Se eu Tivesse Asas
Por que não
Tirar uma estrela do céu?
Por que não
Abrir as asas e voar?
Poderia não custar nada
E poderia custar bastante
Mas... Por que não?
Conto estrelas, como conto contos
Sorrio, sou rio, água corrente que lava
Como lava, derreto tudo com umas palavras
Sempre quentes como brasas, eu só queria asas.
Quando tu pertences à Cristo, ainda que tentem quebrar uma das tuas asas tu continuarás a voar. Porque Cristo, o teu suporte, está acima de tudo e de todos e te levará aos mais altos montes até que a asa seja sarada e voltes a voar na normalidade.Somente creia Nele!
Asas e as labaredas
Liberdade, liberdade.
Grito aceso contra a opressão.
Se preciso mando chuva, temporal, turbilhão.
Clama me tuas asas.
As chamas sacode as águas.
Arranque te as mágoas.
Ame as veredas.
No oculto, acendo as labaredas.
Tuas asas atravessam o fogo.
Um pássaro que não sucumbi a gaiola, vence o jogo.
Pássaro, pássaro meu.
Diante das grades canta a esperança.
Sedentos são pela bonança.
Repito, as chaves são de vós, a um preço foi paga.
Clame e cruz.
Duvida?
Faz prova.
Joga o coração na luz.
É verdade, a prova do tempo.
Mas se vós sois sedentos.
Não entrega os pontos.
São minhas as veredas.
Pouse tu.
Como chamas de labaredas.
Bate asas, acende a esperança.
Oiapoque ao chui.
Ponta a ponta.
Pássaro de fogo.
Manso, vence guerra, vence jogo.
O vôo de uma pomba.
Giovane Silva Santos
Asas e raízes, em harmonia ,parece tão inaceitável fusão, mas torna-se um poder tão vital. Com asas eu sonho, com raízes eu volto, no equilíbrio da vida, encontro meu porto. Raízes extensas, na terra a se fixar, Histórias e memórias, não posso deixar. A esperança de estar em um equilíbrio, no pulsar o sentimento me traz a lembrança de onde vim, E me dá força para o que está por vir.
"Deus deu asas, para os passarinhos serem livres e voar. Pois se fosse para eles serem presos, Deus não tinha dado asas, para eles voarem."
Um passarinho na janela
Era uma manhã como tantas outras, quando minha atenção foi capturada por um pequeno pássaro que, com graça e leveza, pousou na janela de minha casa. O passarinho, em sua serena vivacidade, parecia trazer consigo um mundo de reflexões.
Suas asas delicadas tocavam o vidro com a leveza de quem afaga o próprio destino, e seus olhos, dois pontos brilhantes, refletiam a quietude de um espírito livre, como quem tem um céu inteiro dentro de si. A presença daquele pássaro revelou-se como um oráculo silencioso, sugerindo-me que a vida, em sua essência, é uma eterna contemplação do invisível.
Enquanto o passarinho perscrutava o horizonte, pensei nas vezes em que nós, humanos, presos em nossas angústias, deixamos de perceber as belezas simples que nos cercam. Ignorância é acharmos que pássaros, só porque têm asas, não caem ou que nunca descansam nos tapetes de Deus durante o seu percurso. Essa liberdade não tem nada a ver com invencibilidade.
O pássaro, em sua graciosa indiferença, ensinava-me a arte da quietude, a contemplação do instante presente, a sabedoria de viver sem pressa.
E assim, naquele encontro fortuito, compreendi que a janela não era apenas uma barreira física, mas uma metáfora da alma, uma passagem para a introspecção e para o entendimento do nosso lugar no mundo. O passarinho, ao pousar na janela, não apenas a tocava, mas convidava-me a abrir as portas do meu próprio coração para as sutilezas da vida.
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