Sagacidade Sagaz
Fiz meus conselhos aos tempos e agrados, como a sorte que provê do tempo a sagacidade do querer.
Às vezes meu motivo é sempre por acaso, é a felicidade de poder contemplar meu próprio a próprio desejo.
Quando sei que posso, vangloriar-me, sempre posso com carícia, olhar meu sóbrio assento que questiono, por querer de vento à popa a sagacidade e a felicidade de ter em meus desejos os amores de sorte por questiona-la a tantas outras.
Fortalecimento, autonomia e vigor delineiam o empoderamento, enquanto sagacidade e perspicácia são facetas da inteligência. Protagonismo reflete liderança e influência assertiva. Coragem, por sua vez, se traduz em ousadia, bravura e determinação. Esses elementos entrelaçam-se, forjando um tecido resiliente e dinâmico que impulsiona a ascensão individual e coletiva.
Passear pela vida com leveza requer treino, sagacidade e resiliência.
Ainda que pouco, ainda que devagar, sempre é necessário avançar.
As experiências da vida são atraídas pela nossa necessidade de experiencia.
Todo momento é peculiar
Percebendo detalhes, vendo símbolos a minha volta… assim aprendo, assim cresço.
A vida acontece!
Sua plenitude é visivelmente elavada, consequência da sagacidade divina, arte provocante, alma fervorosa, encanto abundante, desejo ardente, terno atrevimento, grandeza emocionante, perfeição delicada nos seus fragmentos, assim, traz no seu coração, sentimentos quentes e constantes, que aquecem seus movimentos e as suas curvas sedutoras, um avivamento incessante por um caminho exuberante de forte exultação, mulher avassaladora, prazerosa inquietação, musa naturalmente inspiradora.
As máquinas são impertencentes do verde abundante; o amanhecer pode revelar qualquer sagacidade inclinada do homem e sua vaidade não encontrar palavra que justifique o final do dia. O verde do contrário segue extraordinário infiltrando sozinho uma doçura a qualquer hora da vida.
Delicadeza venusta, flor de pétala suave, olhar veemente, ternura e sagacidade, inspiração que se abriga na mente, pensamentos ficam à vontade, fortalece o ânimo com um tom de simplicidade, o fervor do romantismo, a viveza da sua integridade, exemplo do talento divino, atraente venustidade, sentimentos sinceros, calorosos, desejos e instintos, assim, traz a sua autenticidade a partir de cada fragmento do seu valoroso íntimo.
"Entre a sagacidade e a astúcia existe diferença de espécie, e esta se dá de acordo com a proveniência: o sagaz é prudente; o astuto, imprudente. Dolo e fraude são frutos da astúcia nascida da imprudência; discernimento e ponderação, da sagacidade oriunda da prudência.
O sagaz conjectura rápida e acertadamente sobre os meios para alcançar um fim bom, ao passo que o astuto conjectura retamente sobre os meios para atingir um fim mau, além de muitas vezes raciocinar tomando como base premissas totalmente equivocadas, quando não estúpidas.
A imprudência não gera apenas a astúcia. Ela induz três hábitos muito feios, que lhe estão indissociavelmente ligados como por um cordão umbilical satânico: a inconsideração, a inconstância e a precipitação. Em verdade, estes são três sintomas da imprudência, assim como a febre é sintoma de alguma inflamação".
... sagacidade
e expressões intrincadas,
nem sempre resultarão em
afiados quinhões de sabedoria...
Intelectos focados em borrifar
próprios dotes e impressões,
raras vezes orvalham
bom senso!
Com o egoísmo e o orgulho, que andam de mãos dadas, haverá sempre um caminho para o mais sagaz, uma luta de interesses, onde são pisoteadas as mais santas afeições.
A VOZ DO TEU OLHAR
Sou um sagaz leitor dos olhos teus
Se usas das palavras como escudo
Trazes na fala a pez de densos breus
E pondo-te calada diz-me tudo
Sei ler o que não dizes, quando falas
Ouço o que calas, pelo teu olhar
Não derrames a voz então nas valas
Das tentativas vãs de te explicar
Entre teu doce olhar e a voz aguda
Enxergo em tua fala uma alma muda
Escuto em teu olhar a voz da fada
Na voz improdutiva, o olhar é lavra:
Dizes no olhar bem mais que mil palavras
Com mil palavras não me dizes nada!
Oldney Lopes©
O invejado, verdadeiramente sagaz, serve-se da própria difamação para retocar melhor o seu retrato e suprimir as sombras que lhe afetam a luz. Torna o invejoso, sem querer, no colaborador da sua perfeição.
Quem sois?
Dor profana, mente insana,
punhal sagaz,
que fere no mais profundo do ser,
que mata para posteriormente ressuscitar
Tiro certeiro, lamina afiada,
machado fatal nas mãos do impiedoso carrasco.
Queima como ardente febre
para as feridas da alma curar.
Amortece, entorpece, adormece
para a realidade acordar.
Faz surdos os ouvidos ,
Para que o grito do ego possas escutar.
Faz mudo teu grito
Para que a consciência possa falar.
Faz cegos teus olhos,
para que a beleza mais oculta possas vislumbrar.
Enlouquece aos sábios
Desatina aos poetas
Faz sábios aos loucos
Insensato,
Põe o mundo de pernas para o ar…
Quem és tu, oh doce demente,
que tão sorrateiramente,
chega, penetra e se apossa,
e no teu domínio, faz me escrava,
fiel serviçal de teus anseios,
audaz e destemida guerreira de tuas guerras,
Infundadas batalhas onde nunca haverão vitorias.
Mas sentirei-me gloriosa, mesmo na derrota
ao entregar me desvanecida
aos teus caprichos insólitos.
ao sentir-me abatida numa luta desmedida
contra um inimigo invisível.
Não fujas , não te escondas,
porque mesmo que não queiras te denuncio
entre gemidos e sussuros
a ti eu clamo entre urros
És o senhor dos sonhos,
És o tão temido
Amor
