Seco
Nunca vi chorar tanto por alguém
Que não te quis, deixe estar
Que ele vai voltar, louco pra te ver
Então verá que você cresceu
E apareceu em seu lugar
E hoje está louca pra sair
Sem saber que horas vai voltar
Não foi preciso explicar
Só de se olhar nos derretemos
Incêndios não pedem permissão
Não foi preciso entender
Só de se ver nos prometemos
Silêncios falam ao coração
Dancei canções em você
Sem ouvir a sua voz
Não foi preciso escultar
Só de se olhar... O amor gravou em nós
Deixa pra lá
Que de nada adianta esse papo de agora não dá
Que eu te quero é agora
E não posso e nem vou te esperar
Que esse lance de um tempo nunca funcionou pra nós dois
Pensa num cara que anda feliz
Pra cachorro
Mas pensa assim num cachorro
Pra lá de feliz
Desde que te vi, que o chão não
Tem fundo, que o céu não tem forro
Cantarolo e morro de rir
Você, sol de verão que faz chover
Som da maré, é luz e cor
Pro bom da vida acontecer
Onda que invade é o amor
Pensando bem
Melhor assim
Você e eu
Até pensei
Que não era pra acabar
Você faz muita falta
Dá saudade de lembrar
De onde a gente iria
Tanta coisa pra viver
Que a gente nem dormia
Canto pra me convencer
A encarar os dias
1 de janeiro
Um ano de lutas mas que venha as glórias,um ano de ansiedades mas que tenha toda a sorte de paz.
Não foi como eu imaginava... Foi vazio, seco, frio... Ele estava tão distante que eu parecia estar só...
Não teve flores, surpresas, ou troca de olhares...Houve apenas um silêncio... E a culpa foi minha por excesso de expectativa da minha parte. Não se pode esperar algo de quem não tem nada para te oferecer.
CERRADO SECO (soneto)
Ah! plangente cerrado, quente, sequioso
Ventos abafados, denodados, e ao vento
Dormente melancolia, e tão portentoso
Murmurejante e, navegante de lamento
Sol queimoso, unguinoso, tal moroso
Que no seu firmamento vagar é lento
Inventando no tempo variegado iroso
Parindo nuvens dum cinzento natento
Securas secas, e que secam ardoroso
Veludos galhos, veludosos e poeirento
Que racham sedentos num ardor ditoso
Ah! cerrado seco, de ávido encantamento
De um luar num esplendor esplendoroso
Da lua de contornos, no céu monumento
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
ÁRIDO, MUITO ÁRIDO, SECO
Árido, seco, muito árido
O vento do cerrado leve passa
Contigo leva o sonho parido
E vai-se entre tortos galhos, arruaça
Assoprando na melancolia alarido...
E eu sentado no banco da praça
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
O que nós colhemos ou não, não depende só do plantio, mas também do solo no qual plantamos: em solo pedregoso e seco é impossível brotar amor.
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