Saudade Presenca do Ausente

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Despedidas não são apenas despedidas. Elas carregam saudade, medo e idas. Mas um dia você vai precisar se despedir de alguém que você ama… Ou até de você mesmo.

Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.

A distância faz a gente sentir saudade de quem amamos, mas o tempo e a coragem nos fazem seguir em frente em nossa vida.

A saudade é a prova de que ainda existem sentimentos

Há momentos em que só a leitura preenche, de forma pura, vazios que a saudade cria.

Um amigo de verdade, a distância nunca separa, apenas provoca saudade e fortalece a amizade!
A saudade dói, mas é um meio de descobrir o quanto somos amigos de verdade!

“Meu encanto precisa da saudade...”

“Era uma vez uma menina que amava um pássaro encantado que sempre a visitava e lhe contava estórias, o que a fazia imensamente feliz. Mas chegava um momento que o pássaro dizia: “Tenho que ir”. A menina chorava porque amava o pássaro e não queria que ele partisse. “Menina”, disse-lhe o pássaro, “aprenda o que vou lhe ensinar: eu só sou encantado por causa da ausência. É na ausência que a saudade vivi. E a saudade é um perfume que torna encantados todos os que os sentem. Quem tem saudades esta amando. Tenho que partir para que a saudade exista e para que continue a ama-la e você continue a me amar...” E partia.
A menina, sofrendo a dor da saudade maquinou um plano: quando o pássaro voltou e lhe contou estórias e foi dormir, ela o prendeu em uma gaiola de prata, dizendo: “Agora ele será meu para sempre.” Mas não foi isso que aconteceu. O pássaro, sem poder voar, perdeu as cores, perdeu o brilho, perdeu a alegria, não tinha mais estórias para contar. E o amor acabou. Levou um tempo para que a menina percebesse que ela não amava aquele pássaro engaiolado. O pássaro que ela amava era o pássaro que voava livre e voltava quando queria e ela soltou o pássaro que voou para longe.”

Saudade do que ainda não vivi
O futuro não me interessa...
Mas quero que vc faça parte dele.
Mesmo que vc nunca tenha me pertencido
espero que volte
à muito tempo não sinto o que sinto agora.
Eu nunca te vi ...
mas sua imagem já é nitida em mim.
Esperança de que a vida fique à nosso favor
que um dia nós vamos no esbarrar por aí
Sem a mínima explicação
Com certeza de alguma coisa que não sabemos o nome.
Ah sim! Foi sem querer, mas de repente... eu já te amo.
Não é comum escrever poesia por alguém que nunca viu ...
Mas sente...
É estranho,mas é verdade.
Essa é uma das coisas que me sobem a cabeça e me deixa assim:
De um jeito que te deixa sem palavras.
Eu nunca fui pra Lua
Eu nunca vi Deus
Eu nunca dormi na praia
Eu nunca morri;
Eu nunca tive tanta certeza de uma coisa tão boa e tão abstrata ao mesmo tempo.
E eu gosto disso.

E ele escolheu ser quase tudo na minha vida. Escolheu ser amor, saudade, amigo, companheiro, idiota, eterno, único… Menos meu.

A distância, a saudade e a sua falta me fizeram amar você ainda mais...

CORAGEM

Se meu coração não se emociona mais com a presença dele, fiquei me perguntando o que eu estava fazendo ali.

Se não sonho mais, não planejo mais, não desejo mais, não espero mais nada, o que eu estava fazendo ali?

Não te amo mais, queria dizer a ele, pela primeira vez, sem esperar que ele sofresse com isso. Sempre quis que ele sofresse com esse dia. Mas justamente porque eu não o amo mais, nem quero mais que ele sofra. Aliás, não quero mais nada. Só ir embora.

Claro que sobrou um carinho, uma amizade, uma graça. Mas tudo aquilo que era gigantesco, tudo aquilo que parecia ser maior do que eu mesma, que me soterrava, que me transportava pra outra realidade...tinha acabado. Então, por quê?

Quero namorar esse homem? Não. Quero casar, ter filhos, envelhecer ao lado dele? Não mais. Nunca mais. Quero dormir com ele, ainda que daquele jeito errado em que minha solidão procura um abraço e a solidão dele procura sei lá eu o quê? Não. Quero reviver uma memória pra me sentir viva, emprestar uma alegria pura do passado? Não, tô fora de continuar sempre no mesmo lugar, me roubando minhas próprias histórias.

Quero lamentar a falta de um beijo inteiro, um abraço de verdade, um carinho sem medo e uma atenção entregue sem nenhum egoísmo? Não. Não quero mais mudar ou fantasiar ninguém. Deixa o mundo ser como é. Deixa ele ser como ele é.

O que eu queria, que era jogar uma conversa fora com uma pessoa que me conhece tão bem e há tantos anos, eu já tinha conseguido. Matar o tempo, rir da alma. E só. Coisa de no máximo uma hora. Mas eu já estava lá há duas.

Quando ele finalmente parou de falar e a minha cabeça parou de gritar, o silêncio me contou um segredo que há muito tempo eu já desconfiava: é preciso coragem pra sair do automático.

Quando minha mãe briga comigo, mesmo ela sendo uma senhorinha fofa e eu tendo o dobro do tamanho dela, sinto uma espécie de medo descabido e antigo, como se eu ainda fosse aquele menininha de maria-chiquinha. É o sininho do Pavlov, que fazia o cachorro babar por comida mesmo que não estivesse mais com fome. A mente é automática, viciada, comandada, acostumada.

Quando entro em um avião, mesmo eu tendo mais de trinta anos nas costas e milhas acumuladas de muitas viagens, minha mente insiste em me mandar lembranças da mesma menina de maria-chiquinha, que tinha medo de ficar longe da mãe, que passava mal longe de casa, que odiava lugares fechados e altos.

E é por isso que quando ele, a pessoa que eu mais amei no mundo (amei sem os bloqueios e sem a amargura que veio depois de tanto amor) me pede pra ficar, eu fico. Se alguma química do meu cérebro obedeceu aquela voz por anos, por que haveria de parar de obedecer agora?

Mas ontem, quando finalmente peguei minha bolsa e fui embora, senti um alivio imenso e novo. E combinei que meus pensamentos condicionados não mandam mais nada. Nadinha. Chega de ser comandada pela parte mais sem alma da minha existência.

Ainda que encarar um coração vazio seja mais assustador do que obedecer à velhos padrões, o prazer da coragem é sempre muito maior que qualquer susto.

Por enquanto estou inventando a tua presença, como um dia também não saberei me arriscar a morrer sozinha, morrer é do maior risco, não saberei passar para a morte e pôr o primeiro pé na primeira ausência de mim – também nessa hora última e tão primeira inventarei a tua presença desconhecida e contigo começarei a morrer até poder aprender sozinha a não existir, e então eu te libertarei. Por enquanto eu te prendo, e tua vida desconhecida e quente está sendo a minha única íntima organização, eu que sem a tua mão me sentiria agora solta no tamanho enorme que descobri. No tamanho da verdade? Mas é que a verdade nunca me fez sentido. A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo. Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A presença de Jesus Cristo na minha vida renova-me as forças e enche-me de plena paz.

Sempre que dois corpos se entrelaçam eroticamente, há sempre uma terceira presença: a sociedade

De repente me passa pela cabeça que a minha presença ou a minha insistência pode talvez irritá-lo. Então, desculpa não insistirei mais.

Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença.

Inserida por JacqueLobo

Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar.

Inserida por JessicadeFreitas

⁠Ai da saudade

Quanta saudade
Há nesta despedida
Dura realidade
A vida!

Ausentar é triste
O suspirar insiste
E também o amor
Que consola a dor

O vazio agiganta
A agrura tanta
Tanta saudade
Sua majestade
A saudade tanta

Agora na sua ausência
Seu carinho na carência
Sua poesia, otimismo, alegria
Nos meus versos, seus!
O adeus. Foi-se a Deus!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
São Paulo, Guaianase, 07/08/2019
Dona Verconda Espadarote Bulus
poetisa entre montanhas e flores,
São José do Calçado perde sua poetisa.
Minha gratidão, minha saudade, meus sentimento

Eu queria não sentir essa saudade, mas minha alma sempre se lamenta cada vez que eu deixo de pensar em ti..

CONSOLAÇÃO

Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos

Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos

Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente

Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

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