Saudade de Prima
Lembro de tentar não olhar mais na direção dela, mas era inevitável.
A camisa branca folgada contrastava com as tatuagens evidentes e a calça preta. As pernas dobradas em posição de índio e o copo de café tamborilando entre os dedos.
Aquele sorriso tímido... Aqueles olhos que sorriam. Não conseguia distinguir quem estava sorrindo mais... Eu ou ela. Não por haver algo engraçado no momento, mas Lembro de tentar não olhar mais na direção dela, mas era inevitável.
A camisa branca folgada contrastava com as tatuagens evidentes e a calça preta. As pernas dobradas em posição de índio e o copo de café tamborilando entre os dedos.
Aquele sorriso tímido... Aqueles olhos que sorriam. Não conseguia distinguir quem estava sorrindo mais... Eu ou ela. Não por haver algo engraçado no momento, mas ela simplesmente continha o poder de iluminar e incendiar tudo só com aquele sorriso.
Aquela havia sido apenas a primeira vez.
A primeira vez em que eu via a garota de olhos sonhadores e espírito incorformado.
Os cabelos pendiam sobre os olhos e o jeito como ela os sacudia para trás só me deixava mais hipnotizada.
Eu estava em choque.
Devia estar ridícula, mas nada mais naquele local me importaria. Eu estava ao lado dela.
A menina que havia tirado meu sono diversas vezes antes mesmo de eu saber o seu nome.
Dona do toque mais eletrizante e do cabelo... Ah... Aquele cabelo... Mais que qualquer um.
Lembro dela não cheirar a perfume, lembro do teu cheiro... Daquela pele quente... Da vontade que senti em parmanecer no abraço desde o primeiro instante.
Eu lembro de cada detalhe de quando você chegou e como a história me fez pirar, mas agora que se foi... O que contar?
Fecho meus olhos ao vento e sinto o frescor da noite bela, sinto tristezas profundas de um tempo sonhado na esperança, de um futuro vivido na saudade e no presente perdido.
"Não é o tempo ao lado de uma pessoa que a torna importante em sua vida. Mas sim o que essa pessoa fez de importante no tempo em que passou contigo!"
Lembro daquela vez que você piscou para mim. Eu, sem jeito, não soube piscar de volta. Então coloquei a mãe no olho abaixando a pálpebra com meus dedos miúdos, fazendo um piscado forçado. Algumas vezes depois eu aprendi. Não lembro se você chegou a ver o meu piscar, não lembro. Hoje, me olhando no espelho e vendo a pessoa que me tornei, sinto uma saudade enorme. Queria chegar correndo na sua casa e te gritar, compartilhar minhas conquistas e dores, te abraçar e sentir o teu cheiro de cigarro. Eu te amo. Eu não sei se eu disse isso alguma vez, mas de alguma forma, torço para você saber disso agora. Eu te amo.
Perder uma avó ou um avô é perder uma pessoa muito importante em nossas vidas, alguém que nos acompanhou com amor e dedicação incondicional, tudo o que vivemos em companhia dos avós é uma parte muito bonita em nossas vidas e um lindo e emocionante aprendizado. Nossa maior recompensa no outro lado da vida é reencontrá-los!
Uma hora a tempestade evapora.
As ilusões vão embora.
A graça se desfaz na desgraça.
O que era belo, belo não lhe parece mais.
O que resta são as lembranças do que não foi vivido e a saudade do que era apenas vicio.
Cadernos Filosóficos
E então ficaram velhas cartas, fotografias de um tempo que nos persegue e que parecia eterno. Uma canção de saudade orna o momento, e impregnado em nosso pensamento a mais perfeita lembrança. Parece que as palavras ditas mesmo que injustas, carregavam metaforicamente a essência de uma esperança receosa. Nessas horas, não há quem se exceda nas doses da realidade, tomamos sem moderação a intensa e audaciosa ilusão. Não existe um fim preciso, pelos cantos miragens de um retorno se evidenciam ou se completam. E no passar das horas, nossa consciência amanhece e tudo o que foi profundamente sonhado, evapora.
Incontáveis vezes fugi de Deus. De diversas formas fugi do amor e, inesperadamente, foi sempre assim, na julgada ausência, que Ele, como todo amor, se fez maior.
As vezes me pergunto: "qual o propósito da vida, dá minha vida? Será se é nascer, crescer, colecionar perdas, decepções, reproduzir e morrer?
Navegando
Sou barco à deriva
Açoitado neste mar revolto,
O vento impetuoso sopra forte
As ondas que me assolam
Nestas águas tão voraz da solidão...
O tempo vai passando
E tão longe vai ficando
O porto tão seguro
Que me seria o teu amor...
Vejo por farol o brilho fraco dos teus olhos
Na penumbra destas nuvens de incerteza
De que ao teu porto ainda vou chegar inteiro.
Sigo navegando pela vida
Açoitado pelas ondas deste mar de solidão
Que não me impedirão o ímpeto
De um dia alcançar teu coração...
Edney Valentim Araújo
Poema de desamor.
Na janela da tua existência, não pretendo ser só mais uma. Sou antes inteira, viva, voraz, a posição que me colocas, é senão ínfima, outrora dúbia, ante o querer e o desquerer. Tua presença me desqualifica, prefiro ser todo à quase nada. Sou todo só, única, certa do meu auto querer. Sou chegada, tu partida. Somente somos 1 num breve encontro, passagem. Não há o que perdurar...
Passam rápidas as horas,
nos dias que seguem as estações,
todos levam de nós um pedaço
marcando saudade no coração...
Ainda lembro o gosto do teu beijo em minha boca, ainda recordo dos seus ciumes bobos e quanto mais o tempo passa mais eu lembro de você..
Foi só um toque sutil, mas com força suficiente para adentrar as frestas do tempo e se deitar na eternidade.
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