Se eu Fosse Algum Rei

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Ainda que o caos se espalhe e milhares caiam ao meu redor, eu permaneço de pé, guardado pelas mãos invisíveis do Todo-Poderoso.

Quando o mundo julga, eu confio em Deus,
minha mente não se curva à maldade.
Meu espírito é livre, minha alma é segura,
pois quem me sustenta é o Criador.
Mesmo na escuridão, vejo a luz de Cristo,
e cada passo se torna testemunho vivo.

O mundo busca sinais, mas eu busco a presença,
não me engano com o brilho passageiro.
Minha esperança está no Senhor eterno,
meu coração se firma na rocha da fé.
Nada me separa do amor que me sustenta,
nem tempestades, nem enganos, nem trevas.

Vou falar um pouco dessa minha nova vida... eu já tinha visitado a nova vida alguns anos atrás, mas nunca tinha passado pela minha cabeça ser membro da igreja


Engraçado como esse ano eu tinha tantos planos, mas nenhum deles era ser membro da nova vida kkkkkk. Mês passado eu vi algumas postagens no instagram e resolvi visitar e aqui estou. Sinceramente, eu imagina uma adaptação lenta, porque não sou nada sociável (Deus ta melhorando isso) mas aconteceu o contrário, me sinto como já estivesse aqui por vários meses




A vida do homem não se sustenta sem a renovação divina. Assim como é necessário reparar o desgaste do corpo com refeições frequentes, de Deus, com a palavra pregada, ou pela mesa farta da comunhão. Aproximemo-nos aos pés da misericórdia divina, em humilde súplica, e perceber cumprimento da promessa "os que esperam no Senhor renovam as suas forças"


Como já postei antes... os jovens me abraçaram, aqui na igreja eu vi o quanto eu precisava dessas amizades cristãs, Assim como os perfumes alegram a vida, a amizade sincera dá ânimo para viver provérbios 27:9. As coisas simplesmente acontecem quando é da vontade de Deus, porque Deus sabe do que precisamos muito antes de pedirmos

Apesar de todo sofrimento que passei, eu vejo cada batalha travada como uma grande oportunidade de experimentação e por consequência amadurecimento. E acredite, mesmo tendo estado no fundo do poço sou extremamente grato por ter passado prlo que passe.

Novos Planos


Ainda na minha infância
já comecei a premeditar
a base da minha vida
que eu sonhava em buscar.
Com um pouco mais de paciência,
quando cheguei na adolescência,
vi que meus planos tinham que mudar.


Já crescido, na fase adulta,
com um pouco mais de maturidade,
enxerguei novos caminhos
com desafios e dificuldades.
Fiz novos planos, refiz o trajeto,
mudei o foco para um novo projeto
e fui seguindo com humildade.


O final dessa jornada
ainda não posso prever.
Entre vitórias e quedas,
há muito por percorrer.
Mas, com fé e com paciência,
coragem e persistência,
sei que vou prevalecer.

Eu te encontrei por um acaso,
No primeiro brinde me fez perigoso laço,
Tentei brincar com você desde então,
Porém, juvenil, não dei margem e subestimei meu coração...


A vida fluiu e nesta cidade maravilhosa desembarquei...
Novato e sem experiencia, neste mar virtuoso embarquei
Lugar pequeno, São Clemente e voluntários
E meio a Joao Afonso éramos nós dois e vários...


Num estalo Copacabana sorriu pra mim
Com cuidado me aproximei da princesinha do mar
Muitas voltas, bares em volta porres sem fim
Enlaces, as vezes sozinho fiquei por um tempo a andar


Solitude acompanhada de perrengue de uma quarentena
Sem rua, sem carros, sequer transeuntes, mais drinques de máscara.
Mas aos pousos a vida volta, como a TV com sua antena
lockdown ensinou a aprimorar o xadrez e até a teoria de Bhaskara.


Seu brinde diário hoje já não me faz bem
Tento me desvencilhar de você a todo instante
Não sei até quando meu corpo ao seu lado, ficará sem
E na minha mente só vejo criança olhando meu brinquedo na estante.

Eu te coloquei no pedestal da minha vida, eu fiz o melhor que uma namorada boa, pudesse fazer, e ser, eu fiz, eu sempre te priorizei, acima de todos, eu escolhia ficar ao seu lado, porque cada momento, era precioso, eu escrevia pra você, eu passava horas, me declarando pra você, coisas maravilhosas, planos que eu sempre tive, mas era com você, eu tava convencida que seríamos inseparáveis, estava convencida que você seria meu marido, e pai dos meus filhos, eu tava feliz com essa ideia, eu tava empolgada para que isso acontecesse, eu tava empolgada com o nosso dia, eu tava empolgada com os nossos aniversários, eu queria que fosse especial, eu queria me sentir especial, que você fizesse eu me sentir, mas você não fez, e não faz, eu queria que fizesse aquelas coisas pra mim, que me surpreendesse de vez em quando, mas nunca fez e nãofaz o que eu mereço, e queria tanto. Eu fazia de tudo por você, até faço hoje em dia também, sempre mostrando como me importo, e você não me valoriza, não mostra como é grato, gratidão.

O que eu gostaria de ouvir quando chegar no inferno?

Bem-vindo, patrão!
😉😉

Poema Bipolar

Hoje eu reconheço:
nem todo mundo fica,
nem todo mundo quer.

E talvez seja melhor assim.
Nessa dança de idas e silêncios,
eu não corto ninguém com as minhas arestas,ninguém me corta com a lâmina da ausência.

Entre o alívio e a solidão,
eu me divido.
Metade é paz.
Metade é vazio.

E sigo,com esse estranho consolo:
ser livre do que não me escolhe,e prisioneira do que ainda sinto.

Nem Todo Mundo Fica


Nem todo mundo tem
ou quer ficar.
E eu digo:
tudo bem.


Mas dentro de mim,
o “tudo bem” é uma moeda:
cara é força,
coroa é solidão.


No fim,
sou abrigo vazio.
Segura demais para me ferirem,
frágil demais para não sentir.

Eu fico fazendo os cálculos da distância,
Quando as pessoas precisam
de mim,
E quando precisei delas.

"Quando o Sol se avergonha no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo.
Ela se via como Ouro de Ofir, mas era só uma bijuteria, ouro do tolo.
Quando a vislumbrei, conclui meu hara-kiri, ela não teve dó; teve dor, ela não teve zelo; ela agiu com dolo.
A infância, a juventude, são tão boas, a inocência é tão doce, sinto falta da minha ignorância, sinto falta das vezes em que fui tolo.
Quando se ama, quando se envelhece, percebe-se que até mesmo a ausência de algo pode ser doloroso.
Um cheiro, um beijo, um olhar, uma carícia, aquele 'eu te amo', um corpo.
Quando o amor nasce, floresce em um só peito, em um só coração, é um sentimento natimorto. Recordo-me de nós, das vezes em que tentei, das vezes em que, mesmo sem errar, errei, e só me vem o desgosto.
Paguei, ah sim, mas paguei por todas as iniquidades, pecados desta e de outra existência: já não devo mais nada ao Deus, deixe minh'alma longe de outra vida com ela, Pai, não quero esse martírio, de novo.
Se fui feito para ela, então, me desfaça, Pai, destrua minha existência, me faça rastejar pelos sete infernos, mas não me faça olhar uma outra vez na constelação daquele olhar, o de minh'alma, o poço. Sei que errei, fui parvo, pecador, boêmio, nunca um bom moço.
Mas, mesmo que o Senhor, por sobre os céus, castigasse Lúcifer com o amor incondicional àquela mulher, eu rogaria para que, com o de muitas faces, fosse mais piedoso.
Nem mesmo ele merece o castigo que eu, um mero mortal, experimento dia após dia, um inverno após o outro.
Meu coração sangra ao lembrá-la, sinto meu peito roto.
Eu a escuto em toda voz, toda brisa tem seu cheiro, todo beijo tem o macio dos lábios, eu a vejo em todo rosto.
Disseram-me, certa vez, que eu estava somente apaixonado; era melhor o atestado de insanidade, terem me trancado como um louco.
Ela não ama, Pai, ela é incapaz, e, por amá-la em demasia, torno-me um ser extremamente odioso. Indiferente à dor alheia, se não posso ter o que mais almejo, por que poderia qualquer outro?
É errado, meu Deus, eu sei, mas ela me tornou um ser invejoso.
Percebo que era falácia, dela, cada choro.
E uma vez mais, eu a amaldiçoo.
Eu, que tentei ser o melhor homem que ela poderia ter ao lado, hoje parece que lancei meu espírito ao dos sentimentos, o esgoto.
O Sol parece já estar nascendo, devaneei, uma vez mais, com o copo cheio, até que tu, sobre o céu, me mates, eu hei de sofrer mais um pouco.
Pois, quando o Sol nos sorri no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Oração do Desesperado

"Como eu queria, o descampado e o pôr do sol ao fundo.
Um beijo, um abraço e, em meus braços, o meu mundo.
Como eu queria, o fim de tarde, enfrentar a noite sem preocupações, as velas, o jantar e, sobre mim, sua pele, o veludo.
Eu queria tanto, mas meu querer é tão pouco e, para tê-la, eu daria tudo.
O negro dos seus olhos, o castanho do cabelo, o rosa da boca, o olhar taciturno.
A madrugada me invade, lembro de ti, meu peito acelera, eu sei que deveria, mas não te repugno.
Imagino nós dois, tolice minha, velejo nas lembranças e, uma vez e outra mais, me afundo.
Você é a única mulher que amei, a única mulher que amo e, mais uma vez, me puno.
Me puno, por não esquecer o que deveria ter sido esquecido, não matar o que jamais deveria ter nascido, ter temido, o do nosso amor, o luto.
Me pego reflexivo: não é amor, nunca foi, não pode ser, é algo absurdo.
Talvez seja uma doença, uma insanidade, uma psicose, um surto.
Ao vê-la, eu deveria ter sido cego; ao ouvi-la, sido surdo.
Olho para a árvore do nosso sentimento, não a reconheço, seca, esquálida, morta, com galhos tortuosos e, nem mesmo, quando fora vívida, dera algum fruto.
Talvez, o nosso fim, tenha sido culpa minha, confesso, que, por vezes, sou deveras obtuso.
Nunca almejei riquezas, sou um homem simples, o pouco pra mim é luxo.
Tudo que eu queria, era somente aquele descampado, você em meus braços e o pôr do sol ao fundo..."

"Eu encontrei o diabo, há muito tempo atrás,
me senti tão feliz, fora a melhor sensação.
Como de praxe, escondia a sua verdadeira face, me disse coisas vãs, repletas de paixão.
Ele tinha um cabelo castanho, os olhos negros, inenarrável calor exalava de suas mãos.
Cada toque, do de muitas vozes, acelerava-me o coração.
Ele dizia que me amava, mas sabia eu, mesmo crendo, que era tudo ilusão.
Deus ali não se encontrava.
Roguei pelo Cristo, não obtive resposta da minha questão.
Me apaixonei pelo diabo, em uma tarde de verão.
Quente era sua pele, quente era a estação.
Fui tolo, achei que poderia ser melhor que o próprio Deus e, àquela alma, trazer salvação.
O diabo era só lascívia, agira com mentira e era eu quem pedia perdão.
Mesmo hoje, recuperado, o diabo ainda permeia meu coração.
Pois ele ainda ocupa as lembranças de há muito tempo atrás, quando eu o conheci e fora a melhor sensação..."

Meu Cavalo Barbicacho


Eu sei que muitos não entendem
Mas aqui hei de contá-lo
O que faz o gaúcho
Gostar tanto do cavalo

Essas cosa vem de guri
Criado nas camperiada
Arrastando alpargata
Bombachita arremangada

Vem também do ensinamento
Da Mãe e do velho pai
Das cosa da fronteira
Da Argentina, Uruguai

Mas pra mais claro entender
Me busco longe a memória
Pra contar de um cavalo
Que fez parte da minha história


Eu ainda muito cedo
Meu pai ainda em vida
Tinha ofício de peão
Eu acompanhava na lida

Nasceu um dia na estância
Que criamo feito guacho
A mãe parindo morreu
Pus o nome de barbicacho

Onde eu ia me seguia
No rancho, mangueira galpão
E com ele eu me entendia
Ele entendia meu coração

Ja um pouco crecido
Me deixava eu montar
Ia com ele pra escola
Me esperava até eu soltar


E quando voltava pras casa
Nós vinnha cantando facero
Dos amigo que eu tinha
Ele era o primeiro

O tempo foi passando
E nos crescendo na idade
E quanto mais passava o tempo
Mais crecia a amizade

Acabei domando de baixo
Mas tinha que enfrena
Pedi pro peão da estância
Cuida ele pra não judia

Nem bocal precisou
Aceitou o freio solito
Eu fui lidando com ele
Dando função despacito

Meu pai ficou muito enfermo
Se fumo la pra cidade
E meu cavalo ficou
Com ele minha saudade

Depois na faculdade
Fizeram eu estudar
E lembrava do meu cavalo
Que jurava um dia buscar

Voltei ainda umas vezes
Meu amigo visitar
Tinham largado pra várzea
Só de longe pude olhar

Naquele ano meu pai
Que já vinha adoentado
Nao aguentou o tirão
E sei foi pro outro lado

E junto com meus estudo
Eu tive que trabalhar
Pra ajudar nas despesas
E minha mãe sustentar

E o grande dia chegou
Pra vida não ser mais dura
Um doutor veterinário
Era minha formatura

Agora ja formado
Com a profissão eu consigo
Podia cumprir a promessa
De buscar meu velho a amigo

Já tinha tudo ajustado
Até cocheira construi
Só faltava ir buscar
Meu amigo de guri

Levantei naquele dia
Radiante em felicidade
E disse pra minha mãe
Vamos buscar ele pra cidade.

Chegamo na velha estância
Onde meu pai fora peão
E vi minha mãe chorando
De tanta recordação

Pedi licença na entrada
Pra falar com o capataz
De pronto nos recebeu
Podem entrar no más

Depois de um dedo de proza
Falei da minha razão
De voltar na velha estância
Entrar naquele galpão

Eu vim buscar meu cavalo
Meu amigo nunca esqueçi
E hoje ele vai comigo
Conforme eu prometi

O capataz me olhou
Mirando meio de baixo
Eu de pronto! peça um peão...
Pra trazer o barbicacho

E num instante silente
Me pedindo pra eu sentar
Me perdoe, a fraqueza
Mas não podes mais levar

E sem meio entender
Retruquei inconformado
O cavalo é da minha posse
A mim me foi regalado

Com meu pai ainda em vida
Aqui criei ele guacho
Todos sabem da história
Minha e do barbicacho

E já com os olhos aguado
No meu ombro a mão estendeu
Lamento mas a verdade
O teu cavalo morreu

Mas como, de que maneira?
A mim ninguem avisou
Sabiam que eu voltaria
E nem tanto tempo passou

E o capataz rude homem
Me deu a grande lição
O tempo pra alguns e largo
Pra outros se conta na mão

A saudade, adoece
Quando se tem a distância
O tempo lá da cidade
Não é o mesmo da estância


As vezes do fundo do campo
Ele vinha e relinchava
Depois voltava a passo
E mais um tempo esperava

Até que um dia um peão
Notou que não vinha mais
E foi recorrer o campo
Aos cinco meses atrás

Encontrou ele já triste
Jogado junto ao alambrado
Morreu no outro dia
Na várzea foi enterrado

Num pé de curunilha
Deixamos a marcação
Podes ir até lá
Fazer uma oração

Quem sabe ele aguarda
De ti uma despedida
E te espere mais um pouco
No outro lado da vida



Meu coração se partiu
Sem querer acreditar
Deixei meu maior amigo
Morrer de me esperar

Naquela várzea sem fim
Me ajoelhei no campo largo
Pedi perdão ao amigo
Que até hoje saudade trago


E assim fica explicado
Nessa payada pra contá-lo
Quem é gaúcho entende
A amizade um cavalo.


Renato Jaguarão.

A cada dia, a cada segundo
Eu me entrego, íntegro e me religo nesse fluxo abençoado da vida, onde o onipresente sempre esteve em nós. E nós como cegos, coxos e aleijados, não percebiamos o Rio de água viva: a fonte da vida que sempre esteve presente e que jamais faltará para aqueles que sentem essa unidade com o todo, com a consciência universal, com o mental: com Deus

Parece que tudo o que eu disse parecia não ter importância, por isso rasguei aquela carta. Eu prefiro acreditar que não deu mínima para o que estava escrito lá.

O poder de Deus é tão impressionante que mesmo eu sendo extremamente pecador, Ele me acolhe em seus braços e me dá um amo incondicional que abrange o perdão divino.

Eu sou grato a ti meu Deus tanto pelas "potencialidades intrínsecas" quanto como pelas "graças imerecidas".