Se eu Fosse Algum Rei
Se de repente te sentires sozinho,
triste, abandonado
sem vontade de continuar..
Eu estou aqui...
Se sentires vontade de falar
gritar ou mesmo chorar...
Comigo podes pensar em voz alta
Se de repente tiveres vontade
De puxar a corda, pular no abismo,
E simplesmente desaparecer
Lembra-te que a amizade duplica as alegrias e
divide as tristezas.
Lembre-se que tem sempre alguém,
bem pertinho,
Que gosta muito de ti...
E, que te ama muito...
O verdadeiro amor não se conhece por aquilo que exige, mas por aquilo que oferece.
Algumas vezes
eu tenho a idade de uma mulher
que ainda se sente menina
e em outras vezes
tenho a idade de uma menina
que já nasceu madura.
eu estaria mentindo se dissesse
que você me deixa sem palavras
a verdade é que você deixa minha
língua tão fraca que ela esquece
a linguagem que fala
Me sinto sozinha. É, nunca me senti tão ruim assim, é uma coisa que vem de dentro, que nem eu consigo explicar, dói, machuca e parece que não quer passar...
Sabe o que eu queria a lhe dizer...
Queria dizer tudo àquilo que não disse ainda...
Tudo aquilo que guardo dentro de mim...
Dizer o quanto você é importante...
O quando me faz bem...
Faz-me feliz...
O quanto me faz ter vontade de seguir em frente...
Pois sua presença e seu carinho
Me acalmam...
me confortam...
me fazem pensar no que a vida pode oferecer...
sou muito jovem para compreender totalmente isso...
mas sei o suficiente para saber o que quero...
e o que eu quero...
É estar com você.
Eu não vou atacar sua doutrina, nem sua crença, contanto que elas não mexam com a minha liberdade. Se elas acharem que pensar pode ser perigoso, se elas acharem que questionar é um crime, então eu as atacarei, uma a uma, porque elas escravizam a mente dos homens.
Era uma vez um jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para carregá-lo na jornada.
”Cuida do mais importante e cumprirás a missão!” Disse o soberano ao se despedir. Assim, o jovem preparou o seu alforje. Escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada na cintura, por baixo das vestes.
Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.
Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Dessa forma, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe tirava a sela nem a carga, tampouco se preocupava em lhe dar de beber ou comer.
Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal, disse alguém. Não me importo, respondeu ele. Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!
Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportou mais os maus tratos e caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Mas como naquela região havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras, em poucas horas o moço se deu conta da falta que lhe fazia o animal.
Estava exausto e sedento. Já tinha deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: “cuida do mais importante!” Seu passo se tornou curto e lento e as paradas, freqüentes e longas.
Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada onde ficou desacordado por longo tempo. No entanto, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.
Quando o jovem recobrou os sentidos, estava de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e sem remorso jogou toda a culpa do insucesso no cavalo “fraco e doente” que recebera.
Porém, majestade, conforme me recomendaste, “cuida do mais importante”, aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer. O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.
Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia: “Ao meu irmão, rei da terra do norte! O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo.
Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem é fiel e sabe reconhecer quem o auxilia na jornada.
Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem”.
Moral da história: As vezes nos passam despercebidas certas ajudas no dia-a-dia ou até mesmo por toda a vida e não damos o devido valor à essas pessoas. É importante pensarmos nisso e refletirmos se estamos realmente cuidando do mais importante, dos verdadeiros diamantes raros
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