Se eu Fosse Algum Rei
Mesmo quando parece que não tenho nada, há algo em mim que já chama atenção. Coisas que nem eu sei medir, mais que despertam desconforto, inveja, raiva .... e tudo isso sem esforço. Agora imagina quando eu me conhecer de verdade 🤔
Eu sei o quanto é bom estar sozinho, se Eu choro estarei ao meu lado para enxugar minhas lágrimas, se penso ou faço coisas erradas, serei Eu meu Juiz e meu carrasco, mas também serei meu advogado, só a
Deus e a mim mesmo, devo satisfações sobre minha conduta.
Carta Aberta: Chovendo Arrependimento
Se nesse momento eu morresse… será que eu me arrependeria?
Creio que sim.
Das coisas que deixei de fazer.
Das coisas que fiz — poucas delas eu realmente me arrependo.
Mas das coisas que não fiz… de muitas eu gostaria de ter feito.
E por que não fiz?
Por medo, vergonha ou timidez.
Acho que por todas essas emoções juntas.
O tempo em que eu fiquei trancado mexeu um pouco com o meu coração.
Eu sei que estou errado nesse momento futuro.
Deixei a única pessoa que realmente gostou de mim ir embora.
Me perdi.
Perdi a minha personalidade para fazer os outros pararem de chorar lá fora e começarem a rir no agora.
Eu não me considero um herói.
Me considero um covarde.
Porque em vez de manter minha personalidade, eu escolhi fugir dela para ser aceito.
Mas adiantou o quê?
Falsas amizades que eu fiz.
Pessoas que me traíram.
Para todos eu desejo o bem… e todos, nem aí, me desejaram o mal.
Tudo o que eu contei, tudo o que eu planejei… eu mesmo destruí.
Mas por que eu não reparei?
Só vai… é o que eu sou.
Eu estava com saudade do teu calor, da tua risada, do teu cheiro, do teu abraço.
Agora, longe, está a chuva lá fora.
Cada gota que pinga se mistura com sonho e saudade.
E a saudade… a saudade não some.
Ela volta.
Volta para mim.
Eu só queria, com você, ter um final feliz.
Talvez agora você não goste mais de mim, pois eu me perdi.
Eu não sou mais o mesmo rapaz.
Gostaria de ser.
Será que ainda tenho tempo?
Será que você não se desfez de vez?
Onde está aquele jovem que uma garota como você um dia quis?
Busque-me na poesia
Quando meu espírito partir desse mundo
Pois lá eu estarei.
Em cada verso que escrevi
Deixei um pouco de mim
Na maioria deles sangrei e morri
Mas um pedaço da minha alma se prendeu entre as palavras.
Se quiser me encontrar, saiba
Estarei em todo lugar
E também em lugar nenhum.
Estarei esperando
Por uma vida melhor
Ou, talvez, apenas me una ao nada
E seja parte do vazio
Dentro de ti
Mas de toda forma, saiba
Nunca duvide
Que estarei aqui.
- Marcela Lobato
Vou gritar pro mundo inteiro ouvir, o quanto eu sou capaz de te amar, mesmo que voce não queira ouvir, é um jeito de me declarar...
"Ah, eu amei! Amei mesmo! Mas não esses amores que queimam como brasas e com o tempo esfriam como o gelo. O meu amor foi cego, louco, destemido, desses que deixam o corpo mole e a cabeça fervilhando. Fiz loucuras por esse amor. Menti, sim, menti por medo de perder. Fiz trapaças para não perder, mas nada disso ajudou.
E eu perdi, sim, eu perdi! Nada ajudou, nem trapaças, nem mentiras. Fui pelo lado errado e perdi esse amor, que ainda queima como brasa, arde escorrendo por minhas veias. Mas, mesmo perdendo, sou feliz — um feliz depressivo. Ah, vejo-a linda e fico feliz. A felicidade dela é a minha derrota, que aceito só por saber que ela ainda está dentro do meu coração."
Eu morreria
Eu viveria
Eu, eu, eu...
Mas não é sobre mim,
é sobre você com sua indubitável certeza.
Sobre o quanto você quer que não seja eu.
A verdade é que quem ama demasiado, e sente-se enormemente feliz, na mesma dosagem se vê infeliz quando tudo se rompe.
Porque do ponto inicial nao existe equilíbrio...
Ja que o estado 0 migra direto ao 10 tanto pra felicidade quanto pra melancólia.
Leia-se (alegria)10_____0____10(melancolia)
Não ha 1,2,3...
Pois quem ama efusivamente sofre efusivamente no mesmo tamanho que ama.
A corrida de sofrer 10 todos os dias, morro 10 todos os dias.
Até quando não restar 0 (zero)
SEMBRANTES...
Que estranho o ser humano! Às vezes acho eu os ser
Fico sempre observando quando os vejo ao passar
Vejo em muitos semblantes o que não eras para ver
Olhando dentro da alma muitas coisas chego achar...
Em alguns vejo belezas em outros o amargor
Vejo também como agora olhando dentro de ti
Que trazes dentro da alma! Uma imagem cheia de dor.
Mas quem não tem este dom! Chegas a duvidar de mim...
Outros trazem estampado o que se tem de ruim
Chega até dar-me um medo! Quando olha para mim
Pareces que percebeu que dentro vejo enfim
Toda maldade que existe em gente muito ruim...
Outros trazem em sua tez, toda brancura da alma
Parecem crianças grandes! sorrindo com muita calma,
De me dar um grande abraço. Fico mesmo a pensar
Se tivesses mais coragem, gostarias de ganhar...
Chega até dar vontade de pedir por caridade!
Que distribua o amor que vejo em suas faces
Ou que mesmo num relance, pudesse ter esta arte
De distribuir alegrias, esparramando as saudades...
Nada vejo em alguns que podem se controlar!
Parece grande rochedo que tento atravessar,
Fico pairando no ar e o pensamento a voar,
Olhando aqueles rostos, nada vejo em seu olhar...
Mas fica uma verdade que trago para lhe dar!
Do ser humano no hoje eu acho bom te lembrar.
Conforme observei e vi em muitos olhares...
Dos corações dos humanos! Alguns não se têm validades...
(ZILDO DE OLIVEIRA BARROS.22/12/11)
Assim diz o Senhor: Eu te levo aos lugares e Eu te retiro deles; porque os homens veem apenas o que está diante de seus olhos, mas Eu Vejo além de todos os olhos da Terra.
Meu bom dia! Com nossas
Cascas...
Eu desafio aqueles que das verdades são reis!
Mostrarem suas verdades, verdades que eu acho é lei
Aquela casca bonita que de todos se apreciam
A mostrar suas verdades! Que embaixo das cascas criam...
Também tenho minhas cascas que nem bonita as é
Das verdades que eu pareço muito pouco que se é
Trago mentiras no peito querendo telas por fé
Às vezes eu percebo que bobo pouco se é...
Pelo tempo já vivido tenho algumas experiências
Já comprei um vidro velho apenas pela aparência
Achava que era diamantes! quebraram sem consistência
Eras cascas como eu, pois tenho minhas consciências...
Agora eu desafio que todos mostrem seus eu!
E das cascas que carregam dispam se o que não é seu
Da minha eu não separo, pois conheço quem sou eu
Quero ver quem tem coragem de dizer este era eu...
Eu vejo algumas cascas que às vezes me impressionam
É tanto ouro por fora que brilhos trazem a tona
Mas por dentro é um lixo de podridão que esparrama
Do cheiro que sai de dentro! Quando se abre as tampas...
Sem valer de falsidades todos sabemos quem somos!
Das verdades verdadeiras muito poucos trazem a tona
Nossas verdades são nossas! São cascas que ainda nos tampam.
Á minha eu pouco tiro, eu mesmo tenho vergonha...
(Zildo de oliveira barros 02/03/2012 à tarde)
Já tive ódio demais, hoje eu só busco o amor.
Novamente é três de dezembro, mas agora esse dia tem significado pra mim, pois agora eu entendo a dor de um amor não correspondido, ou como o meu correspondido pela metade.
A VOLTA DO AMOR.
Naquele dia fui embora com a certeza
Que não existiria o eu e você,
Saí da sua vida como uma boiada
Que encontra a porteira do curral aberta
E que saem em disparada, sem vê.
Sem rumo e sem localização
Na direção de lugar nenhum
Quebrando nos peitos as dores do coração,
Sentindo os olhos aos ventos com lágrimas,
Lágrimas de amor, muito amor, amor de paixão.
Eu vou ficar aqui
Esperando a tempestade passar,
Eu vou ficar aqui
Esperando o amor te avisar,
Que a pior solidão não é ficar sozinho
É estar com alguém e não ter carinho.
Eu vou ficar aqui
Sozinho, esperando a solidão passar,
Eu vou ficar aqui
Esperando o teu amor voltar.
Autor: Cássio Charles Borges
Aqui, só havia eu e minha jangada.
Ao redor, árvores e mais nada.
Queria tê-la para viajarmos às Américas,
ver além das telas.
Remendando-a constantemente, cuidava dela com bom gosto.
Laçando-a a uma quina, procurava mantê-la a salvo.
O tempo muito se passou, já se ia agosto.
O aglomerado de madeiras se soltava frequentemente.
Remendo, remendo, remendo…
A jangada mostrava-se diferente.
Apesar de perto, estava distante.
Talvez por isso eu estava tremendo.
Chovendo, corria para segurá-la.
Trovoando, permanecia para amá-la.
Quando o Sol voltou das cinzas e a alegrou,
ela, da minha mão, desagarrou.
Minha querida jangada, cuido de ti há meses.
Minha querida jangada, tento ir contigo às alturas.
Esforcei-me para estar contigo nas aventuras,
mas afundaste-me umas tantas vezes.
Logo que afundávamos, segurava-te antes de mim.
Puxava-te para a superfície e remendava-te.
Era indescritível o quanto te queria.
Nadaria rios inteiros atrás de ti.
Nenhuma outra me fará experienciar o que, por ti, senti.
Carregaste a esperança de noites melhores.
Cultivaste a criação de sonhos maiores.
A terra de Gonçalves Dias pode ter palmeiras.
As aves, lá, que gorjeiem à vontade.
As estrelas, que brilhem.
Que os bosques vivam lá.
Minha terra tinha mais vida,
onde navega a minha jangada.
O vento, que aqui atravessa os fios de cabelo,
não faz o mesmo lá.
Minha jangada tinha mais vida,
e a minha vida, mais amor.
Oh, querida jangada…
Como ainda te espero para navegarmos,
esperançoso de mais uma vez nos amarmos.
Perdoo-te, minha amada.
Qual o propósito da existência? Eu apostaria na lei da compensação que Buddha chamou de "caminho do meio", alguns de "lei do retorno", e outros de "princípio da ação e reação", mas onde tudo se resumiria à busca pelo ponto de equilíbrio levado ao físico, ao mental e ao espiritual. Se comeu em excesso num dia, faça jejum no outro; se foi tomado pela cólera numa determinada hora, concentre-se em meditar na próxima; se atingiu alguém com suas ações hoje, ao nascer do sol conscientiza-se e peça desculpas; se foi atingido em sua auto-estima em algum momento, no seguinte se imponha de forma a que não o repitam. Tal sentido de vida não se inspira em crença, mas na lógica de pontos equidistantes que não nos colocam acima ou abaixo, nem à direita ou à esquerda, mas no único lugar que nos mostrará o porto seguro situado entre os extremos. Essa é a posição onde apenas SE É, pura e simplesmente. Nas demais só se poderá ESTAR, e em nenhuma delas você se encontrará naquela à qual realmente pertença.
Toda decisão que se deseja sensata deve passar por quatro filtros:
1. Eu quero?
2. Eu posso?
3. Eu devo?
4. Convém fazer?
E sempre que obtivermos um "não" como resposta para qualquer deles, é preciso pensar dez vezes antes de colocar a ideia em prática, porque a emenda pode sair pior do que o soneto.
