Saudade de Filho que Estuda Fora
É no silêncio da noite que minha alma grita com saudades de você, é no barulho do dia que alma se Silencia esperançosa aguardando por você!
Olhando a luz em sua janela.
Olhando a luz em sua janela, imagino o que pensas, imagino o que sentes, procuro uma desculpa para poder lhe abordar, mas a insegurança o medo de um desastre iminente não me permite a façanha de bater em sua porta e nesse instante cria se um vácuo em minha mente, que me faz lembrar dos jestos, das caricias de voce;
mais tarde, depois desse lapso percebo que a luz da janela ja se apagou e minha chance se foi mais uma vez...
"Às vezes vezes sinto que o tempo não passou. Então, percebo que é a ilusão provocada pela saudade chegando de mansinho..."
A luz trêmula da vela
Reflete nos tímidos pingos
De chuva na janela...
O vento corta a noite fria
E o "diz que diz que"das folhas
No nosso antigo jardim
É como uma canção de saudade de ti... Um doce lamento,
Que ecoa no meu peito...
E é minha única companhia
No que restou do nosso leito...
Quarta feira, em cinquenta tons de cinza...
O mar ficou cinza.
A linha do horizonte, nesta manhã de quarta feira tem um fundo cinza.
A areia, confete colorido, também ficou cinza.
Passou o carnaval, e o amor de carnaval também virou cinza.
Mas, cinza não é fim de nada.
Cinza é o início em cor, como gota de orvalho, nuvem de chuva,
É tempo de espera entre o preto e o branco na cabeleira dos avós.
Foto antiga que mata saudade também é cinza.
Até o amor no cinema moderno tem tons de cinza.
E nós hoje coloridos de preto, branco, amarelo, marrom...
Seremos um dia cinzas,
Em todos os tons de cinza.
Um gosto de querer dançava envolto aos meus lábios
No exato momento em que eu pensava nos seus
Um sorriso novo surgiu...
Fui ao ceu e ao inferno mil vezes
Minha alma saia e voltava para o meu corpo;
Imaginando as vidas passadas em que fomos um só.
Um só clichê perdido num "looping" infinito,
em que um espiríto buscava seu par em meio a
toda uma imensidão de outros.
Sensação que arrepiava até a espinha,
Um molde da euforia juvenil que me cegou
em um estalar de dedos e que até o encontro dos nossos lábios vai me embaçar as vistas.
Saudade!
Mineirice
é pão fresquinho
assado no calor do braseiro.
Cheiro de canela,café com rapadura …
"Trem bão" que só conhece quem é mineiro!
Não sou do tipo saudosista, que gostaria de voltar a viver o que já foi vivido. Prefiro viver coisas novas lembrando do que foi vivido, pois acho que desta forma aprendo com minhas memórias, validando o que precisa ser validado, excluindo o que precisa ser excluído, reparando o que o tempo ainda me permite, pelo menos tentar conseguir reparar.
Neste processo agucei meu sentido de gratidão, consegui validar poucas amizades, deixei partir o que queria que ficasse, tentei excluir “algumas magoas”, e reparar “algumas falhas”, reconheci alguns erros e aceitei que errar faz parte.
Me concentro mais no hoje, pois é super possível viver coisas novas com as mesmas pessoas, assim como é muito bom fazer as mesmas coisas com novas pessoas, porém agora mais velho, um tiquinho mais vivido, enxergo melhor o que não conseguia ver e não me esforço muito para querer ver tudo. Se errar...foi sem querer.
Neste processo me tornei mais eu novamente, por isso ainda sigo preso as minhas memórias, não querendo viver o que já vivi, mas lembrando sempre de tudo o que já foi vivido, além de estar feliz com a maioria das novas memórias que construí, mesmos que as vezes uma dorzinha apareça bem lá no fundo.
Espero que as pessoas olhem para suas lembranças, para refletir sobre o que se deve tentar validar, excluir e reparar, de forma a permitir que seja mais feliz o “Novo que irá construir”.
Carrapichos
Quando criança me arreliavam.
Inteiros, pareciam íris a me observar.
Soltos e grudentos, agarravam nas meias brancas, na conga azul.
Hoje, sinto saudade deles.
O vento também levou os carrapichos…
Passado é o ontem visitando o hoje.
Na pele, no olhar
no cheiro, na mente
o passado sempre é presente.
A história é uma Fábrica de Tecidos
Houve um tempo em Baldim
que muita moça bonita
com seu vestido de chita
e charmoso chapelão,
com orgulho e alegria
se sentava na carroceria
de um velho caminhão
e ia para São Vicente
fiar algodão.
Ah! Que tempo “bão”!
Meus junhos, antigamente...
Milho assado
sapecado nas brasas da fogueira
ou no borralho do fogão
besuntados por meu avô
com manteiga caseira
cheiro de quentão e canjica
saudade que emociona e fica!
As fotos se refletem nos nossos olhos de formas diferentes.
Algumas trazem um sabor, um aroma, um sentido...
Muitas que parecem perfeitas, coloridas, nítidas, são imagens imperfeitas.
Outras parecem imperfeitas, amareladas pelo tempo, transformadas pelos anos, mas tão perfeitas!
Fotos que se refletem de forma tão humana.
Têm mãos que nos sacodem e pés que nos transportam, como se fossem asas.
Respiram, têm coração e lágrimas...
Têm a pele arrepiada pela emoção de refletir o que está para chegar...
Ou o que já partiu.
Imagens da esperança ou a da saudade.
Infinitas.
Eternizada em nossos olhos!
Tem gente que vai,
Tem gente que fica,
Tem gente que está presente,
Mesmo ausente em nossas vidas.
Tem gente que a gente sente,
Na hora da despedida,
Que fica gravada na mente,
Sem jamais ser esquecida.
Eu sinto porque foi embora,
Mas resigno em pensar,
Que talvez uma outra hora,
Tu quem sabes pode voltar.
E sei bem que estarei,
Pronto pra quando chegar.
Minhas crianças
Paro no tempo olhando fotos e escuto. O som da voz de minhas crianças alcança meu inconsciente desfazendo o passar dos anos. Me tornam de novo jovem e aliviam meus medos próprios de quem está próximo da melhor idade. Tenho filhos que me adotaram e que me amam, simplesmente. Não existe viagem inadiável no tempo que transforma crianças em adultos. Mas, existe a viagem ao que já foi…
E, para a mãe que sou destas crianças de ontem ou de hoje, não há acontecimento mais incrível do que o momento em que posso abraçá-las, nas lembranças de ontem, ou na realidade do hoje, já adultos.
Irmãos são mais que amigos ou companheiros.
São muitas vezes nosso leme, nossas asas, ou freio, rede que permite descanso, mesa farta, festa alegria....
Ô saudade!
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