Saber Cuidar - Leonardo Boff
O elogio dos falsos é uma perigosa armadilha para os inocentes. A crítica dos sinceros é uma das formas de detectar quem são os seus verdadeiros amigos.
Basta o tempo
Que bata a água
Será o tempo ou o vento
Que encrespa a linha d'água
Aquela linha
Continua e reta
Que marca a pedra
Limite d'água
Alí na areia
Morna e tenrra
Pedra líquida e cheia
Seca e molhada d'água
Naquela onda
Espumada e branca
Retumba o som
Arqueia a linha d'água
Molham os pés
Depois as mãos
Quando dispersos
Atravessam a linha d'água
Uma vida não precisa de objetivo para ser vivida, um objetivo precisa de uma vida para ser cumprido.
A diferença entre o ser humano e o animal é que um age por compaixão, pensa em sempre o melhor para o seu grupo e em todos a sua volta, não liga para quem tem mais do que o outro, sempre procura dividir, um ser modesto. O outro é o ser humano.
A vida é o bem mais precioso, e também mais raro. Todas as pessoas têm uma vida, finita e curta, mas se todos a tem, por que ela é rara? A vida é única, e nem todos sabem aproveitá-la. Vós apreceis a sua?
Não importa o que vós fizerdes, sempre alguém irá vós vos julgardes. Mas cabe a vós aceitardes esse julgamento. Então, vós escolherdes esse julgamento? Tenham cuidado com o que vós escolhais.
Aquele que crê em tudo que é dito a ele é um homem tolo. Aquele que a todos ouve e respeita, e sabe selecionar as suas crenças é um homem sábio.
Muitos e muitas me perguntam como posso fazer algo especial pra tal pessoa que gosto tanto? Eu sempre respondo: se você é apaixonado e gosta de verdade, você não precisa perguntar pra uma pessoa o que fazer, quando a gente está apaixonado o nosso próprio coração nos disponibilizar as ferramentas ideais, basta acreditar. O problema não é fazer o que é certo sempre é sim aprender a confiar em si próprio mais, busque inovar, busque acreditar e faça com que a pessoa que tanto está desejando fazer feliz sentir realmente seu valor!
Lá vai o menino atrás da borboleta, enquanto observava aquilo, pensava “que tolo”. Mal percebia que eu era tão patético correndo atrás dos pensamentos dela, quanto aquele menino atrás da borboleta.
Não me apaixonei pela ave vermelha, mas provoquei suas chamas
Voei com ela um voou curto, que vai durar a vida toda.
Ninguém viu, sobraram só fotografias que nunca foram reveladas
Nunca reveladas porque nunca foram tiradas
Talvez tenha ido e já voltado, talvez tenha voado e já pousado
Se sim ou não, passarei a vida negando.
Eu ainda a amo. Ainda não a esqueci.
Nos dias de hoje, isso soa como a assinatura de um atestado de fraqueza ou até algum tipo de derrota (como se fosse um jogo qualquer). Mas, por outro lado, eu vejo como a conclusão de uma auto avaliação que envolve nossa história, e não há pecado nisso.
Ela continua a mesma desde que a conheci, ou seja, a mesma pela qual me apaixonei. Me dá a mesma atenção de sempre, o mesmo sorriso (mudando a voz quando é de algo muito engraçado) e rindo das minhas babaquices rotineiras. Ela não é gostosa, a beleza dela é pra quem a conhece... E ninguém o faz melhor que eu.
Eu a machuquei. Eu pisei feio na bola com ela e, quando isso aconteceu, foi aí que ela me afogou em seu amor. Quando não merecia ser ouvido, olhado, perdoado e, muito menos, amado, ela continuou me incluindo em sua história e optou pelo perdão num beijo molhado por lágrimas.
E eu a fiz derramar muitas lágrimas. Muitas de alegria, é verdade, mas não estava fazendo mais que minha obrigação, afinal onde encontraria outra como ela. As de tristeza vi poucas e estas, por mais que não as tenha visto, me marcaram mais porque a marcaram mais e, por causa destas, meu nome está borrado em sua história.
