Se eu Tivesse Asas
Todos os dias são iguais, eu me levanto, rego minhas plantas, faço exercícios, mas estou lutando. Não é ruim. Vivo como se lutasse todos os dias e esperasse os melhores dias.
Eu sempre quis ser seu Homem-Aranha, mas você nunca foi minha Mary Jane...
Aprendi com as dores do Coringa, como me tornar um Bruce Wayne
Do Tony Stark, eu só herdei o alcoolismo...
Fui tão inteligente quanto Groot, aprendi apenas três palavras: "EU TE AMO"...
Real resistência à Black Panther, mas ao seu lado me sinto um homem-formiga, e eu que treinei por anos para ser o seu herói, acho que hoje entendo o Saitama...
Mas... Meu pai? Meu pai colocou uma maldição na minha caneta, mesmo não sendo tão forte como Thor, eu sempre o respeitei igual Odin...
Eu trabalho mais do que um anão, sou mais preguiçoso do que o Garfield, nunca desisti do meu sonho igual ao Naruto, mas na real, acho que não nasci pra ser Ashe não, pois sempre me fodo igual a equipe Rocket...
Lidei com meus demônios internos, como se eu tivesse no meu peito um enigma do milênio, eu acho que é por isso que eu nunca desacreditei dos corações das cartas...
Mas ainda tenho medo de escrever seu nome em meu diário, pois tenho em minha posse um Death Note...
Eu admiro a forma como Goku luta, mas sempre fui orgulhoso igual ao Vegita e tão fraco como Kuririn, na real, acho que eu nasci pra ser o Gohan, e você sempre será o meu Cell, pois as vezes eu penso que você é de outro planeta, pois consigo gostar de você o quanto o Robin gosta da Estelar, mas me perco entre seus enigmas Ravena, porque mesmo Mutano me transformando, eu daria minha vida pra te salvar...
Você sempre foi uma Mulher-Maravilha, seu beijo pra esse Superman sempre será Kriptonita...
Dentre todos os Vingadores, você é a minha Viúva Negra,
Mesmo perante todo o caos, é companheira...
Tão esperta quanto a Pinky Dinky Doo,
Pena que no final dessa história, eu ainda termino igual ao Caillou.
Eu poderia escrever um texto explicando como eu me sinto, mas ultimamente está tão difícil de explicar e eu estou tão cansada de tentar, e tentar, para no final ser sempre o mesmo final. Então estou me definindo como uma pessoa complicada e exausta para lidar com qualquer sentimento.
Eu não acho que eu o herói da justiça nem nada disso... Mas aqueles que ousam ferir meus amigos... Eu não vou perdoar!!!
Eu perdi alguém muito importante para mim, que significava tudo. Alguém que me fez ver coisas que eu nunca teria visto sozinho.
- Ah não Liam, vai pra casa.
Você não vai com a gente
- Por que não?
- Porque é lua cheia.
- E eu não estou a fim de ir até o México para você cortar minha garganta.
- Pode me prender. Me acorrenta no banco de trás, sei lá.
- Você arrebenta as correntes, lembra?
- Teríamos que congela-lo em carbonita até chegar lá.
- Certo, e aonde a gente consegue carbonita?
- Sério?...
Nunca viu esse filme?
Sinceramente, quem liga pro que eu penso? Pro que os outros pensam? O que importa é o que você acha quando se vê no espelho.
Para você não esquecer:
- você é importante pra mim
- eu tenho muito orgulho de você
- eu confio no seu potencial
- eu admiro sua força
- eu te amo.
Caso ninguém tenha lhe dito hoje:
— Você é bonita.
— Você é amada.
— Você é necessária.
— Você é forte.
— Você é suficiente.
Eu te amei da mesma forma que Van Gogh amou a arte.
Você me amou da mesma forma que Van Gogh amou a vida, e ele se matou.
Tem um provérbio africano que diz assim: "Eu espero que quando a morte vier te encontrar, te encontre vivo".
A ideia é que tem gente que morre antes, enquanto existe. Viver é mais que existir, é encontrar-se com o bem eo belo da vida, consigo mesmo,
é encontrar-se com o amor.
À Margem de Mim
Está tudo aqui. Vivo. Latejante.
Eu sei o peso de cada coisa que não fiz, sei a dimensão do caos ao meu redor, sei exatamente o que precisa ser feito.
E, mesmo assim, estou parada.
Imóvel.
À margem da minha própria vida.
É agonizante estar consciente de tudo e, ao mesmo tempo, incapaz de mover um único passo.
Minha mente corre, grita, pede mudança.
Mas meu corpo não acompanha.
É como estar presa dentro de mim mesma, olhando o tempo escorrer pelas mãos que não consigo levantar.
Querer e não conseguir.
Saber e não fazer.
Viver aprisionada em um corpo exausto, sem vida ativa, sem impulso.
O desejo de mudar é real, mas a energia… desapareceu.
E isso corrói.
Corrói de um jeito que palavras mal conseguem descrever.
É um conflito que desgasta, que sufoca, que mata por dentro devagar.
Um silêncio que ecoa mais alto que qualquer grito.
Um cansaço que não é só físico — é existencial.
E a esperança … já cansou.
Já desistiu de tentar.
Não porque queira, mas porque lutar contra si mesma todos os dias também tem um limite.
E o meu, eu já encontrei.
Agora só resta esse vazio lúcido.
Essa consciência cruel de quem vê a própria vida passar, e não tem mais forças para alcançá-la.
A arte de ver Deus em tudo.
Essa, eu tenho.
Está no vento que dança entre as folhas, no silêncio que repousa entre um pensamento e outro.
Está no olhar que me acolhe, na dor que me ensina, no riso que liberta.
Está no detalhe esquecido, na simplicidade das coisas pequenas, no instante que se repete e, ainda assim, nunca é igual.
Ver Deus em tudo é reconhecer que o divino não se esconde atrás de altares distantes, mas se revela na vida que pulsa, mesmo no que parece comum.
É compreender que cada passo é sagrado, cada encontro é propósito, cada despedida também é bênção.
E assim sigo: não porque sei demais, mas porque sinto.
E sentir é, para mim, a forma mais pura de oração.
Costurar o Tempo
Se a vida fosse tecido, eu escolheria linhas invisíveis para bordar os dias. Cada ponto seria memória, cada nó, resistência. Costurar o tempo é remendar o que a vida rasgou, é unir o ontem ao amanhã sem perder a delicadeza do agora.
Às vezes, o fio se parte e minhas mãos cansam. Mas ainda assim insisto — porque sei que o bordado só existe no processo, nesse gesto de refazer, de alinhar, de acreditar que o tecido pode sustentar o peso da história.
Se eu pudesse, costuraria o tempo com calma, deixando espaço entre as linhas para que a esperança respirasse. Assim, mesmo que o hoje doa, haveria sempre a chance de o amanhã se encaixar sem pressa, como peça que se completa no avesso da vida.
E no fim, talvez eu descubra que costurar o tempo não é prender instantes… é libertá-los para que continuem existindo em mim.
Organizando a Casa Interna
Talvez, ao tirar tudo de dentro, eu consiga entender melhor a bagunça que se formou em mim.
Desarrumar para depois arrumar,
como quem limpa o pó de velhas memórias,
abre os armários da alma,
e se permite ver o que estava escondido, guardado no canto mais escuro.
Cada sentimento guardado,
cada medo não dito,
cada desejo reprimido,
tudo vem à tona,
como uma tempestade que exige passagem.
Mas é necessário.
Só assim posso organizar a casa.
Deixar que as emoções ocupem o espaço que merecem,
sem medo de bagunçar,
sem vergonha de mostrar as partes quebradas,
pois elas fazem parte da construção.
E, no final, talvez eu encontre a paz de saber que a casa é minha,
que ela reflete cada pedaço de mim,
e que, mesmo em desordem,
ainda posso viver nela com a liberdade de ser quem sou.
Carrego em Mim a Minha Gente
Quem disse que eu ando só?
Sou uma, mas trago em mim muitas. Carrego vozes que vieram antes de mim, risos que ecoam pelas ruas, olhares que enxergam além do que se vê. Minha caminhada não é solitária — ela é feita de memórias, de histórias contadas à beira do Rio Real, de passos que seguem o ritmo das tradições.
Minha arte não é apenas minha. Ela é reflexo do meu povo, das mãos que moldam, dos sabores que alimentam, dos gestos que traduzem um pertencimento. Em cada clique, há um pedaço da nossa identidade. Em cada imagem, um registro da essência que nos torna únicos.
Indiaroba não é só um lugar, é um sentimento. Está no cheiro da comida caseira, no colorido das feiras, na fé que nos une, no talento que se manifesta em cada detalhe. Sou feita dessas raízes e, através do meu olhar, levo comigo tudo o que somos.
Eu represento.
A arte, a cultura, a força do meu povo.
Efêmero e Infinito
Quando eu for, um dia desses,
poeira, levada pelo vento,
quero ser como as estrelas—
que mesmo quando morrem,
não se apagam.
Que meu brilho, mesmo distante,
ainda toque olhares,
ainda ilumine caminhos,
ainda ecoe na memória
de quem um dia me viu brilhar.
Que eu permaneça,
não apenas na lembrança,
mas no sentir.
#AtravésDoMeuOlhar
Desabafo: O medo silencioso de ser vista
Eu sei o que é se sentir refém de uma construção que fizeram de mim. Uma construção que, por muito tempo, me prendeu a um medo constante de ser quem eu sou, de ocupar os espaços ao meu redor. O medo de ser vista, de ser notada, e de como, ao estar em ambientes cheios, os olhares parecem pesados demais para carregar.
Sinto que, em muitos momentos, a insegurança me paralisa. É como se toda minha essência fosse transformada em algo que precisa se esconder. Tento desviar os olhares, encontrar os cantos mais discretos, aqueles onde posso me perder sem ser observada. Onde a pressão de ser vista não me sufoca.
E quem, entre nós, nunca se sentiu assim? Quem, entre nós, nunca se desconfortou com o peso de ser mulher, de ser vista e julgada? O desconforto de estar em um espaço cheio e, mesmo assim, se sentir sozinha, impotente.
Eu sei que esse medo não é só meu. Sei que há outras mulheres que também preferem a invisibilidade, que também buscam lugares silenciosos e discretos, longe dos olhares que nos desconstroem, que nos fazem sentir pequenas. Mas o que me dá esperança é saber que, ao escrever isso, estou falando em voz alta o que tantas de nós guardam. E, ao fazer isso, me permito ser verdadeira, e quem sabe, dar espaço para que outras também possam se permitir.
O que quero agora não é mais me esconder. O que busco é entender esse medo, aceitar que ele existe e, aos poucos, me fortalecer para que ele não me defina mais. E, talvez, juntas, possamos construir um espaço onde todas nós possamos ser vistas sem medo, sem julgamentos, sem a pressão de sermos algo que não somos. O mundo precisa entender que ser mulher, com todas as nossas complexidades e inseguranças, é, sim, uma força.
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