Se eu Fosse se Namorado
"Então é assim!
Enquanto eu viver e tiver saúde para continuar realizando os meus sonhos, continuarei a fazer meus planos e vivendo a minha história.
Oração para os Filhos
Eu te desejo sorte.
Que o Universo te conceda os desejos do seu coração, mas
somente aqueles que contiverem amor e concordância divina.
Que a Divindade te ensine enquanto dormes e lhe esclareça sobre a Sabedoria dos Lugares Altos.
Que a Mãe Primordial me conceda todos os dias que eu permanecer sobre a Terra o dom de poder abençoar aquele que foi gerado no meu ventre.
Que meu sangue transmita a ti o melhor de mim e que o pior seja extinguido do seu sangue e do seu DNA.
Que nunca se iguale àqueles que não desejam a Luz e nem a eles se associe.
Que lhe seja dado a saúde, a prosperidade e o Caminho que deves seguir acompanhado de bençãos e amor verdadeiros.
Que os Elementos sejam propícios aos seus passos e que os Guardiões estejam com você.
Que os Reinos e seus Reis achem graça e confiança em ti como me foi ensinado e repassado a ti.
Que todo teu Corpo seja Luz.
Que tua Alma seja Luz.
Que teu Espírito resplandeça e vença a ilusão do ter.
E que possas Ser um anjo humano caminhando sobre a Terra.
Que o Fogo queime e lance ao esquecimento e neutralidade as palavras de maldição que porventura proferirem à tua vida.
Que a Água lave e torne leve os seus pensamentos, emoções e que sejas sempre transparente e puro de coração.
Que o Ar leve a ti a fragrância do meu amor materno e em todos os momentos, o desejo do meu coração,
Que minhas orações sejam teu escudo assim como recebi proteção daquela que me gerou e Daquela que me sustém.
Eu te guardei na memória. Eu quis nunca te esquecer para não correr o risco de me perder de mim novamente. E eu não esqueci. Me lembro quando você em toda sua contradição foi morar em outro abraço. Lembro do abandono, da traição, da sua escolha e do meu coração quebrado. Nunca pude voltar para o seu abraço, nunca pude te perguntar o caminho e nunca fui a mesma novamente. Olhei muitas vezes para trás, na dúvida, te dando a alternativa de me buscar, me querer, me consertar. E você nunca veio. Então eu te observava de longe e com o tempo já não reconhecia meu amor em você. Quem eu lembrava já não condizia com quem eu via. Achei que não iria aguentar. Achei que o vazio duraria para sempre. Porém aprendi a me preencher. Me preenchi de mim mesma, de vida, de amor, de experiência, de outros afetos. Me permiti ser. E me fui. E me sou. Você me deixou semente e eu cresci flor. Cresci flor e aprendi a lidar com os espinhos. Descobri que me perdendo de você, eu poderia me encontrar. E me encontrei. E me conheci. E me descobri tão cheia de outras coisas, outras cores, outros sentimentos, outras alegrias que já estava vazia de você.
As lágrimas correm o meu pulso e o que eu vejo são gotas de sangue, pedaços da dor que restou em seu lugar.
Não acredito que não é pra sempre.
Quando eu estava deitada em seu coração sentia, havia parte de mim.
Mas como ficar se eu nem sei mais quem sou.
perdida por lá, e você sempre será parte de mim.
Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia
Ainda é cedo
Cedo, cedo
Cedo, cedo
E eu dizia
Ainda é cedo
Cedo, cedo
Cedo, cedo
Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: "Você tem medo."
Aí eu disse: "Quem tem medo é você."
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse
"Eu não sei
Mais o que eu sinto por você
Vamos dar um tempo
Um dia a gente se vê."
E eu dizia
Ainda é cedo
Cedo, cedo
Cedo, cedo
...Então como eu já não sabia mais o que fazer com aqueles sentimentos, peguei e os guardei, lindos e intocáveis, dentro de uma caixinha que só eu sei onde está...
Dia cinza, dia nublado.
Hoje o sol ainda não saiu, hoje o tempo ta fechado
Mesmo assim, eu não fico chateado, não vou reclamar...
Na verdade, quem faz o dia melhor, é a "primeira pessoa do singular"!
Eu não sei pra onde olhar e nem pra onde seguir. Posso te tocar de longe, beijar-te com a boca úmida e sedenta. Só sei de uma coisa: Te quero. É tão urgente o que te escrevo, embora sutil. Quero tocar-lhe cada círculo do teu corpo. Não posso. E te amar, eu quero, de forma que o que me sufoque sejam teus beijos pela manhã. O que me doa sejam abraços apertados. Não me deixe, não me largue. Se não tudo vira um nada. Vazio. Mergulhando em um buraco enorme, daqueles que ousaram pisar fora da terra. Mas não posso. Não me permite. Escrevo silêncios em minha pele. Depois rasgo.
Antes eu pensava que se tivesse 15 anos faria muita coisa diferente, hoje sei que tenho muito tempo para fazer a diferença.
Rapaz, diz pra ela que o meu bom dia ainda é dela. E que, se der, outro dia a gente se esbarra e eu levo umas flores pra ela. Faz dela um porto inseguro pra não se deixar levar pela rotina da maré calma. Beija o nariz dela que ela acorda na mesma hora e ainda dá uma espreguiçada com um sorrisão de partir o meu coração por não poder mais acordar ao lado dela. Ô rapaz, cuida dela com ternura. Essa garota precisa de alguém com tempo e com todo o coração do mundo pra entender a alma dela. Deixa ela descansar a cabeça no seu ombro, mesmo que você sinta um pouco de medo de se mexer. Eu nunca consegui ficar quieto com ela do lado.
Diz pra ela que ela é meu sonho bom. E que vai ser dureza não ter ligação nenhuma no meu celular pra responder. Coloca um toque personalizado, mas não escolhe nenhuma música especial pra vocês dois, rapaz. Puxa pruma valsa que ela sabe dançar bem demais. Ela tem um jeitinho de fugir dos meus braços que dá gosto. E não cai na armadilha dela, não. Se enroscar no pescoço dela é perigoso porque você pode ficar ali por tempo demais e se esquecer de olhar bem nos olhos dela. Diz pra ela que eu sei que eles não são castanhos, rapaz. Os olhos e ela são doces como mel. Dá pra sentir no gosto do primeiro beijo na chuva. E carrega sempre um remédio pra alergia na carteira. Dá pra prevenir os olhos dela de lacrimejarem por algum motivo bobo. Cuida bem pra ela não chorar, viu?
Diz pra ela que eu guardei os ingressos do nosso primeiro cinema e que ontem tava passando o filme na Sessão da Tarde. Pergunta se ela viu e se lembrou de mim durante os comerciais. Pergunta se ela ainda discute Godard com alguém ou se gostou de algum blockbuster recente e não quis confessar. Rapaz, ela sabe de tudo no mundo. Puxa assunto com ela, mas não deixa o silêncio consumir vocês dois. Ela é tagarela demais – e boa coisa não é se ela começar a ficar quieta. Aquieta o rosto no colo dela e deixa uma barbinha rala pra ela sentir cócegas. Ah, você faz bem em levar dois edredons pra cama porque senão corre o risco de passar frio. Ela é meio egoísta durante o sono. Diz pra ela que eu sinto falta das conchinhas e que até parei de reclamar da dor nos braços. Abraça forte sempre que der e escreve uns poemas também. Garanto que ela vai te inspirar a escrever um livro inteiro.
Ô rapaz, diz pra ela que eu soluço só de pensar em como vai ser daqui pra frente e que o meu norte foi embora junto dela. E diz também que eu reconheço que ela deve ser mais feliz com você do que comigo. Diz que eu não me conformo, mas vou tentar pensar nisso como um desvio de percurso – e que, até a gente se reencontrar, eu vou tentar garantir a felicidade dela por meio de umas dicas e recomendações que eu vou dar pra você. Ela gosta de beijos molhados e pouca agilidade na hora de se despir. O suor dela tem um gosto bom, rapaz, então não precisa – e nem pode – ter nojinho com ela. Compra cerveja ao invés de vinho e põe o chinelo dela na entrada pra ela se livrar logo do salto quando chegar. Não trabalha muito até tarde porque ela vai depender de alguma atenção sua pra ter certeza de que fez uma escolha justa em me deixar. E fala sobre música, sobre algo de blues e jazz e deixa ela sentar pra tocar piano naquele restaurante grã-fino dos Jardins. Diz pra ela que eu aprendi uma partitura pra poder me lembrar dela.
Cuida bem dela e diz pra ela que um dia a gente se encontra se ela resolver que dá pra ser feliz aqui. Mas se ela preferir ficar por aí, faz dela o seu grande amor, rapaz. Diz pra ela que a solidão só anda doce porque eu ainda penso nela. E dá um beijo de boa noite na testa dela por mim, rapaz. E não precisa dizer nada depois disso. Ela vai fechar os olhos e se lembrar de mim.
Beijo na testa. E eu achando que ele não tinha desistido. Que não teria esquina, nem curva nenhuma que me fizesse perdê-lo de vista. Que não teria grito alto demais, arranhão de raiva ou choro no silêncio que o fizesse dar meia volta e ir embora. Ele não tinha força nos braços pra carregar a gente, e me carregar sem amor ardente. As mãos suadas e aquela premissa de que ele era realmente um moleque. Dureza é voltar pra casa com os olhos borrados e contar pra minha mãe que ela tinha razão. Ele não saberia lidar com nada disso. É quando estabiliza, quando acontece a vira que a gente descobre quanto vale o jogo. Ele veio com um zap, e eu só tinha uma espadilha de nada. Não dava pra lutar sozinha se o nosso truco é jogado pra dois. Não dava pra continuar quando a aposta é doze e ele abandona o jogo no meio. Pior é constatar que não era blefe e que a mão dele era leviana. Resultado: na testa.
Eu tenho um pouco de medo disso. Não, não é dela. É disso que a gente tem. Que me sufoca, mas não é um sufoco forçado. Bate junto com a angústia e parece que o peso do mundo amolece as minhas pernas e elas ficam bambas. Os braços ficam dormentes com a disritmia do coração. E eu sou só mais um desses meninos que se mascaram de fortes. Com músculos, um pouco de barba e um tanto de solidão pra dar charme. Mas é quando estabiliza que a gente entende o rosto. Não tem ruga nenhuma e dá pra perceber que a gente é muito novo ainda. Tem muita coisa pra viver, e eu não sei lidar com as coisas quando elas saem do controle. A garganta fica seca quando eu percebo que as coisas estão indo por um caminho que eu não sei prever. Não tem mais aquela falta de ar, mas a atmosfera é leve com ela. Não precisa muito de pôr-do-sol pras coisas ficarem bem. E se eu perder tudo isso? Eu corro. Largo as cartas na mesa e vou sem nem olhar pra trás – porque se eu olhar, eu volto.
Você era o mundo pra mim, e decidiu não ser mais. Eu só queria um amor, e você queria o resto. Você queria pausar as coisas, e eu o controle remoto da TV. Você queria ter o controle, e eu me jogar de bungee jump. Você queria que eu ficasse, mas eu fui embora algumas vezes também. Você queria um final feliz, mas a gente só era feliz e eu resolvi não dar final. Eu só queria fugir e você queria misturar o meu discurso e me levar a algum lugar com nome e endereço conhecido. Você bateu a porta, mas eu também. Dava pra sentir a sua mão do outro lado da maçaneta – e por que você não me puxou? A gente girou junto e eu caí na minha cama, e eu também caí pra fora da vida. Eu fui crescer, mas você quis ficar. Quem é que vai substituir o seu rosto nas fotos do meu quarto? – e quem vai me mandar combinar o tênis com a bermuda direito? Eu vou correr, mas um dia eu volto. Se você voltar, eu corro. Bati a porta depois que você saiu, e não tem toc toc que me faça abrir de novo. Boa sorte com isso, e pra você também. Até mais, e eu te amo.
[E é nos desencontros da vida que a gente vê que uma cena qualquer é como o amor. Que não precisa ser bonita ou fazer sentido. Que não precisa ter motivo aparente ou fechar nas reticências. É nos diálogos entreportas, de portas batidas, de corações partidos que a gente vê que a maioria de nós quer a mesma coisa. Que a gente só quer um amor.]
Eu quero te mostrar o que a noite tem pra te dar. Se entregue e deixa levar, do meu mundo você vai gostar.
É.. não foi tão fácil assim quanto eu pensei que seria, porque eu lembro de você, toda hora, todo dia.
Eu tentei te pôr entre as linhas dos meus versos e te transformar em palavras todos os dias, desde que deitei meus olhos em teu sorriso morno. E cada olhar que me proporcionavas impetrava ser encaixado em uma poesia. E o som da tua voz, junto aos teus pequenos detalhes, puxava-me para um mar de doces termos que nunca se permitiam abrandar para que eu sossegasse meus dedos com uma dose inteira de ti.
Eu não ligo quando dizem que, por tanto ler, enlouquecerei.
Não ligo se alguns não entendam essa paixão.
Não ligo se dizem que é perca de tempo e dinheiro.
Eu não ligo.
Não ligo, porque sem livros é que eu enlouqueceria.
Não ligo, porque compreendo muito mais
o mundo das letras, que o mundo em que vivo.
Não ligo, porque dinheiro nenhum no mundo,
paga o conhecimento que os livros me trazem.
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