Ruth Rocha Amor
Devoto um segredo (somente)
Aos que conhecem o degredo
Distante de casa, e do seu mundo:
A Via Láctea é a casa dos poetas,
Dos mambembes e dos vagabundos.
Envolvo com fitas de cetim,
Faço uma rosa, um enfeite,
Para colocar no cabelo,
E lado a lado do seu cetro,
Sigo em frente...
Perpetuo um sonho (persistente)
Aos que desconhecem o inexorável
Distante dos olhos, e não do íntimo:
A poesia é capaz de aquecer a frieza
De qualquer coração autoritário...
Executo o conserto derradeiro
Do destino fora do trilho,
Caminho sobre cascas de ovos,
Levanto voo, e aterrisso eternamente.
Porque eu sou dona da minha loucura,
Se a minha poesia no firmamento fulgura,
Significa que de ti jamais sairá o anseio
De voltar para acariciar-me com ternura.
Ah! Se eu pudesse apressar
Os ponteiros do meu relógio
- Só para te abraçar! -
Ah! Se eu pudesse correr,
Junto com o tempo
Para nunca mais te perder.
Ah! Se eu pudesse revelar
A cor dos teus lindos olhos,
E por eles me declarar...
Ah! Se eu pudesse me aproximar,
Para recuperar o tempo perdido,
- E resgatar o tempo de amar! -
Os teus olhos são tão lindos...,
Eu não vou contar como eles são,
Só sei que por eles, entreguei tudo;
Entreguei a minha vida e o coração.
Os teus lindos olhos tão íntimos,
Tão castos e repletos de cores,
Por eles morro sempre de amores;
Com direito a todos os mimos.
Ah! No pestanejar e no brilhar,
Os teus olhos me tocam inteira;
Como plumas a me acariciar...
Ah! Não conto o que sou capaz
De fazer por estes olhos;
Sim, darei a volta ao mundo,
E por eles sou capaz de ir atrás.
Estou cercada por você,
Sob o teu jugo doce,
Estou por ti dominada,
Porque as tuas curvas,
Feitas de montanhas,
Repletas de histórias,
De revoluções e glórias,
Não esmoreceu, sempre lutou;
Até o veludo entrou em revolução
Para cumprir o destino, e fazer de ti
República Eslovaca uma NAÇÃO!
A delicadeza das horas,
E o vai-vem dos oceanos.
A repletude dos perfumes,
E o abandono das madrugadas.
Assim nos completamos,
Nos compreendemos, nos amamos
Ao ponto de nos perdermos em nós;
A vida se fez como uma foz.
Lira da loucura santa,
Coisa de quem ama,
Só compreende, e se entrega,
Ao teu jeito viril,
Que semeou amor na Terra.
Sempre eu nos preciso,
Bendiga o nosso desejo,
Surgiu mesmo sem beijo
Apenas no teu olhar
O cancioneiro se fez nascido.
Ter mais amor que o amor,
Ambição dos poetas e dos amantes,
Em versos borbulhantes
Para que nada se perca,
E no poemário tudo se cometa.
A minha poesia faz a teia,
Faço graça ao teu olhar,
Despeço-me ansiosa:
Carregando uma vontade ímpar
Que incendeia, e que não vai passar.
Não me distraio
Do nosso jardim.
Teço mil enredos,
Sublimes, enfim.
Não me culpo:
O desejo brotou
Bem imponente
Como um lírio.
Talvez seja delírio
Ou, apenas poesia.
Não me importo,
Registro em letras
Para que me leves,
E nunca me deixes.
Camponesa de alma,
E também de corpo,
Você é meu solo,
E eu a tua segurança,
Tenho a esperança
- da semente do amor
Que não desiste
De brotar sereno,
E crescer contente.
Não me distraio de nós,
Jamais!...
Semeio letras puras,
Versos incandescentes
Em busca dos beijos
- intermitentes -
Como um riacho em turbilhão
A tomar conta das pedras
Para amansar o teu coração.
Desvende-me em teu olhar,
Eis-me aqui para te contar:
Nos teus olhos celestes
Resolvi uma estrela buscar.
Surpresa doce e íntima,
Com o tom de revolução,
Por ti vivo a sorrir...,
Viraste a minha doce canção.
Entregue-se ao meu tocar,
Eis-me aqui para te amar:
Os nossos corações solares
Um dia hão de se reencontrar!...
Talvez no alto da montanha,
Ou na beira do mar;
Talvez, talvez, talvez...,
Quando a gente não planejar.
Agarre-se a nossa glória,
De escrever entre os beijos
A nossa história...,
Indizivelmente nossa.
Em salto e altura,
Não haverá queda livre,
Porque sinto-me tua;
Contigo estou segura.
Não vim parar à toa,
Surpreendendo-te
No céu de (Bruges),
Em queda livre,
Libertando-te,
Pairando leve,
Envolvendo-te
Para que o teu coração
Nos faça (entregues).
Amar o amor faz parte
Da honra, da vida,
Da poesia e da arte;
Da nossa ida
Pensando na volta;
O amor abriu a porta...
Toco o céu com a mão
Com tanta inspiração...,
E tão puro contentamento
Vou ao sabor do vento
Em busca de alento...
Alma forte como [ventania,
Assim é a alma austríaca.
Alma leve que rodopia...,
Ao som da valsa é [alegria.
Artesã da palavra poética,
Filósofa do tempo poema,
Amante de vida em expansão,
Escrevendo a poesia própria,
Cheia de paixão e sentimento.
Alma forte tão [alpina,
Assim é a alma austríaca,
Alma doce que fascina...,
De um acorde que [harmoniza.
Sabe ser feliz ao seu jeito,
Como poesia que [valsa
Talvez não tão perfeito,
Mas amor não faz [falta].
Os teus lábios sedutores
Por eles morro de amores
Tão lindos e doces lábios
De todos os lábios que ousei
Tão meus e róseos lábios
Os lábios que por eles pequei.
Ah!... esses lábios róseos
Tão lindos e repletos de sol
Por eles esqueço do mundo
Vejo no céu os tons mais flóreos
Todos por esses lábios de sol
Dourados e etéreos lábios...
Os meus lábios pecadores
Pelos teus lábios morrem de amores
Tão ternos e repletos lábios de calor
Se eu ficar com os teus lábios
Juro, que eu sou capaz de viver
Somente de amor - e nada mais!...
Não que você
não mereça
eu te querer,
Você em pouco
tempo povoou
a minha fantasia
Elevando a minha
vaidade feminina.
Não posso ficar
onde sei que não
tenho como
emocionalmente
sustentar;
Não preciso
prever o futuro
porque sei que
entre nós tem
tudo para dar errado.
O amor pede de nós
profundos cuidados,
Da forma que você
está acostumado,
Não sou eu é que
farei impossível
para te modificar.
Não, não há nada
de errado comigo,
E nem contigo;
Apenas temos
expectativas
diferentes,
Só não quero
colocar o meu
coração mais
sob o teu perigo.
Cruzou uma
borboleta
amarela,
e entre meus
seios repousou;
o rumo tomou
e algo inspirou
que o amor
estará surgindo.
Não perco
o meu olhar
sobre você,
e por ti não
irei deixar
de esperar.
Fui plantar
as rosas
do destino
para quando
a vida
nos colocar
no mesmo
caminho.
Longe irei,
se precisar
com a condição
de não deixar
o amor se perder,
e eu não voltar.
No silêncio desta
noite nos prevejo
no giro do carrousel
dos teus abraços
e adorando os seus
beijos no melado
doce dos teus lábios.
Na galáxia dos teus
olhos profundos
navego ao ponto
de perder horas a fio
nos teus castanhos
e sublimes mistérios
de nossos desidérios.
É a lembrança do
que não vivemos,
porém sentimos
como já nós nos
conhecêssemos,
e silenciosamente
nos pertencemos.
De maneira mística
a sua presença
e a ausência capto
como estivesse diante
das minhas vistas,
Não fazes nem idéia
de cada sonho que
venho embalando
e reinaugurando
o Ano Novo a todo
o romântico instante.
A verdade nós dois
sabemos o quê já
está escrito sobre
tudo aquilo que
nos faz a cada
dia mais unidos
e mais absolutos.
A praia pode
estar deserta,
Você nunca
estará sozinho,
No coração
sou presença
que não
se ausenta
nem quando
o olhar
se distancia.
Eia a indecência
que te aquece
como o sol,
aos teus lábios
é sal e oceano
que te intensa!...
O silêncio é
a proposital
forma de
trazer a tona
o que arrepia,
e para você:
sou o sublime,
o apelo,
o que levita
e a tua fantasia.
Não nos
conhecemos,
E como
conhecidos
fôssemos,
Tu me trazes
para ti abrindo
espaços,
Com esse
jeito atrevido
Forte como
um raio,
Intenso como
um oceano
E com uma
pele igual
ao sol
acendendo
o amanhecer
caribenho.
Sem dar
chance de
pensar nas
consequências,
E de surpresa
me levou
para um
rumo impensável
ao paraíso
e impenetrável.
O teu carisma
apaixonante
me fez absoluta
e rendida,
Ao permitir
escrever em ti
um ousado
poema sobre
o teu corpo
que é um em si,
Reconheço-me
mágica e divina,
e celebrante
do incontável,
Assim me vejo
nas mãos
do imensurável
sob o jugo sedutor
deste teu calor.
Apreende na tua
sede os teus
lábios aos meus.
Porque não
sei nem por
onde começar...
Apreende na tua
fome o meu
corpo ao teu.
Porque longe
de mim
querer me
salvar de ti.
Apreende o meu
peito bem
unido ao teu.
Em ti não
serei mais eu,
seremos
o infinito.
Entre as passagens,
repletos de esperas,
os olhares se moveram
como bailam os planetas,
eles se reencontraram
para acertar os ponteiros,
os aromas dos entremeios
entre perfumes e a plateia,
como fôssemos cometas,
para fugir da alcateia,
e abrir novos caminhos.
Navegar nos teus olhos
me fez outra pessoa,
das esferas dos anseios
tu me viste e veio
com poéticos enleios.
Atração irreversível
dos corações a aurora,
paixão irrepreensível.
Meu espírito a gosto,
nas mãos de novembro
bem naquele momento
que o mundo parou,
a tua pele me arrepiou.
Encanto irremediável
das histórias o poente,
paixão incontrolável.
Por nós tu interveio,
porque sabes de mim
e do tímido silêncio.
Ainda não tivemos,
nem a glória do tempo,
entrecruzadas passagens:
dádivas do bom amor,
você me disse e repetiu:
- Você tem valor!
Só o tempo irá dizer
se sou eu o teu amor.
Gire com força a roda do destino,
Vire a página com determinação,
Segue com coragem e valentia,
Admire o horizonte e a paisagem;
Torna o teu peito mansa paragem.
Cuide bem do teu coração,
Ele nasceu doce e perfeito...,
O outro amor não teve jeito,
O novo virá sem nenhum freio.
Dizer que amor menor existe:
- É uma enorme (covardia)!
Sorria se o amor se deu por findado,
Nenhum amor é (errado),
Só porque não foi correspondido;
Ele te deu é uma nova chance
Para que venha o amor infinito.
Trace um trajeto para o amor,
Ele precisa conhecer o teu candor.
Tire o passado do teu peito,
Assim o novo amor ganhará jeito.
Não brinque com o meu fogo,
Sei brincar com a tua fantasia,
Não intente com o meu juízo,
Sei assumir com a grandeza
De ser diferente: sou poesia.
Não evite os meus beijos,
Sei buscar o melhor de ti,
Não invente [escapar...,
Sei farejar-te e irei atrás
Do aroma que eu senti.
Não disperso o desejo,
Sei salsear com a tua alegria
Não experimente esquecer,
Sei abraçar-te com jeito
De causar toda a energia.
No meu corpo tenho a sina,
Serei a tua sublime alcova,
Sou muito mais [alma
Do que você imagina:
Sou a loucura que fascina.
Sou gemido, sussurro e grito,
O incêndio mais elevado.
Eia, vulcão atrevido!
O meu corpo bem macio
É que te faz ainda menino.
Danço e rasgo o verbo,
A liberdade que me deste,
Peguei como um [laço,
Abraço com a vontade
De ter qualquer possibilidade.
Darei o meu melhor riso,
O meu inefável paraíso,
A liberdade que recebi;
O teu corpo terei a qualquer custo,
Na intensidade que me [atrevi].
Enfim, nós
O tempo é muito lento para os que esperam.
Era um sentimento incerto; por fim,
A paixão pintada em seus olhos me revelam.
De outubro a dezembro
Eu ainda relembro:
"Tô te namorando já tem tempo"
A frase que fez por ti me encantar.
Com um brilho no olhar,
Uma canção ao falar,
Um sorriso perfeito...
Uma moça a quem venho a me apaixonar.
Horas se passam, e ainda te desejo,
Um sentimento no peito que se torna tão intenso.
Saudades de momentos que,
Dentro do tempo,
Só posso me lembrar.
E, sim,
Em questão do tempo,
Como um vento
[Logo em dezembro]...
Passamos a namorar.
Não tenho o que dizer para expressar o que sinto por você,
Porque não são apenas palavras nem simples versos,
Mas, sim, o que meu coração diz quando você está por perto...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp