Saudades do Amigo de Infancia

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Vó e vô são nosso segundo pai e mãe. A casa deles, nos remete a infância, o natal, o ano- novo e a época em que éramos crianças.

ERAM NOSSOS AMIGOS

Um dia a maioria de nós iremos nos esquecer.
Sentiremos saudades de todo carinho ofertado,
da atenção dispensada, dos sonhos que tivemos,
de tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos divididos, da reciprocidade
dos ínicios, das vésperas de finais de semana,
dos finais de ano comemorados, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que todas amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado, segue a sua vida,
talvez, poderemos nos encontrar por um mero acaso.
Um papo ao telefone, um e-mail e as velhas lembranças...
Aí os dias vão passar, meses, anos,
até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo e esquecer os nomes.
Um dia nossos filhos verão aquelas fotos e mensagens
e perguntarão: "Quem são essas pessoas?"
Diremos que eram nossos amigos e isso vai doer tanto!
São essas amizades acontecidas, que vingaram em meu jardim
e o floriram num desabrochar de petalas ornamentais,
pra depois se tornarem casual, como um buquê!
Por isso é preciso cultivar toda amizade dia a dia,
para que essa efemeridade nunca tenha sentido!

Estou aqui pra confirmar isso...
Espero que estejas de acordo!

Almany Falcão - Poeta do sol

Nota: O pensamento e partes dele costumam ser incorretamente atribuídos a Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa, mas pertence originalmente a Almany Sol (escrito em 21/04/08).

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Ela passou a infância apaixonada por mim, mas eu não percebi, estava muito ocupado jogando futebol com meus amigos. Passei a adolescência apaixonado por ela, mas ela não percebeu, estava muito ocupada nas baladas com suas amigas. Hoje enfim decidimos prestar atenção juntos, então no domingo vamos se apaixonar ao mesmo tempo, sim no domingo porque hoje é sexta-feira e ela tem balada e amanhã é sábado, dia de Beira Rio lotado.

Dói, e já não há ninguém para beijar a ferida, dizer que é dói-dói ou que eu devo ter cuidado. Dói, e já ninguém se importa com o joelho esfolado, com o orgulho ferido. Mamãe já não manda lavar, papai já não fica preocupado, vovó já nem está cá. E dói… Porque agora o mano é grande e já brinca sozinho, porque a mana cresceu e já não brinca. Mamãe esqueceu de avisar que crescer também magoa, que não só os ossos partem, que o coração também chora…

Talvez seja isso o que é amor, é algo que nos faz voltar a ser criança, a gostar de alguma coisa pelo simples fato daquilo que ela é e não por interesse ou pelo desejo do que ela pode te dar

A FORÇA DE UMA GOTA .......

Tudo começou no ano de 1973, precisamente no dia 05 de maio, um sábado de outono, naquela época as estações eram bem definidas, sabíamos exatamente em qual delas estávamos, verão fazia calor, inverno fazia frio, primavera florida com temperatura amena e as folhas caiam das arvores por causa do vento do outono...

Naquele sábado como em todas as tardes, eu uma garota de quase dez anos de idade, saia no alpendre da minha casa com a minha bicicleta vermelha Caloi, isto mesmo naquela época a maioria das casas não tinha garagem, então o espaço coberto entre a casa e a calçada chamava-se alpendre, com muro baixo e portão pequeno.

Aquele sábado foi diferente de todos os outros dias, alguém ,ou melhor, um garoto havia invadido meu espaço para andar de bicicleta, isto mesmo invadiu porque aquela calçada com um pequeno trajeto de uns 15 metros até a árvore era minha por direito, afinal eu morava ali desde os 3 anos de idade, como ele ousava andar com sua bicicleta azul no meu espaço sem me pedir permissão..., fiquei com cara de boba, frustrada, entrei com a minha bicicleta pra dentro de casa porque alguém que eu nem sabia o nome tinha roubado a minha rotina de todas as tardes..., fazer o que, o jeito foi brincar de boneca.

No domingo novamente, o mesmo invasor estava lá pedalando, se deliciando usando aquilo que era meu, a calçada!!

Durante aquele final de semana ouvi minha mãe comentar com meu pai que tínhamos novos vizinhos, conclusão o invasor era meu vizinho!!

A surpresa maior foi na 2ª.feira já de manhã, precisamente as 7hs, 4ª.série do primário, primeiro ano de um projeto pedagógico onde as 4ª.séries teriam 03 professores para que assim fossemos preparados para o ano seguinte (5ª.série) onde teríamos cerca de 07 professores. Formávamos duas filas no pátio, uma de meninas e outra de meninos, uma ao lado da outra, eu como uma das mais altas ficava no final da fila, e quando olho para o lado quem eu vejo na fila dos meninos da minha classe, ele o invasor de calçada, que me deu um sorriso meio encabulado (hoje sei que ele sempre está sorrindo..) e eu mais encabulada ainda, mesmo morrendo de vergonha e sentindo corar o meu rosto retribui. Toca o sinal no final da aula, hora da saída da escola, como éramos vizinhos o caminho que era curtíssimo até as nossas casas seria o mesmo, bastava atravessar a praça e já estávamos em nossos lares. Não me lembro direito de como ocorreu, só sei que daquele dia em diante e durante os próximos 16 meses nos tornamos inseparáveis, nos estudos, nas brincadeiras, dividindo até a calçada...., éramos cúmplices, amigos, enamorados, apaixonados e qualquer outra palavra que possa descrever um encontro de almas, estávamos juntos todos os dias das 7horas da manhã até a hora de dormir. Brincávamos de tudo, brincadeiras de meninos e meninas, havia um consenso silencioso e nato entre nós... tínhamos nossas filhas que eram duas galinhas a Pipa e a Dita quando brincávamos de casinha, inclusive a Pipa foi dada a ele por mim... e o mais interessante que tínhamos a conivência de nossos pais que gostavam de nos ver sempre juntos, eu até comecei a comer feijão que eu detestava e não fazia parte do meu cardápio por causa dele, o invasor.

Hoje mesmo forçando minha memória que não é das piores, não consigo me lembrar a data correta destes 16 meses que literalmente nos misturamos, nos tornando um só. Lembro-me apenas que assistimos a um filme, à tarde na TV e que o casal de garotos da história fazia um pacto de sangue, furando o dedo e colocando um dedo sobre o outro para que o sangue se misturasse. Comentamos o fato no dia seguinte com o meu irmão, ah o maluco do meu irmão que não pensou duas vezes e nos perguntou se queríamos fazer o pacto igual ao do filme, acho que nem tivemos tempo de responder e lá estava meu irmão com uma faca de cozinha com a ponta bem fininha furando o meu dedo e o dedo do “invasor” que naquela altura já era o meu melhor amigo, namorado e tudo que descreva querer estar junto com alguém todo o tempo, dizendo as palavras “eu os uno em pacto de sangue”!

Passaram-se 39 anos deste fato e tenho plena certeza de que aquela pequena gota de sangue entrou em nossas veias, percorrendo nossas artérias e vasos, indo direto aos nossos corações, oxigenando nossos cérebros e todo o nosso corpo como se fosse um “veneno” do bem..., uma pequena gota que se misturou com todo o sangue de nossos corpos e que passou a fazer parte do nosso organismo como um todo.

A força dela fez com que apesar de tanto tempo longe um do outro, sem noticias, vivendo de hipóteses e apesar de todas as condições e situações que vivemos durante esses anos sem nos ver, se apagassem, pois sempre fizemos parte um do outro, nunca esquecendo do que vivemos lá em 1973 e tendo a certeza e a esperança lá no fundo do coração que um dia a vida nos resgataria e faria que nos reencontrássemos para continuar a nossa história juntos até o final dos tempos, pois apesar de SER APENAS UMA GOTA DELE QUE ENTROU EM MIM E UMA GOTA DE MIM QUE ENTROU NELE, EXISTE MUITO, MAS MUITO MESMO DELE EM MIM E MUITO DE MIM NELE.

"Quando eu já era bem mais velho, ele me confessou que jamais gostou de torrada queimada, só comia para não desperdiçar, e, por uma fração de segundo, minha infância inteira pareceu uma grande mentira: foi como se um dos pilares de fé sobre os quais meu mundo fora erigido tivesse se desfeito em pó."

Trecho: O oceano no fim da caminho

Ninguém pode se queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão.

Niguém pode se queixar
de não ter um amigo,
podendo ter um cão.

Inserida por Larykelly

Por vezes a melhor réplica é o silêncio.

Não é sempre assim? Preparamo-nos para enfrentar os problemas de frente e eles surgem sempre por trás.

BENDITOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Isabel Machado

Nota: O texto costuma ser repassado com o título "Bons amigos" e com a autoria atribuída erroneamente a Machado de Assis.

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Poema do amigo aprendiz

Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Padre Zezinho

Nota: Trecho adaptado da música "Saudação de Amigo", do Padre Zezinho. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Fernando Pessoa.

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Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

AMIGO INESQUECÍVEL

A amizade sincera nunca é esquecida, apenas cristalizada, para um momento qualquer, seja de novo reacendida e vivida plenamente.

Como é bom saber que mesmo através da distância do tempo podemos nos considerar pessoas sortudas e felizes já que reencontramos numa sucessão de dias, horas e momentos, amigos inesquecíveis assim como você, e possamos afirmar com plena certeza de que guardaremos na nossa lembrança todo e qualquer acontecimento vivido dos tempos do colégio, época de preocupações de “grandes dilemas juvenis” como: “Que será que vai constar na prova” ou “nossa, será que vai dar tempo para chegar à escola”. Esses instantes deixaram de existir, mas as lembranças de boas amizades permanecem no íntimo de cada um de nós.

Alguns amigos na nossa vida passam mesmo sendo insubstituíveis, mas esses amigos nunca nos deixam completamente sós, porque acabam deixando um pouco deles e levam um pouquinho de nós, e isso mostra que nada na vida é por acaso, não é destino, nem estava escrito é fato irrelevante, que temos sempre pessoas preciosas ao nosso redor durante a nossa existência.
Meu amigo inesquecível que tenhas sempre essa força de vontade e coragem para desafiar o mundo e vencer os obstáculos da vida.

Sucesso é o que te desejo e muita saúde, amor e paz, desejo também que Deus te abençoe, suavize seu caminho, ilumine os seus pensamentos e sentimentos.

PRECISA-SE DE UM AMIGO

Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.

Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.

Pode já ter sido enganado ( todos os amigos são enganados).

Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.

Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.

Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.

E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.

Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um amigo.

Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.

Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Às vezes, a melhor maneira de ficar perto de alguém que você ama é sendo apenas um amigo.

Amigo, um Ensaio

Difícil querer definir amigo. Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas aguas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos. Amigo é multimídia.

Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação : amigo é quem te ama "e ponto". É verdade e razão, sonho e sentimento. Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

(Marcelo Batalha, 20 de outubro de 1996 - texto registrado)

Marcelo Batalha

Nota: Texto muitas vezes repassado como sendo de autor desconhecido, de Rachel de Queiroz, ou de Vinicius de Moraes. A autoria do texto é reclamada por Marcelo Batalha, que afirma tê-lo registrado em 1996 na seção de Direitos Autorais do Ministério da Cultura.

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Não consigo ter amor de amigo por uma pessoa que eu amo de verdade.

Em um mundo comandado por herança sanguínea e contas de banco, vale a pena ter um amigo.

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