Se Existir Guerra que Seja de Travesseiro
Suponha que eu afirme que existe uma partícula X, e essa partícula é necessária para existência do universo. Acredito que todos concordariam que essa afirmação é científica, e precisa ser testada, e provado a existência dessas partículas. Isso poderia ser a teoria das cordas. Por que com Deus é diferente? Um ser que criou o universo e continua influenciando a realidade, de tempos em tempos ele cancela as leis da natureza e ajuda pessoas que rezam para ele. A existência de Deus é uma afirmação científica do universo, não é uma afirmação meramente pessoal e de fé, a existência de Deus é uma afirmação do funcionamento do universo, desde o início ao fim.
Existem evidências de que Einstein tinha um lado machista, ver o livro Senhora Einstein de Marie Benedict. Claro, pode argumentar: isso era o seu tempo, mas não elimina ou apaga o fato. Se admiramos Einstein por ser um gênio no seu tempo, não podemos usar duas regras e dois pesos. O fato de Einstein rejeitar o ateísmo diz muito da posição dele como homem: Marie Benedict sugere que Einstein omitiu o nome da esposa por medo de que seu trabalho seria desqualificado, visto de forma inferior por ter uma mulher como um dos autores.
Um fato curioso é que Albert Einstein rejeitou o ateísmo, isso causa desconforto entre ateístas online; e prazer aos religiosos que confundem o Deus de Spinoza com o Deus dos crentes: uma visão deísta com uma visão teísta.
Muitos crentes insistem que precisamos sermos temente a Deus para sermos humildes, Einstein dizia: ego= 1/conhecimento. A humildade pode nascer do conhecimento, que foi o caso de Einstien e o Deus de Spinoza.
O "Deus de Spinoza" é uma metáfora para a maravilha do universo, um reconhecimento das leis naturais como algo digno de reverência, mas sem consciência ou intenção. Contrastando isso com o Deus pessoal dos teístas – que responde a preces, dita moralidades e tem um plano para a humanidade – o salto, como Hitchens aponta, é enorme.
Os estados americanos que ainda permitem a palmatória são religiosos. Sam Harris, em sua crítica à religião e aos métodos tradicionais de educação e moralidade, frequentemente aborda como o condicionamento por medo ou punição é arcaico e contraproducente. Um exemplo que ele destaca é a prática de punições corporais em algumas partes dos Estados Unidos, especialmente nos estados mais religiosos.
O ateísmo vai surgir como estado natural das coisas, como melhor educação e melhorias de vida da população. O ateísmo, diferente da religião, surge como estado natural da humanidade. O ateísmo não é um produto, e nem precisa ser imposto.
Estudos sugerem que crianças criadas em lares ateístas tendem a demonstrar maior empatia e altruísmo em relação aos outros, desafiando a ideia de que a moralidade depende exclusivamente da religião. Isso indica que valores como bondade e compaixão podem ser cultivados com base na ética racional, no exemplo familiar e no respeito mútuo, independentemente de crenças sobrenaturais.
O utilitarismo, amplamente defendido por muitos ateístas modernos e filósofos seculares, é uma abordagem ética que prioriza a minimização dos danos e a maximização do bem-estar, contrastando com sistemas baseados em valores fixos, como os religiosos tradicionais.
A ideia de minimizar e maximizar surgiu na segunda guerra mundial. Essa ideia envolve algo moderno, e secular.
É comum ver argumentações religiosas que tentam usurpar o progresso da humanidade e dar para religiões, especialmente o cristianismo: as evidências mostram que a religião pode ter atrasado a humanidade em séculos, e gerado sofrimento e dor desnecessários.
A medicina está passando por uma revolução científica silenciosa que, no futuro, poderá redefinir a maneira como entendemos a vida e a humanidade. Isso significa que o que significa ser humano não será diferente de ser um hard drive. Se sermos comparados com macacos tira os religiosos do sério, não posso imaginar a reação quando descobrirem que somos hard drivers.
O ateísmo vem sofrendo mudanças rápidas nas últimas décadas. O termo ateu é antigo: os cristãos já foram chamados de ateus no passado, na Grécia quando o cristianismo ainda era uma religião marginalizada. Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor (Paulo Freire), resume bem o que ocorreu com o cristianismo. Depois de sofrerem nas mãos dos gregos e egípcios, eles se tornam por mais de 2.000 anos os opressores, usando o termo ateísmo contra outros, o que lhe foi feitos antes.
O cristianismo, que nasceu como uma religião marginalizada e perseguida, transformou-se ao longo dos séculos em uma força hegemônica, utilizando o mesmo tipo de exclusão e opressão que outrora enfrentara. O termo "ateísmo", que no passado simbolizava uma recusa a certos panteões religiosos, foi ressignificado pelo cristianismo para estigmatizar aqueles que rejeitavam ou questionavam sua visão teológica.
O cristianismo se baseia em obediência cega, e zero criticismo e evidências. São cegos guiados por cegos e guiando outros cego, rumo ao precipício que ele chamam de arrebatamento, onde o desastre tem um nome: anticristo, onde todos serão levados para o lado de Jesus eternamente.
A representatividade política é importante para qualquer grupo. Somente o fato de ter uma bancada ateia seria um paradoxo uma vez que vivemos em um país laico. Mesmo assim, isso seria impossível no Brasil atual. A bancada da ciência enfrenta desafios: entre cientistas, o ateísmo é alto, apesar de não ser um consenso.
A boa notícia, se assim podemos chamar, é que as mulheres sofrem mesmo. Em uma pesquisa local que fiz, disseram, mulheres disseram “somente voto em mulher se for competente”. A parte curioso: nossa politica está cheia de homens competentes? Claro que não. Ou seja, o preconceito contra ateísta também existem contra mulheres, que é algo construído socialmente. As mulheres estão na frente dos ateístas em intenção de votos, isso significa que os ateus podem virar essa balança se aprenderem com as mulheres, com emancipação feminina.
Ateus podem ser igualmente idiotas quando não usam evidências. Eu já tive essa experiência com Albert Einstein. Muitos ateus não gostam que falo que Einstein negou o ateísmo. Ele nem leem as minhas postagens quando compartilho. Isso é uma visão dogmática de Einstein e do ateísmo. Ateus podem igualmente caírem em dogmatismo caso não usem leituras, evidências e fatos. E foi esse ateísmo dogmático que Einstein rejeitou e alertou sobre.
Uma crítica ao ateísmo é que a moral ateísta é relativa, isso vindo de pessoas que mudam de igrejas como mudam de rouba e justificam atrocidades do velho testamentos como “naqueles tempos era diferente”, que os ateus podem distorcer a moral deles para fazer atrocidades, e justificar qualquer coisa.
Mesmo quando a Bíblia foi escrita, ela já era atrasada.
Nos tempos em que os textos bíblicos foram escritos, o conceito de moral e justiça já era objeto de discussões sofisticadas por filósofos como Aristóteles, Platão e outros pensadores da Grécia e Roma antigas. Esses filósofos buscavam construir sistemas éticos baseados na razão, na observação e na lógica, enquanto os textos bíblicos frequentemente derivavam suas diretrizes morais de revelações divinas e tradições culturais.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp