualidade.
Samuel, apesar de todas as brigas e implicâncias, sempre estivera comigo em todas as situações que enfrentei. Éramos dois corpos conexos vigorosamente por meio dos nossos espíritos.
Samuel começou a ter problemas cardiovasculares e respiratórios, aos sessenta e nove anos, por conta dos poucos cigarros que fumava.
No seu terceiro enfarte, quando eu chorava em desespero com medo de perdê-lo, Samuel me disse que quando não estivesse mais presente neste mundo seria uma estrela, olharia por mim sempre que aparecesse e que caso eu quisesse também vê-lo bastaria eu olhar para aquela que mais brilhasse em todo o céu. A declaração fez com que minhas lágrimas se triplicassem e encharcassem o meu rosto. É difícil, para qualquer pessoa que cultiva o amor, perder aquele que mais se ama.
Imóvel naquela varanda desértica eu contemplava as constelações. De repente uma estrela reluziu mais que todas as outras, de modo notável. Parecia que ela estava a sorrir para mim. Respirei fundo, meus braços levantaram-se levemente em direção ao céu, meus dedos se abriram, como o brochar de uma rosa, ao tentarem alcançar a estrela, uma lágrima desceu do meu olho esquerdo e percorreu meu rosto até afundar-se na minha barba grisalha. Aquela foi a última noite que meu coração bateu.
Sentado na varanda da vida..
Acendo o cachimbo..fumo suave..
Em sua suavidade demonstra toda a reflexão..
Que surge de repente..
Não mais que de repente..
Quando a vida insiste em mostrar..
Tudo aquilo que passamos..
Nem sempre gostamos do quadro que enxergamos..
Deficiências e vícios escondidos..
No semblante de uma amor tranquilo..
Do sorriso da pessoa amada..
Que reflete dúvidas e histórias mal resolvidas..
Do coração de quem ama e imagina..
Imagina o amor perfeito..
A pessoa ideal para dividir a benção da vida..
Como imaginar o amor ideal em uma pessoa..
Se nem ao menos estamos próximos da nossa..
Própria perfeição, se por vezes queremos..
Receber do amor tudo aquilo que não damos..
E não damos,não porque não querermos mais simplesmente..
Por não possuirmos..
Por não compreendermos que a vida não dá...
Simplesmente reflete tudo aquilo que somos..
Tudo aquilo que aprendemos..
Da forma que amamos !
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