Saudades de Quem Mora longe

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Amar dói porque importa


Amar dói,
não pela ausência,
mas pela presença que se esconde.


Dói quando o outro silencia,
e o coração faz barulho demais.


É olhar uma mensagem e pensar
será que eu disse algo errado?
É sentir o tempo passar devagar,
medindo segundos no som da notificação que não vem.


Amar é reparar no que mudou,
no jeito, no tom, no “oi” mais curto.
É ver nas entrelinhas o que talvez nem exista,
e ainda assim, sentir como se fosse real.


Dói, porque você quer ser leve,
mas o amor te prende nas asas do medo.
Dói, porque você se importa demais
num mundo que às vezes sente de menos.


Mas amar, ah, amar,
é continuar tentando,
mesmo com o coração trêmulo,
na esperança de que o outro,
um dia,
olhe pra você com o mesmo cuidado
com que você o observa em silêncio.

⁠Naquela tarde, tudo atormentava minha cabeça, precisava me manter distante, mas não conseguir ficar ausente.

A chuva que cai lentamente
É como a saudade de alguém,
Que de longe nos acena,
Pela estrada muito além..


JGA.

Segunda feira


A semana é longa
Como os trilhos da saudade
A dor se prolonga
A vida não faz por maldade...


Mais longa é a queda
Que tenho por você...
É bom começar a semana
Com um pouco
Do muito
Que te tenho pra te dizer...


Bom dia!
Você me faz tão bem
Desejo que minha poesia
Te faça
Tão bem
Também...
Meu bem.




(José Aroldo...)

Duas pessoas não têm o mesmo coração, mas às vezes batem na mesma saudade.

Em cada verso que escrevo,
Penso em você.
Tudo o que faço
Me lembra o teu amor.
Sua ausência agora dói,
E já não há retorno...
Entre nós,
Não existiu um “felizes para sempre”,
Apenas um sincero:
“Foi bom enquanto durou.”

Paredes de hospitais.

Hospitais têm um tipo estranho de silêncio. Não é ausência de som… é o silêncio que pesa, que acompanha cada passo como se o chão estivesse escutando nossas orações engolidas. Nessas paredes brancas a gente descobre que o tempo não anda em linha reta. Ele para, tropeça, resolve andar em círculos. Cada minuto que passa tem tamanho de uma eternidade.

Quando é a vida de quem a gente ama que está lá dentro, é como se o coração da gente fosse parar na porta que se fechou. Ficamos sentados em cadeiras desconfortáveis com pensamentos que não sabem sentar direito nunca. A gente imagina, a gente torce, a gente lembra de todas as risadas, de todos os “depois a gente vê”, e percebe que nada tem mais urgência do que vê-los voltar bem.

As paredes do hospital carregam histórias que ninguém escolheu viver, mas que todo mundo aprende alguma coisa. Tem força onde antes só havia medo. Tem fé disfarçada de teimosia. Tem amor fazendo barulho dentro da gente, querendo arrombar cada porta para alcançar quem está sendo cuidado por mãos que não conhecemos, mas que naquele instante se tornam as mais importantes do mundo.

Ali, a gente descobre que esperança não é luz… é brasinha. Pequena, mas impossível de apagar. Enquanto isso, a parede segue muda, testando nossa paciência, segurando segredos que não contamos a ninguém. Um dia, ela vê lágrimas. No outro, abraços de alívio. É testemunha fiel de quem chega quebrado e de quem volta inteiro.

E no fim, quando a porta finalmente abre, a gente respira de verdade pela primeira vez em horas. Aprende a agradecer o que sempre achou garantido. As paredes continuam lá, firmes, como quem diz: “Você não está sozinho”. E a gente volta pra vida diferente. Mais grato. Mais humano.

Quando a Saudade Aperta


Do nada, vem.
Um aperto no peito,
como se o tempo parasse
só pra lembrar que algo falta.

Não tem aviso.
Só a lágrima que escorre
sem barulho,
como quem entende
o que nem você sabe explicar.

É saudade —
daquilo que foi,
daquilo que nunca foi,
ou talvez só de um pedaço seu
que ficou em algum lugar do passado.

Você respira fundo.
Não pra esquecer,
mas pra caber de novo em si.
E sussurra, quase sem voz:
“Vai passar.”
Mesmo sem saber quando.
Mesmo sem saber como.

Há quem classifique a ausência de amizades como um sinal de personalidade complexa ou estranha. No meu caso, o motivo é a cautela ao selecionar em quem confiar.

Talvez


Falo porque canto,
Desabafo porque não tenho ninguém.
Os que desejo,
Estão distantes do que é real.


Vivo do ideal,
Mas a vida é chicote
Golpeando as dores intensas
do amor descontinuado
da ferida que sangra,
do peito que suspira,
das noites mal dormidas.


O peso é grande.
Amigo?
não os vejo...
nem de longe.
Não os incomodo com a minha dor.


Minha mãe?
Onde encontrá-la?
Não liga,
Não se aproxima,
E eu caminho...só.


Só o choro,
Só o desencanto,
Desencanto meu ego.
Desencanto meu orgulho.
Feridas que eram cicratizes,
Brotam de novo,
Como lavoura na primavera.


Eapenas o desejo de ser
Ou não ser,
passam por mim.
Talvez dramática,
Tlavez manhosa,
Talvez sem vida,
Talvez...apenas talvez.


E onde chegar?
Não vejo o fim do túnel,
Nem o caminho da volta...
Ele é obscuro.


E aida choro,
Choro desmedido,
do vazio em nada,
do fundo do buraco.


Mas...
Mesmo no fundo do poço,
Há uma voz que insiste:
-Eu estou aqui!
e mesmo sem forças,
estendo a mão,
na esperança que
a luz me encontre.

De pés no chão a professor




Fui criança de pés descalços,

sonhando com horizontes distantes.

Entre cadernos simples e risadas,

aprendi que o saber abre caminhos.




A vida me moldou em silêncio,

com desafios, quedas e recomeços.

E em cada passo, em cada lição,

crescia também minha paixão.




Hoje, ao entrar em sala de aula,

carrego comigo aquela criança.

Sou professor — fruto da esperança,

carregando no peito ainda o sonho de criança.




Lembro-me da primeira escola, e também da primeira professora,

Era um mundo novo e imenso,

mas cabia inteiro na palma da mão,

entre letras trêmulas e números tímidos,

nascia o sonho, brotava a paixão.




Mas, como nem tudo são flores

Veja bem a situação,

Me entrou na mente

Que ali não era o meu lugar,

E a escola naquele ano deixei de frequentar.




Mas como o destino estava traçado

Para a escola voltei,

carregado de histórias, sonhos e esperanças

de quem passou a acreditar na educação

É sentir que cada lição do passado

me preparou para estar aqui, presente.




Não esqueço de uma frase que minha mãe sempre falava “ quero ver um filho meu formado”

era um sonho costurado com amor,

era a esperança de dias melhores.

Para aquele menino de pés no chão

Não era só um diploma,

Mas a oportunidade de transformar a vida com dignidade.




Com isso me fez perceber que a vitória não era só minha e sim dela também.

Hoje me vejo um homem realizado,

Bem vestido e bem calçado,

Mas jamais esquecerei do meu passado

De um menino de pés no chão,

De um sonho de uma mãe profetizado,

Do barro nasceram meus passos,

do estudo, a esperança cresceu.

E hoje, com orgulho e amor,

o menino tornou-se professor.

Maurilio de Jesus.

“A solidão silenciosa não é ausência, mas presença intensa de nós mesmos.”
— Os`Cálmi

Vida e ingratidão.
Abandono não tem desculpas: é ausência, é escolha de desrespeitar.
Quem ignora amor, cuidado e sacrifício planta solidão e colhe vazio.


Não há desculpa. Não há perdão.
O abandono fala mais alto que qualquer falha dos que te carregaram.
Honrar é a última defesa contra o próprio peso que você vai sentir.


— Purificação ✍️

"Portanto, deseje, sim, ser feliz. Comece com um sorriso. A ausência dele — ou aquele riso contido — muitas vezes revela uma fé marcada por dor e amargura. Estou convencido de que a verdadeira inteligência emocional também se expressa em elegância e no bom humor."

Livro "A Inteligência emocional de Jesus aplicada ao Aconselhamento" - autor: Markos Costa

“Você é um abraço que a vida me deu, mesmo à distância.”

A saudade tem um som que só o coração entende,
e o meu ainda escuta o teu nome.

O médico disse que era obsessão, mas eu sabia que era só saudade crônica, então matei o maior amor já visto, antes que ele me matasse...

Doce desejo, intensa paixão,
de um sentir profundo és a mais bela idealização.
Proibida, distante, impossível de alcançar,
resta-me apenas, em silêncio, te admirar.

Saudade é amor em estado de trabalho, dói enquanto reorganiza a presença de quem falta.



©25 jul.2020 | Luís Filipe Ribães Monteiro

A ausência de conteúdo genuíno não apenas revela a fragilidade do argumento, também expõe a pobreza intelectual dos seus defensores.

Aqueles de persuasão fácil (ou "cabeça fraca") recorrem ao deplorável: a replicação sistemática de mentiras e ao ataque virulento contra quem preserva a verdade, a família e os bons costumes.

É a prova cabal de que o patrimônio financeiro jamais compensará a indigência do caráter e a escassez de conhecimento.