Se Existir Guerra que Seja de Travesseiro
Fazer com satisfação até cansar e acordar com vontade de seguir em algo que seja útil e não faça mal para algo ou alguém, é o puro dom da vida.
Estando com alguma profissão que goste, que seja viável e útil, também sabendo cozinhar, pode morar em qualquer lugar.
Se tudo for “graças a Deus” pode ser então que esse Deus também não seja somente bom.
Ou será que tudo pode ser por causa de Deus mas se der errado, pode ser graças a mente não ter utilizado racionalmente das graças de Deus...
“Os filhos aprendem mais com o que fazemos do que com o que dizemos. Seja o exemplo de integridade, amor e fé que você deseja ver neles.”
Sempre gostei de dias chuvosos, talvez seja porque ele lave algo em mim que os dias de sol não conseguem secar.
Talvez eu seja transgressor da minha mente, sendo infesto com minha existência. Sinto-me invadido por pensamentos que me repelem, como se minha própria consciência fosse inimiga, uma traidora que me enche de dúvidas sobre o direito de continuar existindo. Essa sensação de infecção mental corrói meu senso de identidade, questionando se ainda há algo de puro em mim para resgatar.
Talvez meu destino seja esse: ser ombro, mesmo quando eu desabo por dentro. Curar dores alheias enquanto carrego as minhas em silêncio. Ouvir choros… quando tudo o que eu queria era alguém pra ouvir o meu. Minhas lágrimas são segredos guardados, mas ainda assim… faço das minhas mãos cansadas um abrigo para quem precisa. Mesmo que o alívio… nunca venha pra mim.
Talvez seja a intensidade do que vivi, em tão pouco tempo, que tenha ensinado meu coração a se esconder no frio dos sentimentos.
Talvez essa realidade crua que a existência nos impõe seja o reflexo paradoxal de uma verdade que a humanidade teme encarar, mas que o espelho metafísico do tempo insiste, obstinadamente, em revelar.
Se essa minha velha amiga, a lembrança, não me procura, talvez seja porque anda ocupada demais consolando saudades que gritam mais alto que as minhas, ou, quem sabe, reabrindo dores que o tempo tentou em vão enterrar. Pode ser que esteja vagando por corações mais frágeis, atravessando noites insones onde os fantasmas ainda têm nome e endereço. Não a culpo por seu sumiço, há memórias que demandam mais urgência do que as minhas, há histórias que ainda imploram por algum desfecho. E tudo bem. Aprendi a conviver com a ausência dela como quem se adapta à mudança das estações, aceitando o frio que permanece quando ela parte, e suportando o calor sufocante de sua presença quando decide voltar, sempre sem pedir licença, sempre com os bolsos cheios de passado.
Em silêncio, imploro. Almejo o que nunca será meu. Talvez o que mais rejeito seja o que tenho de sobra, esse excesso de pensamentos, vagando como sombras num silêncio gritante, me prendendo às noites que não sabem dormir.
Porque a coragem não está em nunca sentir medo, mas em enfrentá-lo — seja avançando contra ele, seja escolhendo sobreviver.O problema é que confundimos covardia com sentir medo. Achamos que ser covarde é recuar, tremer, falhar. Mas não. O medo não define a covardia. O que define é se você deixa ele decidir por você.
(Kazehara, Kazumi)
O segredo talvez
seja tentar
Tentar mais uma vez
Depois de falhar
Tentar uma última vez
Depois da última tentativa
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