Sentado a Beira do Caminho

A hesitação nos permite descobrir coisas que se encontram à beira da estrada e que talvez sejam mais importantes que a via principal.

Que a fome não seja somente de pão,
que a sede não seja só de Coca-Cola:
a fome de livros, a sede de escola
contêm a semente da revolução.
Com Braulio Tavares, amigo e irmão,
esgrimo palavras no meu poetar,
que têm dois poderes: ferir e curar
e na noite escura são nossos faróis;
parecem centelhas, mas são arrebóis,
nos dez de galope na beira do mar.

Outro dia, deitado na rede, fiquei pensando na morte da bezerra. Mas acabei refletindo que isso é mesmo uma coisa "sem eira nem beira". Rs rs rs...

Um passo pode não ser muito, mas para quem esta na beira de um precipício pode significar vida ou morte.

Somos animais à beira da extinção. Não podemos sumir.

Queria um tempo só para mim, acordar sem despertador, sentar a beira-mar. E enquanto o sol me aquece, eu iria pensando no que realmente me fortalece

Que estranho estarmos discutindo um baile quando estamos à beira da guerra.

Confissão ao pé do ouvido no Leblon
"Como é difícil achar uma pessoa para conversar... Sem notar o tempo passar..
Um encontro a beira do mar...
Um brilho lindo no olhar... Fez meu coração se encantar"

AMOR À BEIRA MAR.
Márcio Souza.
Em noite romântica e iluminada,
Sob luzes de tochas e velas à beira mar,
À espera duas almas apaixonadas,
Para desejos e sonhos de amar.

Uma mesa que enfeita o cenário,
Com toalha branca e taças,
Dando um toque suave de santuário,
Para que esse desejo de amor se realize e faça.

E as cadeiras vazias,
Dispostas em cada lado,
Aguardam, com primazia,
O casal de amores apaixonado.

Em suaves toques de carinho,
Se declaram com paixão,
Aos beijos com o sabor do vinho,
Que transborda o coração.

Em abraços e com ternura,
Entrelaçam os corpos teus,
Fazem juras de amor á lua,
De que serás minha eu serei teu

Era tudo que se propunha,
De Amar e deixar-se amar,
Tendo mar e as estrelas como testemunhas,
De uma NOITE DE AMOR À BEIRA MAR.
Márcio Souza.

Agarrou os braços do nativo levou-o para há beira do mar escreveu sobre a areia deu-lhe de comer, mas a nossa linguagem se confundiu no silêncio com alguém que se deslumbrava apenas por existir e não por acreditar.

Estar com você é como estar na beira de um lindo mar e mesmo sabendo que não sei nadar e talvez até seja loucura nisso pensar. Mas seria tão bom me afogar e poder em seus braços mesmo que por alguns segundos estar, do que apenas sentar e imaginar como seria poder te abraçar!

Verão?

Na beira do mar,
Quase sempre fico
A ver navios.

A vida ésimples assim...
Uma conversinha entre amigos a beira-mar!

Se a lua pudesse

Foi ao lado⁠ do mar
que te vi a me olhar,
te admirei a note toda
sem pensar em descansar

O teu brilho me encanta
mesmo no escuro
tu me espanta,
brilhando com tanta elegancia,
em todas as vezes que o sol descer
no fim daquele mar

Hoje que ir,
mais uma vez te admirar
por favor não se esqueça
de está noite me mostrar
que mesmo nos dias mais tristes
na noite você me ajudará.

⁠Pops pops pops
Na beira do rio
Quando ele pula
É porque tem frio

⁠a BEIRA da louCURA
é SOMENTE a PONTA do ICEBERG da REALIDADE...

⁠ÂNCORA

Deixei-me levar
Pelo ir de um navio
Por pensar ser livre
Depois que abandona
O Porto e a beira do Rio

Mas olhei ao redor
E me vi presa
Às águas e ao vento
Porém, notei que não sentia
Vontade de voltar
Nem para o porto
Nem para mim mesma

Aqui estou navegando
No meio da saudade
E apesar do frio

Oora na proa
Ora na âncora.

⁠Lobo.
Um poema, uma poesia,
poderia sim ter valia,
na triste e difícil caminhada da vida.
Lembro-me que quando adolescente
cantava Vandré contente,
enquanto andava na beira da estrada.
Esperando a carona que talvez aparecesse
naquela hora tardia,
ou talvez, apenas um lobo, um lobisomem
que não existia nos devoraria.

⁠Sonhei o teu rosto gravado na lua
Sorriso de anjo e olhar divino
Eu vi tua boca para mim sorrindo
Mostrando a risada inocente a tua
Surgiram então cores e luzes na rua
Subi as falésias dançando no ar
O chão se movia para eu cantar
Um azul cor de anil no céu foi surgindo
Assim anuncio: meu filho está vindo
E eu canto galope na beira do mar

⁠Sem eira e nem beira

Estou tão vazia,
sem eira e nem beira
Sem rumo para encontrar
uma direção
apenas vou,
em busca de mim,
por um momento me perco,
e desejo me retirar,
mas está tão difícil.

Por um lado é bom,
mas por outro lado
me sinto sufocada
Meu grito é tão alto,
que fere e assusta
a minha alma

Quero tanto me retirar
Cansada me sinto,
Estou tão sensível,
Frágil em qualquer situação
e a qualquer momento
Quero dizer não,
e não consigo

Então enfrento com sim,
mas não estou gostando
Quero me afastar,
sair de cena
Por hora nem sei o que quero,
me perco de novo,
em busca de mim...

Se é para achar bonito,
eu acho feio
Se é para achar ruim,
eu acho bom
Se é para falar,
eu calo
Se é para sorrir,
eu choro
Se é para brigar,
eu acalmo
Se é para compreender,
eu não quero
Uma metade de mim,
diz sim,
e a outra metade,
diz não.