Se a Vida é Feita de Instantes
Vivem instantes e num instante nada viverão.
Até na morte amarei, nada breve esquecerei, sei que nunca morrerei!
A vida é uma aglomeração de momentos. Há momentos de angústia; há instantes de prazer; viver é saber dominar os acontecimentos; de manhã, a esperança; a tarde, sempre é tempo de romper com as incongruências matinais; a noite é tempo de reflexão; em qualquer instante seja o ator transformador de sua história.
A vida
Viver instantes
Ida e vinda de intensidade
Degustação da beleza
Abraço amanhecer e entardecer.
Minutos, horas, dias... enfim, a todos os instantes temos que demonstrar nossa idoneidade, honestidade, integridade colocando à prova nosso caráter... o(s) porquê(s)? Para esboçar uma imagem que deveria estar nítida, mas não está. Está manchada pelo comportamento d'outros pautado na desonra, na incoerência, na mentira, na falsidade... comportamentos com alguns lampejos de retidão principalmente quando os chamados "(a)normais" se veem cercados dos normais que se tornaram (para eles) - anormais. O normal é anormal e se confundem... o certo é errado e há divergências... Qual será o desfecho? Sigamos a verdade que certamente num simples ato perfeito será evidenciada. Quando? Hoje? Amanhã? É atemporal...
"Somos instantes que respiram eternidades.
Cada gesto, por mais pequeno, carrega o peso do universo.
A vida não se mede apenas pelo tempo que passa, mas pela intensidade com que tocamos o presente.
Há beleza no silêncio, verdade na dor, e luz mesmo nos dias mais escuros.
Viver é mais do que existir, é escolher, a cada amanhecer, ser inteiro, mesmo em pedaços."
"Saudar a vida e suas nuances sendo grato por cada um desses instantes, sejam de prazer ou dor, amor ou indiferença, felicidade ou angústia, está ai, nessa mistura de resiliência e resignação uma parte do segredo, senão por completo da vida, ao menos de uma parcela relevante dela, aquela em que encontramos o equilíbrio necessário para ao menos se tentar, bem vivê-la."
– [...] Para que queres tu mais alguns instantes de vida? Para devorar e seres devorado depois? Não estás farto do espetáculo e da luta? Conheces de sobejo tudo o que eu te deparei menos torpe ou menos aflitivo: o alvor do dia, a melancolia da tarde, a quietação da noite, os aspectos da Terra, o sono, enfim, o maior benefício das minhas mãos. Que mais queres tu, sublime idiota?
– Viver somente, não te peço mais nada. Quem me pôs no coração este amor da vida, senão tu? e, se eu amo a vida, por que te hás de golpear a ti mesma, matando-me?
– Porque já não preciso de ti. Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. O minuto que vem é forte, jucundo, supõe trazer em si a eternidade, e traz a morte, e perece como o outro, mas o tempo subsiste. Egoísmo, dizes tu? Sim, egoísmo, não tenho outra lei. Egoísmo, conservação. A onça mata o novilho porque o raciocínio da onça é que ela deve viver, e se o novilho é tenro tanto melhor: eis o estatuto universal. Sobe e olha.
Parando para analisar as reviravoltas da vida, e como tudo em fração de instantes muda bruscamente, como em um piscar de olhos.
Mas acredito fielmente que em uma dessas voltas,o frio na barriga ainda há de ser de felicidade!
A vida é tão corrida, o profissional fala tão mais alto, que quando bate os instantes a sós, a alma nos coloca contra a parede, e nos cobra atenção.
Nossos dias de introspecção (...).
Somos instantes e apenas um sopro nos leva, assim como um dente de Leão que se vai com o vento e não encontra um chão.
Ainda que magoado o coração não pode se deixar abater. Nem mesmo instantes ruins podem superar as coisas boas qua a vida nos preparou. Elas, ao final, irão superar toda e qualquer adversidade que viermos a enfrentar.
O tempo nos instantes da vida
Imagino que a passagem do tempo não seja constante
Um moto contínuo em velocidade constante
E, em que pesem equações e teorias,
O que vejo são instantes entre um agora e um depois.
Separando momentos vividos, emoções, sentimentos.
Assim como os átomos formaram a matéria
Os Sentimentos deram significado a nossas vidas
Tornaram-nos o que somos.
Um conjunto de informações sensoriais e emocionais
Intercaladas e subsequentes ao longo do tempo.
Em algum lugar acima de nós,
Imagino, paira um backup.
O conjunto das vivências de todos nós
Informações de tudo o que fomos e realizamos
E a partir das quais podemos vir a realizar
Um arquivo atemporal e impessoal
Acessado sempre que olhamos prá cima
Em busca da solução para um problema
Ou num Dé Javu, a sensação de já ter visto. ou vivido,
Uma lembrança do passado
São lembranças indefinidas
Para além da realidade presente
Acessadas e entendidas num átimo
Em linguagem pictórica
Que rodam tipo Lives em main streams,
Nesses momentos o tempo passa
Como os discos long play
Nos escaninhos do sebo que visito,
Onde relembro datas, fatos, sentimentos.
Folheando as capas dos discos
E Ligo músicas aos lugares, momentos e emoções
E de repente viajo lá prá cima
Em lives de momentos vividos
Trago o ontem pro agora
Numa sequências de Sons e Imagens de selfies encadenadas
Uma linguagem instantânea
Com tudo vindo num flash
Na velocidade do pensamento
No ritmo das canções...
(Musica incidental, In my Life - Beatles)
Vida!
Vida tão passageira!
Em instantes, segundos já se viraram.
Que em momentos
de glórias, já se estivera lutas!
E em lutas, já se estivera glórias!.
Vida que seu leito, escorrem alegrias,
e que porém as vezes; tendem a se secarem.
Vida que corre sobre rodas e passos largos.
Vida, vida se és tão passageira!
Deve ser porque
Queres nos dar sempre;
A possibilidade
De renovarmos.
O tempo não pode ser adiantado nem pausado, apenas vivido intensamente até o fim de nossos instantes aqui.
A paixão vem como num passe de mágica, em instantes também se vai. O amor vem lentamente com a caminhada, alicerça nos fatos da vida dia após dia, no saber equilibrar as experiências boas ou ruins que vivemos juntos e se verdadeiro mais forte se torna.
Alguns instantes, é o que se precisa para que algo bom seja marcante.
Um longo tempo é o que se leva para esquecer este momento.
E talvez nunca se esqueça...
O redemoinho VIDA, que em instantes se torna deriva do tempo sem ao menos pedir licença para seus pensamentos, de tal maneira que assola o resto dos sentimentos, trazendo consigo o MEDO de viver em meio desse vulgar rito de frustrações e anseios.
Por algum tempo duvidei
Em alguns instantes vacilei
Mas em todo o tempo te amei
Amei de um forma sincera
Na fraqueza, na alegria e na espera
Amei com tudo aquilo que eu podia dar
Ao amanhecer vendo você dormir
Aquilo era a minha força pra levantar
Mas na arte do amor
Talvez não fui um bom artista
Queria cedo aprender
O que só se aprende numa vida
ingênuo, fraco ou sonhador
Não sei ao certo o que me define
Mas de uma coisa você nunca duvide
Eu sempre, sempre te amei
