Se eu Tivesse Asas
Deita no meu peito
nessa noite sou seu alento,
aquele que cuida de ti com afeto,
em meus beijos venha buscar repouso
e nesse monto gostoso,
sinta meu abraço forte
e o sabor desse sentimento latente.
de:Resan'per Sorriso.
Eu, Fragmento Perdido
Me perdi faz tempo,
e não tem mapa que me traga de volta.
Sou correnteza sem leito,
sou resto de mim que o tempo levou.
Não existe reencontro,
só o vazio que veste meu peito
e o silêncio que ecoa onde já houve vida.
Ando por inércia,
respiro por costume,
existo sem destino.
Me achar?
Não há o que achar.
O que havia já foi,
o que sobrou é só cansaço,
um corpo que carrega o peso de não ser.
Caras como eu não renascem,
apenas se dissolvem devagar,
até virar nada
Meu eu do passado gostaria de poder voltar no tempo e lhe avisar de tantas coisas, sobre confiança, amizades, carreira profissional, decisões erradas, estudos. Para aliviar essa carga de consequências a qual você acumulou com o passar dos anos. Se pudéssemos falar por 30 segundos diria para não se cobrar tanto, não carregue o fardo dos outros, pare de querer resolver o problema dos outros e viva a vida com leveza e acreditando nos seus sonhos e não se afaste dos seus amigos TEM e Weslan por paixonites.
Quem eu sou?
Eu me perdi...
Me moldei no que eu achava que você queria,
me tornei o reflexo
daquilo que eu achava você idealizava.
Mas… quem sou eu?
O que eu gosto de verdade?
Qual o meu estilo?
Qual música me faz perder o fôlego?
Agora, sinto um vazio,
um eco de algo que não sei mais nomear.
Quem sou eu?
Eu te temi tanto,
que apaguei a minha luz.
Fui tão pequena pra você,
que esqueci de ser grande pra mim.
E agora sinto que o encanto se foi,
eu te amo tanto e permaneço aqui…
tentando me encontrar,
tentando me entender:
Por que fiz isso comigo?
Por que neguei tanto
a pessoa que eu sou?
Eu te fiz um castelo,
e me coloquei em uma prisão que eu mesmo criei.
E você nem percebeu,
enquanto eu me aniquilava
em nome de um ideal
que só existia no meu medo.
O que eu sou?
Eu sou o que restou.
Dos silêncios.
Das concessões.
Das vezes que engoli o choro.
Eu sou o que sobrou
da mulher que pensei que nunca seria.
Somos pó,
quando não do nosso chão,
Somos do chão das esquinas.
Quando não das cinzas
Somos purpurina.
Somos das estrelas...
E vê-las,
nos tornamos pó de ouro,
(ainda que de tolo).
E tolos,
nos deixamos nos tomar com dolo,
Pelo pó da cafeína...
Projetei no outro o espelho da minha alma, e na sua voz busquei a resposta que acalma:
Diga-me, quem sou eu? — pergunta que reclama, ser eu, senão o eco que no outro se inflama.
Quem é você além da profissão
Um dos maiores dramas da vida é o desconhecimento, por parte das pessoas, sobre quem elas são: se definem pelo que fazem. Quando perguntadas sobre quem elas são respondem com suas profissões – advogada, médico, professor, engenheiro, dona de casa, mãe – mas não sabem, de fato, quem são. A grande questão é que a parte fundamental do autoconhecimento e das melhores escolhas a fazermos para nós dependem de sabermos quem nós somos para além das profissões e papeis que momentaneamente desenvolvemos na vida. (Marta Almeida: 08/07/2025)
Precisamos aprender a ver a nós mesmos como nosso próprio lar, pois somos o único lugar onde vivemos por toda a nossa vida.
Não permita que a sociedade dite o seu desejo, deseje apenas o que seu eu encontre sentido desejar.
Jesus o Cristo em sua individuação no deserto do saara falava com seu ego(Falso Eu/Sextra/Acusador/Opositor/Inimigo/diabo) em seus pensamentos verbalizando que iria sofrer para fortalecer sua energia psíquica e a não cair na tentação dos fariseus em Israel para ser o Messias dos Judeus.
Quando nos rendemos a Deus, o Criador, e a Cristo, a Palavra encarnada, nos rendemos ao amor criativo e, portanto, somos criativos e realizados. Cantamos a caminho de nossas tarefas, obrigações e responsabilidades.
O “eu” não é anulado quando se entrega. É intensificado: um extra é acrescentado a tudo o que fazemos, dizemos e somos, um extra Divino.
O vínculo afetivo construído na mais tenra espontaneidade configura o alicerce para a percepção genuína do eu e do outro.
"Existem pessoas que precisam
de drogas para serem malucas
eu só precisei nascer."
Haredita Angel
07.08.14
Lisboetas, não me sigam que eu não sigo Lisboa;
De Lisboa trago no peito os estudantes e suas histórias que deslocados como eu, de outras zonas do país, de outros países, de diversas áreas de estudo, em Lisboa a dada altura se encontraram e conviveram - amei, aprendi; Mas esses estudantes que tal como eu procuravam apoio, algum conforto, algum convívio, escapar um pouco ao seu isolamento nesta cidade fria,... - não era por acaso o nosso encontro - traziam consigo também muita dor, alguns simplesmente regressaram a suas terras natais, outros simplesmente não o podiam fazer por várias razões, ali permaneciam por anos, os estudos deixavam de ser a sua razão de estar em Lisboa, a sua ligação às Universidades servia muito mais como necessidade para ter visto e permanecer neste país - em muitos casos já nem tinham pátria e noutros tinham uma pátria em guerra, além de outros motivos; o meu foi ter sido ostracizada desde os 18 anos por membros da minha família, a minha razão de permanecer em Lisboa prendeu-se com o facto de ter servido mais a outros do que a mim própria . interesse nas matérias? como ter consciência disto e manter as notas e rigor pelo qual sempre me havia pautado?...
Eu, outros que como eu se reuniram em Lisboa, não era Lisboa que queríamos, era a nossa casa, a nossa família, o nosso país, e que o nosso país permitisse estudar, viver, continuar a crescer e a fazer crescer o povo a que de facto pertencemos um dia. Agora passear em Lisboa nada me diz, já não encontro lá as caras amigas ou pelo menos as com que mais convivia, nem sequer era expectável, estava implícito que entre nós eramos livres de estar ou não, de falar ou não, de aparecer ou desaparecer, de dizer o que pensávamos ou não,..; apenas havia uma regra, também implícita, o respeito.
No primeiro dia que a Lisboa cheguei chorei agarrada as paredes da rua da escola politécnica, não era meu hábito chorar, muito menos no meio da rua, mas chorei compulsivamente como um bebe, não querendo ficar, não podendo evitar de ficar; fiquei...até hoje.
Tudo é vazio para mim em Lisboa, desde há muito.
Tudo esvaziou gente e gente em Lisboa.
Não são as suas ruas que deram significado a Lisboa, outras terras, outras cidades, são as pessoas. Querem manter o turismo, querem mudar o povo que lhes deu a sua originalidade, estão a despir esta cidade e aos olhos de todos querem vender aos turistas a Lisboa de outra ora; pode durar uns anos, e depois cessa e enquanto isso a cidade já foi vendida; não sendo Lisboa, não sendo uma terra, sendo apenas uma pessoa, se por todos os meios me despojarem de mim própria, deixo de ser quem sou, tal como Lisboa ou outra terra ou pessoa; ao me despojarem de mim, ganharam uns anos para comprar e vender o que querem, depois também cessa, mas já cá não estou mesmo que o meu corpo permaneça, fica aqui o meu testemunho enquanto ainda há algo de mim em mim própria que não me tiraram.
Não me sigam lisboetas, eu não sigo Lisboa!
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