Semana da Pátria
Azovstal
Não há nada que dimensione
o sentimento sobrenatural
de entrega total a Pátria
vítima de uma invasão brutal.
Na batalha final ser um dos últimos
a resistir enquanto o socorro
não vem em Azovstal que cercada
da covardia da tropa inimiga
continua sem nenhuma guarida.
A Lei da Vida precede a Lei da Guerra,
resgatar uma tropa ferida
é uma máxima que sempre deveria
ser seguida em toda a Face da Terra.
Wittmarsum
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão poético
da nossa Pátria amada.
Descanso dos guerreiros
no jardim do príncipe,
Minha poesia sublime,
Nova África e estrela azul
talvez que amo a cada
dia mais mês a mês.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de ternura
da nossa Pátria amada.
Com apego as origens,
garra e união aqui
no nosso Vale Europeu
ergueram cidade
nesta Pátria sagrada
onde vive a liberdade.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão de paixão
da nossa Pátria amada.
Reverencio a sua gente
que sabe ser acolhedora,
a Natureza embaladora
e os teus sabores bem
postos na mesa e tudo
aquilo que fostes, és e serás.
Wittmarsum, adorada,
és o meu torrão amor
da nossa Pátria amada.
Bicentenário Nacional
Minha Pátria adorada,
ondeia a memória
originária que levava
o nome Pindorama.
No teu heroísmo
rebatizado com
o nome de Brasil
permaneço derramada.
Em crescente vibração
por este Bicentenário,
transformei em canção
o grito do Ipiranga.
A Independência não
é ilusão e deve ser
sempre conquistada:
a Pátria deve ser amada.
Nas tuas mãos me tens
de corpo, alma e coração,
este Bicentenário é
um voto de renovação.
A tua Independência
ainda há de ser perpétuo
orgulho e glorificação
diária da nossa Nação.
Glória e reverência
perpétuas a minha
amorosa Pátria
que doces sonhos
enlevo e entrego
o meu peito sereno.
Não há quem detenha
caminhos de liberdade
que abertos foram
pela galhardia das tropas,
não haverá nunca quem
ofusque tuas alvoradas.
Paixão e devotamento
a minha Pindorama
que nenhum mal
do destino pode vencer,
alta constelação que
sempre há de esplender.
Não há mão sombria
que sobreviva sobre
quem nasceu livre,
somos a esperança
inquebrável que fica
quando tudo se partiu.
Amor em proclamação
constante ao amanhecer
que concede deodora
chance por esta terra
que vivo a enaltecer
e o mal não estremece.
Não há nada que rompa
com os perenes afetos
de mão amiga estendida
que traz todos os sossegos
de riacho doce e mar calmo
aos que se dão por vencidos.
Recordando as bandeiras
atrás de cada um,
A bandeira da Pátria
atrás da Justiça,
A bandeira da Justiça
atrás de vocês sabem quem,
e até agora nada
mudou sem ver a quem.
Lamentando persisto nestes
versos latino-americanos
para salvarem a vida
do General e de uma tropa,
enquanto houver tempo
de fazer o quê é certo e o Bem.
O General continua preso
desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito
por ter falado pacificamente
ao coração da Nação,
Em meio a uma reunião
pacífica ele foi levado a prisão.
Onde não há escrúpulos
falar em encontro, perdão
e reconciliação para uns
é algo que os tira o chão,
Gente que não se permite
ser livre e dar a libertação.
I
Saudades não será
mais uma tragédia
esquecida na Pátria
onde no mesmo dia
o riso foi arrancado.
A dor dos nossos
não comove nem
mesmo os nossos,
o meu coração
continua doendo.
Insone porque falta
o oxigênio essencial,
sobra provocação
a todo o instante
e urge todo cuidado.
O nosso drama não
comove ninguém
por todos os lados,
o meu coração
está aos pedaços.
Nesta América Latina
onde nos pisoteiam
o tempo inteiro e vidas
escapam como um
furacão entre os nossos dedos,
como as que perdidas
nos campos do Império.
As mortes banalizadas
em todos os instantes,
e tem gente que acha
que há como viver como antes.
II
Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
civis foram levados
aos cárceres comuns.
Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
militares foram levados
para Ramo Verde.
Perguntar até onde
foi parar o General
que está preso inocente
é falar com as paredes,
mas mesmo sem
sucesso ainda peço
confirmação ao Universo.
Nesta América Latina
viciada em indiferenças
e traições como
as sofridas por El Salvador
que brincam nas estações
com cada um dos nervos
e fazem perder paradeiros
como os de jovens na Colômbia,
e seguimos fingindo que
nada disso está acontecendo.
Dizem que há um aceno
para a reconciliação nacional
na Pátria que não é a minha,
Espero que ela ocorra
com toda a justiça e poesia.
Dizem que o Capitão-de-Navio
e o Coronel pai dos cachorros
estão num estado muito mal,
Todos os dias sempre
lembro da tropa e do General.
O General está preso
injustamente há pouco mais
de três anos sem acesso
ao devido processo legal,
Ele está sofrendo como
povo e preso como povo,
numa situação infernal.
Não há como dizer
que tudo isso é normal,
tem gente que não
consegue conviver
com quem pensa diferente,
A cada dia que passa andam
deixando mais preso o General:
evidenciando claramente
que não conseguem conviver
com quem pensa diferente.
(Para saber disso não precisa ser vidente).
O sabor do destino
não tem sido doce
para nenhum de nós
na Pátria do Condor,
Para muitos ainda
o ar está faltando,
Dos presos da revolta
e dos presos que
derrubaram o golpe
maldito na Bolívia,
já deveriam
ter recebido anistia.
Só quem é do povo
sabe o quê é
viver sem notícias,
com privações,
ser por falta de apoio
morto na Colômbia
por ser ativista,
E pela consciência
suportar as prisões.
Do General preso
injustificadamente
nada se sabe,
Do velho tupamaro
preso nada se sabe,
Da tropa e outros
presos de consciência igualmente.
Sigo em círculos
na mente até a última libertação,
não se pode tornar convenção
viver eternamente na escuridão,
Precisamos de uma divina
luz para o nosso continente.
Olhando firme para
o céu desta nossa
Pátria do Condor,
tenho notícias de gente
que por brutalidade todo
o dia está perdendo
o andor pelo uso
do silêncio como punhal,
se nenhuma diferença
dos carabineros que
atiraram com violência
um jovem da ponte
sobre o Rio Mapocho
e de tantos outros
que não têm tolerância
com o seu povo
faminto em protesto,
estamos todos numa
marcha incivilizatória
pelo jeito sem regresso.
Só sei de uma coisa:
(que se não houver reconciliação
e não nos dermos as mãos
todos nós afundaremos juntos).
Há mais de sete meses
não mais viram o General,
só se sabe que ele foi levado
de volta da prisão do hospital
para a prisão do quartel,
o silêncio sobre como ele
está persiste descomunal,
e há uma tropa em situação
muito ou bem quase igual.
Só sei de uma coisa:
(que se não houver reconciliação
e ninguém se ajudar
todos nós afundaremos juntos).
Relendo uma carta de amigo
para amigo que leva
a urgência de uma mensagem
em uma lauda falou bem
mais e melhor do que
os meus poemas falaram
o tempo todo sobre
a notória inocência
e a consciência do General:
(só não entendeu isso quem
não leu, quem fingiu que leu
ou por capricho não quer entender,
só sei que alguém tinha
que se dar a ousadia de dizer).
Nesta Pátria do Condor
que vem sendo alvo
de sanções e traições
por alianças imperiais
bebedoras de lítio e metais,
vou remendando os milhões
de retalhos por pretensão
até tentar curar as dores
de tantos e os cacos
da memória de Ariano
em tempos mui duros
de tribunais vizinhos
fechados há mais
de cento e noventa dias,...
Por ousadia pedir que
a carta do Pai do General
que está preso inocente
seja com respondida
e o filho receba a decente
a medida humanitária
nunca será demais:
(porque o orgulho de uns
não deixa dar a liberdade
plena justa e merecida),
Como poesia da minha
Mata Atlântica sacrificada
que pegou carona
no vagão do tempo de
um país que tudo ainda falta,
onde ainda permanece
presa por autoritarismo
uma boa e decente tropa
e populares que ainda
estão pagando uma
pena porque carregam
a consciência leve
do dever patriótico cumprido,
(aqui prevejo que não
ficará muito diferente,
pois ainda está amarrado
por alianças doentias).
Desta Pátria recheada
de escândalos vejo
o destino do meu povo
em queda livre,
Peço todos os dias
que Deus nos proteja
do futuro obscuro,
Porque golpes
em todo o continente
seguem em curso,
A vida pede de nós
paciência e mansidão.
Da Pátria vizinha
só tenho notícias
de sequestro da sigla
dos tupamaros,
De prisões, mortes
e desaparecimento
de líderes chavistas.
A vida pede de cada um
resiliência e serenidade.
De que há mais
de cento e sessenta
dias estão fechados
todos os tribunais
E do General e outros
tantos presos políticos
ninguém sabe mais.
A vida pede de todos
paz e reconciliação.
A noite na Pátria do Condor
de fato sobre todos caiu,
muitos não se deram conta,
uns fingem que não sabem,
e outros que ninguém viu:
daqui a pouco teremos
mais de cem mil mortes
pelo COVID-19 aqui no Brasil,
O quê interessa é mais
adiante manter vozes silenciadas,
As nossas covas
estão sendo cavadas;
A noite na Pátria do Condor
de fato sobre todos caiu,
eleições três vezes adiada
na terra da filha de Bolívar
visivelmente sendo roubada,
frágil e brutalmente golpeada
pelo lítio no centro do jogo
a sua gente indígena foi
e continua sendo massacrada,
O quê interessa é mais
adiante dar espaços às novas caras,
As nossas covas
estão sendo cavadas;
A noite na Pátria do Condor
de fato sobre todos caiu,
não se tem mais notícias
da tropa, dos civis e do General,
há 140 dias os tribunais estão fechados,
passou a ser rotina
não saber e fingir que não viu.
Pairou a lembrança
de uma dama
buscando pelo General
da Pátria dela,
E em cada linha
sul-americana
venho me irmanando
nesta espera,
Onde a agonia
implacável impera,...
Deste continente
tenho sido do cotidiano
a própria persistência,
porque cortaram cada
fibra da resistência;
Nego pedir retratação
porque o quê aconteceu
com o General tem nome
e por desaparecimento
forçado é que responde.
Não dá para pensar diferente,
o General continua preso há
mais de dois anos injustamente,
e desde o início da pandemia
dele não houve mais notícia.
Em pleno inverno e dor
na Pátria do Condor
estamos mergulhados
num oceano profundo
de prisões políticas.
A nuvem de gafanhotos
serve como alegoria,
corpos foram devastados
por esta pandemia
e há flores nos calabouços
pelo golpe lá da Bolívia.
Em pleno inferno em vigor
vou contando em prosa
e verso o quê se passa
aqui no meu hemisfério
que a verdade foi naufragada.
Há tempos venho contando
sobre desaparecimentos
forçados, uma boa tropa
sofrida e estilhaçada,
por uma convivência
radicalizada numa Pátria
que pelo Império
vem sendo assediada.
Não se tem mais nenhuma
notícia de um General
que está preso injustamente,
e agora sobre um velho
e bom líder tupamaro
preso por um falso positivo;
e tantos outros que estão
passandopessimamente.
A bruma mais
funesta da noite
desceu sobre
a Pátria do Condor,
as disputas entre
adversários têm
violado a ética
a moralidade
e solapado
o sentimento
de Humanidade
dançando sobre
os cadáveres
do meu povo,
(Estou na
fronteira entre
a amargura
e o total desgosto).
Uns insistem
em justificar
erros para ter
a desculpa
para combater
outros tantos,
muitos estão sem
freio atropelando
a memória dolorosa
e viva de povos
feridos pela guerra,
(O capricho está
afundando esta terra),
Vozes estão
sendo silenciadas
e aprisionadas
na terra que ainda
é a mais frágil
filha de Bolívar
e os massacres
de Yapacaní,
Sacaba e Senkata
estão sendo
diluídos da memória,
(Insisto em gritar
para não
esquecerem a História),
Tentando ficar de pé
e não perder a fé,
insisto em pedir
a libertação da tropa,
do General injustiçado
e do velho líder tupamaro
pela segunda vez
aprisionado em pouco
tempo por uma trama
traiçoeira inflamada
por um serial desgraçado
e caprichoso em fazer
que companheiros
sejam agredidos...
(Este continente
submergiu e virou
um oceano
profundo de perseguidos).
A Pátria não é minha,
mas dela sou a vizinha,
A tropa não é minha,
dela tenho sido a poesia,
A História não é minha,
mas a memória sou
a zeladoria para que
não se fale deles
nenhuma covardia.
Dói o meu tornozelo,
e eu não posso voar,
Bem que eu gostaria,
creio que a poesia
vem cumprindo
melhor a mística
missão de reclamar.
Ali estão detidos
13 membros
Da Aviação Militar,
é de desesperar;
Não se tem nem
ideia quando este
pesadelo irá acabar.
Não sei do General,
notícias dele não há,
Não sei nem se ele
está sendo tratado
bem o suficiente
para melhorar.
Sou o verbo
que denuncia
abertamente
na boca do
jovem tenente.
Nesta Pátria
há quem
nela durma
e que se
desencontra
na esquina
do destino
indiferente
ou conivente.
Não me importo
nadar contra
a corrente,
vou escrevendo
nas páginas
da vida
que estou
descontente
porque estão
arruinando
o General,
e acho que
nem sei mais
o quê é poesia.
Anseio libertar
a tropa mesmo
sem ter a ideia
de como fazer,
só sei que não
há mais tempo
a perder,
o maltrato
rompeu todo
o limite humano.
A minha poesia
se transformou
na epopeia
dos militares
injustiçados,
da Pátria ferida
mesmo não
sendo a minha,
Os meus versos
estão tristes
a cada dia
mais um pouco.
Não sei quem
é o novo
advogado
do General,
Não sei como
se encontra
o estado
físico dele,
Só sei que isso
tudo me inquieta,
e escandaliza,
Porque esse
absurdo não tem
nenhum cabimento
de manter preso
em precárias
condições,
ele que deu a vida
inteira à Pátria.
Só sei que
na imprensa
saiu que forjaram
um expediente
falso contra ele,
e assim vem
sendo contra
muitos outros
militares presos,
E isso tudo tem
me horrorizado
frequentemente,
Não sei o quê
será deles
daqui para frente,
Só sei que daqui
de longe vou
sendo poesia
para que a verdade
não seja esquecida.
Não se
prende um
inocente
e leal
soldado
da Pátria,
não se
maltrata
o físico
de quem
em missão
a vida toda
ao povo
entregou,
e à ele nunca
se recusou.
É a epopéia
e indignação
de quem
sabe de
quem se
trata,
e tem
aleveza
que pela
liberdade
de quem
merece
não cruzou
os braços,
e a boca
jamais calou.
Não é
a primeira,
e nem será
a última
vez que
declaro
que da
trincheira
sou o último
soldado
mesmo que
ninguém
em mim
acredite,
sou a tal
poesia que
ultrapassa
a fronteira
mesmo
que se
encontre
fechada
para tocar
o coração
e pedir por
Humanidade.
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