Se Existir Guerra que Seja de Travesseiro
Às vezes passa um pouquinho. Tento respirar devagar, deito a cabeça no travesseiro e durmo pra tentar esquecer. Quando acordo, volta três vezes maior. Então vejo que ainda não passou. Não passou e acho que não passa nunca.
Ecoa nas ruas a queda de sua lágrima, chega a minha casa com culpa, deito a cabeça no travesseiro enquanto escuto elas caírem, esperando quando cairá a próxima e quando irão parar, a escolha foi sua.
Embora tão pequena, em minha cama, em meu travesseiro, cabem todas as lembranças dos dias em que estivemos juntos. Cada beijo. Abraço. Riso. Briga. Um turbilhão de memórias vem e me roubam sono, me roubam a vontade de acordar amanhã e saber que será mais um dia sem te ver.
Amigo verdadeiro é o travesseiro que me passa conforto, enxuga minhas lagrimas, escuta meus gritos, apoia meus sonhos.. Enfim, só ele me entende.
A noite chega, você deita a cabeça no travesseiro, esperando dormi... mas ai você começa a pensar como foi ontem, o que fez hoje e como será amanhã ... As horas se passam, quando você percebe o sono já se foi, você quer dormi, mas seus pensamentos não deixam, ficam tumultuando sua mente.
E tudo que Deus quer é dizer no seu ouvido: ''Meu filho, descansa , eu estou cuidando de tudo por você.'' Pena , que pena ... na maioria das vezes não paramos para escultar a sua voz & as noites acabam não sendo mais tranquilas.
Eu não amo meu travesseiro como muitos , pois ele guarda minhas tristezas e lágrimas.Eu não amo meu cobertor por que ele me esquenta , mas quem poderia estar me esquentando era meu mô.Eu não amo meu facebook , por que ele me entrega as vezes... Mas eu amo além do meu namorado e dos meus amigos a folha e a caneta por que lá posso dizer meus momentos bons e ruins e depois queima-la por que ninguém precisa saber.
Ás vezes quando estou em meu quarto, abraço o travesseiro, e de repente lágrimas brotam nos meus olhos... Talvez seja a saudade me cumprimentando.
Eu tenho a sensação que o amor é aquilo que faz a gente colocar a cabeça no travesseiro e não pensar em nada.
''Já fui triste demais. Já namorei muito meu travesseiro nas madrugadas. Já abaixei minha cabeça. Já me senti um nada.''
"E os dois estavam deitados no
sofá assistindo a um filme, ele
servia de travesseiro pra
ela,quando de repente ela fala:
Ela:Amoor
Ele:Oque amor ?
Ela:Seu Coração ta batendo.
Ele:(risos) A serio sua bobinha.
Os dois riem e se beijam, ela
sempre dizia isso. E não sabia ele
que a cada batida de seu coração
era um motivo que ela
encontrava de estar viva, era um
motivo que ela encontrava para
ser feliz.”
Foda-se se meu travesseiro molha de noite por sua causa,que se dane se eu fico com a maquiagem borrada de tanto chorar. Eu sei que isso vai passar. Só preciso estar linda e feliz na sua presença.Burro foi você que perdeu quem mais te amava.
Sábio travesseiro...
Sou aficionada pelas obras de Rubem Alves - psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis – cada texto dele, traz alento a minha alma em determinado momento. De todos, hoje um em especial fez-me dulcificar: O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você". A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção. Porque a vida é feita de percalços. E nessas horas o que mais nos falta é alguém que saiba “ouvir”.
Dispostos a te ouvir não faltam, até sobram, mas de todos poucos sabem ouvir. E muitos ouvem no intuído de bisbilhotar, por curiosidade, pelo burburinho. Quem não adora um fuxico? E a cada palavra ouvida, dez são ditas: “não é sim”, “você agiu errado”, “assim não dá certo” “não é desse jeito que faz”, “faça assim”, “escute o que estou te falando” etc. Outros subestimam sua capacidade de resolução e despejam-se em conselhos; “se eu fosse você faria assim”. Esses carecem aprender um ditado antigo pregado nas escolas: “quando um burro fala o outro abaixa a orelha”, á aprenderem a ouvir.
E não sei o que é pior, não saber ouvir - porque quando estão falando te tolhe o direito de falar – ou a tentativa de aconselhar. Mania que todo mundo tem de querer dar palpite na vida dos outros. Voltando aos ditados: “se conselho fosse bom ninguém dava, vendia”. Querem que tomemos atitudes de acordo com aquilo que acham certo, mas nem se dispuseram a nos ouvir, a conhecer nossa aflição, nossa dor. Simplesmente não ouviu como pode ousar a aconselhar?
Se não há ninguém apto a ouvir o meu desabafo, opto pelo silêncio. É no silêncio que me ouço, é nele que busco minhas entranhas, meus medos, minha coragem, minhas tristezas e minhas alegrias. O silêncio torna-se o meu conselheiro, pois “o silêncio é um amigo que nunca trai” (Confúcio). Qual o lugar ideal para nos encontrar com o silêncio? Sábio ditado popular: “travesseiro é o seu o melhor conselheiro”. É recostado nele, onde silenciamos a voz e deixamos no íntimo falar, são os pensamentos. O travesseiro por sua vez ouve em silêncio e quando nos cansamos, é a vez dele de falar de aconselhar. É nesse exato momento que encontramos a solução para o que há poucos instantes não tinha saída. Sendo assim, a sensação de angústia, aflição, desespero dá lugar a serenidade, a paz e a tranquilidade, e aos poucos entorpecemos profundamente. Ao despertarmos tudo parece mais fácil, simples e ameno! Sábio travesseiro!
O fio de cabelo de sua cabeça encontrado em meu travesseiro, e fez recordar das noites de amores que participamos corpo a corpo em rol envolvente!
Queria eu repetir tudo outra vez!
Que dessa vez tem algo surpresa!
Deito em minha cama, acosto-me junto ao meu travesseiro, dou uma longa respirada de alívio e faço a auto-reflexão inerente ao meu dia; fecho os olhos, ajeito o cobertor e tento esvaziar minha mente para dormi, mas não consigo! Algo está presente em meu pensar, impossibilitando meu sono; então viro, tento me concentrar novamente e até consigo cochilar, mas meu inconsciente me desperta alguns minutos depois, mas o que será que tanto me prejudica? Será um sentimento de fracasso? Será um incômodo por não conseguir quebrar as amarras que me prendem ao meu passado? Ou será o medo do futuro? Não, não, talvez seja a eterna saudade do incerto, do dia não-mecânico, não-programado! Parece que só ele é que me proporcionará um momento gratificante para esvaziar minha mente o suficiente para me render ao descanso diário, que talvez hoje eu não mereça...
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