Se Desconfiar do seu Marido

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

Termina assim: Que tipo de pai você é? Que tipo marido você é? Que tipo de treinador ou companheiro de equipe você é? Que tipo de filho você é? Que tipo de amigo você é? O sucesso acontece em termos de relacionamentos.

Ser marido é um emprego a tempo inteiro. É por isso que tantos maridos fracassam: não conseguem dedicar a isso toda a sua atenção.

É menos aborrecido ver a mulher que amamos ser possuída pelo marido que por um amante rival.

Nenhuma mulher considera o marido realmente inteligente se é ciumento; tenha ele motivo ou não para sê-lo.

O papel do marido atraiçoado continuará a ser ridículo até o dia em que a sociedade reconhecer que a honra é uma propriedade como qualquer outra, e que, roubado esse património, o desprezo, como punição do delito, deve cair não no que sofre, mas sim no que perpetrou o roubo.

É mais fácil ser-se amante que marido, pela simples razão de que é mais difícil ter espírito todos os dias do que dizer coisas bonitas de quando em quando.

Todo o marido tem a infidelidade que merece.

Um marido é apenas um amante com a barba de dois dias, um colarinho sujo e queixando-se o tempo todo de enxaqueca.

Um marido é um emplastro que cura todos os males das solteiras.

Marido e mulher amavam os hóspedes, porque sem eles acabavam por brigar.

O que deve consolar um marido enganado pela mulher é que fica sendo sempre o dono de um prédio do qual os outros têm apenas o usufruto.

O seu sorriso vale mais que um diamante. Se você vier comigo, aí nós vamos adiante.

Desisti de ser feliz. Agora me sinto muito menos infeliz.

Chega um dia em que se o homem não deixar tudo para trás não vai para a frente.

Quem sabe, muitas vezes não diz. E quem diz muitas vezes não sabe.

Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.

(De EU E O SERTÃO - Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)

Ela disse assim (A teus pés)

Ela disse assim
É porque é
É porque é
Não há desespero em vão

Se ela quer voar
É porque tem assas
É porque tem asas
Não não não
Quando a gente voa
Distante e só
Tão distante e só
O sol não vem e a luz que cai
Nunca mais voltou
Nunca mais voltou
Não não não

A mulher deve ser meiga, companheira do marido, tanto na alegria como na tristeza. O homem deve ser amigo da mulher e, no seu amor, deve respeitar sua alma e seu corpo como sagrados que são.

Também Maneca Dantas não sabe por que diabo essa gente engana marido, com tanto perigo, ainda se dá ao luxo de escrever cartinhas de amor. Coisa de idiota...”