Se eu Pudesse Pegar todos seus Problemas
Eu me culpo... Pra mim é impossível não me culpar, sempre sinto que sou o responsável pelo que acontece. Poderia ter feito melhor, eu poderia ter sido melhor. Mas entro em contradição, já que naquele momento aquilo era o meu melhor.
Meio bagunçado, meio confuso, meio insuficiente, mas o melhor que eu consegui, enquanto carregava o fardo pesado de minhas lutas internas e minha incansável caminhada no abismo da minha mente.
Dei o meu melhor nos meu piores momentos e no final fui consumido por isso.
Quatro maiores mentiras:
1) "Estou bem"
2) "Vou ver e te falo"
3) "Se eu souber de alguma coisa aviso"
4) "Li e concordo com os termos"
Filho,
O que a vida teria de valor maior?
Não conheço, não sei
De mim uma arte
Eu apegado a ele
E ele de mim uma parte
Meu maior suspiro
Da criação à imitação
Talvez um respiro
Pura inspiração
No ato mais pleno
Na vida a vibração
Um alegre aceno
É o aconchego do aconchegar
Se um abraço tenho,
Não há privação em dar
Se aqui estiver, amar eu venho
Se ali está,
Lá vou eu pra lá
Quantos caminhos! Penso
Ainda terá que dar
Em cada um eu peço
Cuide dele sem meu olhar
E se perto estiver
Ainda assim queira cuidar
Criador da vida
Teu ele é
Desta forma, e não outra
Descanso em fé
Autor: Clauder Peres
Quem sou eu? Ah! Um coração triste por ter acreditado no amor que você tanto desprezou. Mas, lembre-se: “O meu amor que hoje desprezas são sementes das flores que jamais desabrocharão no teu jardim”; pois sementes boas não florescem em terras inférteis. Esse é o resultado de um coração que um dia foi puro, verdadeiro e sincero, mas que infelizmente te conheceu.
meu coração se perdeu mas eu não te encontrei, quando não vi que estava mais lá, quando descobri que tinha um amigo aqui em Contagem e que ali estava minha frente apenas um desconhecido, alguém que não me conhecia e que não tinha um mínimo de interesse em me conhecer
como eu queria dizer para você explicar os meus sentimentos, de ser que nem eu mesmo sabia como eles cresceram dentro de mim quando foi quando chegou. Não consigo identificar o momento que essa flecha me atingiu mas eu consigo dizer que naquele dia eu senti algo diferente e isso foi crescendo de tal forma que não consigo parar de pensar em você
queria saber o que eu te fiz, para me tratar com tanta frieza tanta rejeição sendo que a única coisa que eu te ofereci foi meu amor
eu queria acalmar a tempestade dentro de mim. Porém não consigo nem saber o motivo por que o meu coração está tão agitado
Cada vez que eu te dou uma chance,
dou uma parte de mim.
Dou minha esperança.
Dou meu perdão.
Me dou.
"No amor eu sempre me dôo demais"
-Do verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
"Pois é ...
dá no mesmo."
Eu até tenho vontade de postar certas coisas, mas penso bem antes de publicar, pois as pessoas costumam confundir tudo. Para elas qualquer postagem define o que você está sentindo, ou o que está vivendo, mas a vida vai muito além disso. E ninguém sabe um terço do que realmente é.
Bem, eu sou do tempo que amor é para sempre.
Acorda, vivemos tempos de relacionamentos líquidos.
Céus, o que faço com meu amor eterno?
Não mais admito em me dar ao luxo de me perder, eu sou muito importante para mim, a minha prioridade é sempre me ter!
TAPERA ESQUECIDA
De passagem no Sertão,
Eu parei pra contemplar
A tristeza de um lugar
Esquecido num grotão.
A palavra solidão
Não descreve uma tapera
Tão deserta que coopera
Com o vil termo ruína...
A Caatinga Nordestina
Dizimada não prospera!
Na tapera eu vi sentido
D’um celeiro de lembrança
E lembrei que fui criança
Num lugar bem parecido.
Senti-me desprotegido,
Órfão de identidade
Tomado pela saudade
Do meu tempo pueril...
Retomei o meu perfil
Com certa dificuldade!
No terreiro desolado,
Um grande mandacaru,
Ao longe pés de umbu,
Pinhão na cerca trançado
Que apesar de estar florado
Parecia mais alerta
Naquela cena deserta
Como um aflito recado
De um chão desertificado
Em decadência, na certa.
Apenas um solitário
Concriz catando no mato
Na calha de um regado
Seco compondo o cenário,
O pássaro qual relicário
Trouxe-me sinal de vida.
Apressei minha partida
Um tanto impressionado
Por ali ter contemplado
A tal tapera esquecida.
PONTEIO À MADRUGADA
Eu não sou de improvisar,
Mas se verso é na bitola
Saltitante, cabriola
Com um quê de emocionar.
Já fui carcará a ciscar
Na terra fértil sulcada...
Se ponteio à madrugada
Meu arpejar denuncia
Que respiro poesia
Junto com a passarada!
Sou difícil de juntar
Se me espalho... É minha sina
Ser um galo de campina
De galho em galho a trinar
Ou calango a rastejar
Em lajedos da Caatinga,
Meu camuflar de coringa
Me esconde e ninguém acha
No barro do chão que racha
Se não chove e nada vinga.
Sou o aboio do vaqueiro
No semiárido cinzento,
Ligeiro quão pensamento
A peitar o marmeleiro,
Flor e fruto de cardeiro
A desafiar mormaço,
Eu sou água de cabaço
Na sombra da umburana,
Sou tapera, sou choupana
Esquecida qual retraço.
No meu tempo de menino
Eu fui rico fazendeiro,
Plantação de umbuzeiro
Tratei com zelo e refino.
Fui calça boca de sino
Em caminho de carrapicho,
Não tive medo de bicho,
Sempre fui desassombrado
E estradeiro acelerado
Destacado por capricho.
Eu sou desse mundo agreste
Onde fui peão no eito...
Chão que tem o meu respeito
No coração do Nordeste.
Caboclo é Cabra da Peste
No Sertão Paraibano,
Tem miolo, tem tutano,
Tem um que de sábio ser
Que o tempo sabe ler
Em cada estação do ano.
Convidei um rouxinol
Para uma parceria
Quando entrei na moradia
Tão deserta quão paiol.
Na viola um tom bemol,
Começamos a cantar...
Mas terminei por chorar
De tanta melancolia,
Tudo se fez poesia
Ao voltar ao meu lugar.
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