Sentada
Quantos desencontros já tive
becos sem saída
sentada sozinha em uma
mesa de café.
No bar, um só drink.
No baile, uma dança separada
um anel solitário
e pulseira sem par.
Uma estadia do encontro
de uma única pessoa.
O olhar estático.
O pensamento solto.
O rosto estagnado em
uma só expressão.
Sombras e corpos separados
vida de momento.
De dia, um abraço ao vento.
À noite, ao travesseiro.
Copos quebrados.
Papéis rabiscados.
Sonhos e retratos espalhados
pela casa.
Espaços nunca preenchidos
perdidos no tempo do nada
no véu do mundo
em eterno desencontro
que sempre me leva a outro.
SENTADA A BEIRA DO CAMINHO
Gena Maria
Caminhei, caminhei muito e cansei...
Cansei de tentar e tentar pelo menos
um pouco, mudar o mundo a minha volta!
Ah mundo quanta ingratidão ainda existe em você!
Carreguei em minhas costas
muitas e muitas encomendas...
E dentro de mim muita força
esperança, coragem e fé...
Tive muita motivação para continuar...
Muito equilíbrio pra me sustentar...
Muita responsabilidade e tolerância
para fazer dos meus, gentes de bem!
Segui assim minha vida com muito bom humor,
muito amore muita amizade, sem perder a esperança!
Deixei de lado a maldade, o rancor
e o ódio, pois sei que pesariam muito em minhas costas!
Estas pessoas que me cansaram foram as causadoras
da minha tristeza, da minha desilusão...
E me deixaram cansada, fatigada...
Sentada a beira do caminho!
Um caminho que tentei fazer deleuma vida linda,
deixando bons exemplos
por onde andei, a quem amei e quem me fez mal também!
E hoje aqui neste meio do caminho fico indecisa...
Não sei se volto
Não sei se continuo...
Sei que se voltar estarei mais uma vez
tentando mudar o que existe de errado...
Mesmo que custe muito, tentaria, eu sei!
Se continuar em frente, estarei deixando
para traz, tudo que me magoou, entristeceu...
E levando comigo a tristeza de haver tentado e fracassado...
Que lutei em vão pra mudar
um pouco que fosse o erros de quem
eu só soube amar nesta vida!
Meus amigos, minha família...
E mesmo aqueles que de mim se afastaram...
Que não quiseram me ouvir, me acharam chata até!
Estarei eu certa ou errada...Não sei...
Só sei que se desistir estarei agindo
como todos, que só gostam do que lhe faz bem
não importando nunca em mudar
o que errado está...Sei que será difícil
mas, voltarei e tentarei mais uma vez...
Para não fique novamente insegura e triste...
Sentada a beira do caminho!
Marília - 26/05/08
SP
Preconceito
Pré-conceito, precoce, preceito
Eu, sentada ao leito, eu paro, eu penso
Entendo o que não devo, eu choro, escrevo
Eu sinto a dor de quem vejo, me magôo, me contenho
Eu supero o sofrimento, eu levanto, eu aprendo
E assim eu vou levando, eu sorrio, vou vivendo
Hoje eu poderia virar a noite em frente meu computador... sentada numa cadeira... embrulhada de coberta e ouvindo músicas aleatórias que eu não conseguiria transpor em palavras tudo o que sinto e tudo que têm passado pela minha cabeça nesse exato momento.
Se nem as palavras são capazes de ajudar nesses momentos... o que fazer então?
Talvez eu devo parar, estacionar e esperar a poeira abaixar... logo eu, que sempre fui contra "estacionamentos"... logo eu que sempre tive pavor de não viver hoje por não saber o dia de amanhã... logo eu que sempre fui tão impaciente e discuti por inumeras vezes com o tal do tempo.
É... realmente devo parar, estacionar bem o carro da consciência, usar minha balança pessoal, me acalmar e colocar as idéias no lugar (pela milésima vez)
Pensando bem (e com calma) Deus sabe o que faz.
"Sentada numa mesa sobre o Luar de Primavera, começo a escrever. Penso em todas as possíveis palavras, mas nenhuma conseguem descrever o que eu sinto quando estou perto de você;
Olho para o papel em branco a minha mesa e para a imensidão que está diante de meus olhos, penso e repenso, contudo parece que me faltam palavras para descrever o quanto eu penso em você;
Fecho os meus olhos e olho para dentro do meu ser e entendo que as palavras falharam porque elas sabiam que não conseguiriam dizer o quanto eu quero você."
A mulher na calçada
Ela estava sempre sentada na calçada quando eu passava, vestido velho, puído, um lenço que já tinha sido vermelho cobrindo seus cabelos maltratados, um pote de sorvete encardido, rachado, pousado ao seu lado para recolher moedas; diziam que era maluca, excêntrica, uma mendiga por opção, quando tentavam ajudá-la, se recusava, se a internavam, fugia. Ela já fazia parte da vida daquela rua, tornou-se uma estátua viva, um patrimônio da decadência humana, um dia, da mesma forma que apareceu, sumiu. Ainda hoje quando passo por ali penso ela, de alguma forma sinto sua falta; a rua ficou tão vazia.
(Esse poema fiz pra um amigo meu,q eu gosto muito)
Sentada no chão do quarto,
Encostada na cama
Lendo poesias de Drummond
Lembrei de André,meu amigo poeta.
resolvi fazer um poeminha...
......André...
........André?
..........André!!!!
............André soa café!!
Eita que vontade de beber Café!
SOZINHA
Aqui! Sozinha!
Sentada à beira do caminho!
Pareço perdida de mim mesma,
Sem noção das horas
Que passei neste lugar.
O tempo!
Às horas!
Quem precisa das horas?
Tudo que preciso e necessito
Se resolve em minutos,
Segundos! Talvez!
Tudo que preciso neste momento
É de um carinho.
Mas, sem arrependimento,
Pois o seu procedimento
Me deixou em desalento.
Por isto, estou aqui!
Sozinha! Sentada à beira do caminho!
Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)
Sentada hoje aqui,sozinha, comecei a pensar em ti...Quando me dei conta que nunca consegui te esquecer.
"Já não encontro a felicidade sentada na janela, do meu quarto. as coisas me parecem vazias sem cores. uma névoa encobre tudo. são os olhos embaçados. não pelo choro, mas por proteção, proteção de não axar mais belo tudo que esta ao meu redor. Tenho todo do tempo que preciso,mas não tenho mais os sonhos que me eram tão preciosos"
Em cima da minha cama tem um edredon
Uma pasta preta e um violão marrom
Eu sentada a esquerda com pose de buda,
Muda o dia da semana e a vida não muda.
Um pijama azul piscina meio desbotado
Um controle cinza em preto, um gravador ligado
Um copo de água e um de leite com café
Um telefone sem fio, um chinelo sem pé
(Refrão)
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
Um jogo de resta um, um tapete no chão
Dois trenzinhos sobre o móvel da televisão
Um anel de pedra verde, um abajur azul lilás
sobre o móvel que eu comprei nas lojas marabraz
uma porta arreganhada pra entrar o vento
uma bolsa semi aberta com tranqueira dentro
Um ventilador de teto e dois fios longos
Não refresque a cabide pra por pernilongo
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
Dentre os pecados dirigidos a mim, encontro a vaidade em um canto sentada no escuro, com vontade de se levantar, de se expor, de explodir.
O café esfria e lá estou eu sentada observando o vapor subindo os poucos. Não que eu quero vê isso, é que acabei entrando em transe olhando aquele belo vapor sumindo como se fosse minha vida desaparecendo pouco a pouco
Vendo-te sentada
Imaginei-te, idealizei-te
Não como simples mulher
Mas como musa dos meus sonhos
Ninfa inalcançável
Meus olhos marejam hoje
- Um dia pularam de alegria por tê-la -
Besteira fiz
Deixei-te partir
Agora fico aqui
E em pranto fico sem ti
Santa Maria....
Nossa Mãe!
O teu olhar tão belo...dos altos céus....
Sentada no trono sagrado....
Amor singelo....
Ouve esta prece.....
Louvor eternamente .... Maria!
Ó Mãe de Deus....na dor ou na alegria!
Guiaste minha alma a ti.....
Para debaixo do teu manto....
Na mais doce esperança.....
Salve doce Mãe...Virgem Maria.!!
A Morte
Em frente à janela
De meu quarto,
Sentada em minha cama,
Eu espero o meu fim.
Creio que muito longe
Já não está.
Eu consigo vê-la no horizonte dos prédios
Que bloqueiam a minha visão do céu.
Eu a vejo, sim.
Eu a vejo em frente a mim
E dentro de mim.
Eu a vejo em minha pele
E em meu coração.
A vejo em minha mente
E em todos os lugares.
Eu consigo senti-la.
Eu sinto sua presença.
Em poucos instantes,
Talvez segundos,
Nós nos encontraremos.
Você e eu.
Morte.
O amor estava passeando pelo jardim quando encontrou a tristeza
sentada em um banco solitária, com os olhos cheio de lágrimas.
O amor perguntou a tristeza o que fazia ali naquele cantinho tão só..
A tristeza que não conseguia erguer a cabeça respondeu sem nem ao menos olhar para o amor ...
-- Estou esperando a felicidade passar e quem sabe assim ela me da força para sair e seguir em frente.
o amor com sua simplicidade pergunta se a felicidade demora a passar ,
toda cheia de amargura a tristeza diz não saber pois já esperava a felicidade a muito tempo ...
O amor que as vezes falava sem parar, ficou ali falando e falando, mas a tristeza nem ao menos conseguia sentir a sua presença.
O amor então depois de falar muito sem conseguir atenção da tristeza , se despede e segue em frente ...
A tristeza sem entender muito continua ali sentada sem ao menos perceber que junto com o amor também ia a felicidade , pois se ela tivesse olhado para o amor, teria encontrado a sua felicidade....
Sentada a beira do caminho tenho observado o passar... o passar do tempo, das pessoas, das coisas... alguns passam de pressa, outros distraídos, muitos ocupados, alguns desanimados, outros lentamente...todos seguem seus caminhos, todos encontram-se com o destino. As vezes é necessário parar para descansar, desaceleram o ritmo e aproveitar. É o que tenho feito. Percebi a beleza da paisagem, o encantamento das vidas, a beleza das histórias. Que posição confortável tem o sofá, que posição confortável tem uma alma em paz...
SONHO COLORIDO
Sonho acordada,
Sentada ou deitada
a cama, a rede ou
Ao sol...ele é um homem especial
Sonho acordada
inventando o passado
Como eu o de fato desejava
e tateando as lembranças
como se nunca tivesse sentido
sua silhueta masculina antes
Sonho acordada
de cair o queixo
ele é bonito aos meus olhos
enquanto sorri, ou anda ou canta
Ele é o assunto da minha mente
Desejo que ele fique comigo
Ainda que sem toque
Dentro do meu sonho
O enredo quem faz sou eu
Sonho acordada
E sonhar me faz muito bem
Sonho colorido, com ruído
sinto ate meus fluidos
Quando o enredo do sonho arde
Em fogo , suor , odores, sabores
Rubores, sussurros molhados
Por lábios nos lábios dele
E lábios nos lábios meus
Sonho acordada
Com o rumo que
Ele pode dar a meu mundo
Dentro desse sonho
O Rumo dele é dentro
De mim, pra sempre sem fim
Vivo um sonho real
Onde rolamos os degrau ate
A parede próxima a porta
Sem saida, a mercê de uma
Emboscada de amor , puro desejo
Lascivo de paixão
Louca , movida a magoas,
Perdão, beijos , abraços,
Eu, tu, venha, vou, quero tanto
Eu também, fique, fique
Nada mais importa,
Senão a abundante
Explosão estrelar de emoções
Como uma corrente eletrica
Que caminha a velocidade da luz
Entre os corpos unidos e atados
Nervos e músculos Trêmulos,
Num cenário em que nada se enxerga
Mas tudo se compreende no absoluto
Silencio da bem vinda paz infinita
Dos desejos , desejos...
Sonho acordada,
Sentada ou deitada
a cama, a rede ou
Ao sol...ele é um homem especial
______________Norma Baker
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