Se Vi longe e Pq me Apoiei em Ombros de Gigantes
Hylla estava esplendorosa com seus cabelos negros e longos caindo pelos ombros, os lábios estavam com um batom vermelho grená e adesivos do Fluminense nos seios.
Livro -As Mulheres Invisíveis
"Não corte o pedaço da cruz que lhe pesa sobre os ombros, ele fará falta quando você precisar usa-lo como ponte para atravessar o fosso que lhe separa da felicidade plena"
O seu braço não é o mais forte,mas é o que eu sinto segurança,o que me apoia.Seus ombros,não são os mais largos e macios,mas são os que me oferecem o maior conforto quando preciso.Sua voz não é de radialista,nem tão bela,as vezes rouca,as vezes desafinada,mas é aquela que sempre me consola.Para os outros o nosso amor não passa mais de um qualquer,para mim,é digno de um final feliz.
Quando eu não tenha mais forças,e o mundo está sobre os meus ombros,quando nada mais faz sentido,quando a vida me castiga,quando dormir e não acordar é o meu maior desejo...
Olho pra ti...
Apenas olho...
e pecebo que as forças não acabaram eu apenas as esqueci,que o mundo é leve como um pena e que ele tem mais medo de mim do que eu dele,percebo que é preciso procurar dentro do meu interior o sentido das coisas,percebo qua a vida não me castiga apenas me dá uma boa lição...
percebo que voce é a unica força que eu possuo...
Colo 1. A parte do corpo humano formada pelo pescoço e ombros. 2. Local onde o filho se sente protegido pela mãe. 3. Abrigo (de amigo) 4. Refúgio para as horas tristes.
Os seres humanos não nasceram para viverem sozinhos, não a toa, são uma das únicas especies animais, em que a cria depende exclusivamente do auxilio da mãe, por um longo periodo de tempo, seja por proteção, alimentação e aprendizado. Por viverem juntos, acabam por criar laços, vincúlos e relações especiais. Laços esses, que às vezes, se tornam uma dependencia estranha.
Para cada ser humano, existem pessoas que são especiais, não por terem algo especial, apenas porque elas são o ‘colo’ desse ser humano. Comumente, essas pessoas são as mães, os pais, irmãos, ou alguém da familia, e às vezes, alguém de fora, que você conheceu por conhecer, pelo destino mesmo, esses são os amigos, os amores…
O colo de uma pessoa especial, nada mais é que o local onde nos sentimos mais seguros, onde derrubamos algumas, senão todas as máscaras, onde confiamos nossas verdades e mentiras, nossos defeitos e virtudes, tudo que vier a cabeça, sem ter medo do julgamento que virá, pois confiamos nesse julgamento.
Algumas espécies de aves, tem um local para voltar a cada nova estação, é lá que se sentem seguras para perpetuar a espécie, são os chamados ninhos. Para nós, seres humanos, os nossos ninhos, são um abraço apertado dessa pessoa especial, que nos aquece, protege, encoraja, fortalece e alegra.
O incrivel, é que tem vezes que o nosso abrigo some, o local que cativamos tão bem, simplesmente some, e aí como ficamos? Para onde correr?
Por serem humanos, assim como nós, nosso ‘colo’, é instável, e vulnerável, que acaba por fugir, ou desaparecer, nas horas que mais precisamos, ou em horas que nem precisamos, mas que nós queriamos que estivessem ali, de reserva, esperando por nós. Isso porque somos egoístas, e sujeitos a esse sentimento, acreditamos que dividir o abrigo, poderia nos fazer perdê-lo, e aí temos ciúmes, bobos ou não. Porque o abrigo é nosso, queremos que ele sempre esteja ali, esperando para nos atender, nos ajudar, nos levantar, mas não é assim. Seres humanos são um ninho, que precisam de outro ninho, e assim por diante, porque somos carentes, ou seja, às vezes o colo é recíproco, porém, por existirem pessoas defeituosas, nem sempre a reciprocidade garante segurança desses ninhos.
Havia aquele garota, que dizia não sentir, conquistava dizendo não querer, e na verdade sempre queria. Ela era egoísta o bastante, para gostar de ver vários garotos atrás dela. Não que ela consumasse as conquistas, apenas, os enebriava com seu charme, e os fazia ‘seus’, suas reservas, seus abrigos, as amigas dela até reclamavam, que ela tinha mais amigos, que amigas.
Só que também existia esse garoto, despreocupado e livre, que acabou por ser cativado por ela, e respondeu com carinho, ela o colocou no banco, e ele não se importou, continuou sua vida. Isso a intrigou, a fez correr atrás dele, e consumar o sentimento, desaparecendo logo depois. Ele ligou algumas vezes, mais para saber noticias dela, do que para tentar continuar a consumar o sentimento, mas ela o esnobou.
Ele seguiu sua vida, fluindo mais uma vez, e ela ficou ofendida, no começo, depois foi atrás. E aí eles seguiram, se perpetuando um ao outro, a um relacionamento estranho. Em que ele sabia que ela nunca seria dele, e ela sabia que ele não iria parar sua vida para tentar suprir as falhas emocionais dela. Eram o ninho um do outro, porque cada tampa tem sua panela, mesmo que ela não se encaixe perfeitamente, só de tampar, já estava de bom tamanho.
Independente da diferença, dos defeitos, das falhas. Era onde se sentiam seguros, e onde iriam procurar abrigo, quando tudo o mais falhasse.
Abraçados em silêncio e eu, ao olhar por sobre seus ombros, já não mais via a inocência......
A paisagem era igual....Mas tudo, era tão diferente.
Meus ombros pesaram sem ao menos eu pesar o de ninguém, eu percebi que eu também preciso de pelo menos, meio ombro.
“Hoje só quero encostar a cabeça nos teus ombros doloridos e descansar minha alma cansada,me leva ao mar e então perguntarei com lágrimas a ele o porque de tanto medo, não quero dizer nada não há nada a ser dito só sentido, quero sentir o vento me enxugar os olhos, quero sentir as ondas me limpar a alma, quero sentir tuas mãos nas minhas comunicando entre elas que tudo está bem, que tudo um dia ficará bem...de olhos pesados de tantas dores quero ver minhas feridas abertas e entender que elas talvez nunca sararão, porque tudo ta mais latente, tudo em passado, presente já me leva a seguir por entre pedras que me ferem os pés...quero sangrar, sangrar até precisar de transfusão, transfusão de amor, transfusão de olhares compreensivos e compassivos, transfusão de sentimentos que me convençam que ainda há o que esperar dessa vida tão imensamente carrasca e descabida que me leva a me perder todos os dias...”
Não olhou para trás. A cabeça baixa. Os ombros caídos. A face imóvel. Com passos firmes continuou sua caminhada rumo ao hoje. Ontem já não existia. O amanhã nunca existiu, assim como ela daquele momento em diante.
Noite crescendo
Feche os seus olhos
Morda seus lábios em minha direção
Nossos ombros se apoiam um no outro
Eu quero muito te ver
Eu escondi no fundo de minha memória
Aquela maravilhosa vista que abservamos enquanto caminhávamos pelo lago
Beijo de Neve,
O sentimento de querer te ver,
é uma cicatriz que não pode ser apagada.
Um novo olhar
A realidade desnuda meus ombros
Com asas cortadas ao meio
A noite cai e meus olhos marejam
Procurando por alguma estrêla ou por um sonho esquecido...
O céu de seus olhos azuis
Anunciam o limite da felicidade
São um refúgio para meus devaneios
Sinto a dor inundando minha alma
Sinto o amor confortando meu sonho e..
Correndo em meu rosto a chuva
A sorrir e a chorar
O silêncio me traz o eco de sua voz
Que calou a minha...
Como se me conhecesse há tempos
Como se me tivesse olhado por dentro
Como se me arrancasse a coragem do pouco dela que me resta...
Sou poeta você leitor
Sou leitora ,você poeta
Amo tuas mãos que escrevem
Como se usassem as minhas
braços e ombros. chegam-me.
depois
a respiração, os olhos, dedos e lábios.
Desvarios. E o sol.
Os dedos novamente, as pernas, a saia.
A garganta. Algumas lágrimas.
Desejos.
Hoje a escuridão é minha parceira , aquela que caminha ao meu lado e sob meus ombros ,a unica que me segue aonde eu for ,tenha eu feito ou não feito algo de bom ,sendo eu como eu sou.Não tenho mais vontade de sorrir pois não sou um alguém feliz ,alguém que sinta prazer em fazer algo de bom por quem nem mesmo conheci ou vou conhecer um dia ou então uma pessoa que goste sempre de estar rodeado por outras pessoas ,pois eu sou e sempre serei alguém solitário por mais que as pessoas estejam próximas de mim,e eu gosto de ser assim ,ser algo diferente, mesmo que eu tenha quer fingir ser igual a todos sempre sorrindo ,pena que quando sorrio estou mentindo.
Sem mais palavras a serem ditas !!!
Sobre a curvatura de minha vértebra,
veja o peso que carrego em meus já frágeis ombros.
Estes, no qual a tanto tempo carrego os mais inocentes pensamentos...
Fico calada com meus ombros encolhidos, talvez eu esteja mesmo possessiva. Talvez eu realmente seja muito ingênua. Ou sem dúvida alguma, sou mesmo anarquista. Sadomasoquista. Insegura. Inconstante. Iniciante.
"Não quero carregar fardos pesados nos ombros cansados, nem tampouco no coração, que já anda torturado."
