Se Existir Guerra que Seja de Travesseiro
Sem dedicação, não há vitória; sem sacrifício, não há recompensa. A dor é passageira, mas a glória é eterna!
E quando já não suporto o sofrimento faço planos, promessas, juramentos, digo que mudarei, que nunca mais sofrerei, e quando o dia seguinte chega já não tenho medo do amanhecer, me sinto forte, alegre, decidido, e as horas vão passando e junto com ela vem as angustias, frustrações, desilusões, e aquele guerreiro forte já não é mais tão forte assim, e passa a ter medo da noite, passa a fugir da lua, passar a sentir frio, um frio que consome a alma e que não cessará nem quando o for agasalhado por um cobertor, e por fim morre, o guerreiro morre pela sua própria espada chamada amor!
Perdeu a conta de quanto, de como, de quais. Não quis saber os meios ou fins. Estava já por demais cansado dos fins. Lutou com afinco, mas desistiu. Não soube explicar, cessou, morreu. Chegara à exaustão da espera pelo que não vem, pelo que não é, não há, nem jamais será, seria ou foi. Havia se deixado levar, no entanto, sabia que deixou e levou também. Pensou para garantir, mas desta vez se permitiu sentir antes. Nem mais uma palavra, nem um dia, nem mais uma gota, nada.
Sigo tentando me convencer que o não teve inicio nem fim simplesmente não existiu, e sou tão quase boa na argumentação quanto na arte da negação.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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