Ruth Rocha Amor
A lua clareou a noite que serenou,
meu coração me tocou, fui pra casa do meu amor,
sereno serenou na aba do meu chapéu,
meu amor me abraçou e me deu beijos de mel.
No seu amor, vejo mar de rosas sem espinhos, nos seus lábios, vejo manancial de beijos, para eu nadar no mar dos seus carinhos.
Quem ama liberta, o amor é uma carta aberta. Quem ama não dá espinhos, dá carinhos e beijinhos. Quem ama de verdade, não prende, não faz maldade, compreende e dá liberdade, Quem ama não causa dores, não bate, dá flores e chocolates.
No banco do jardim, eu ganhava abraços do meu amor, enquanto um passarinho cantava, entre os raminhos de uma flor.
Sofrendo diuturno, pela falta do amor verdadeiro, tem noite que nem durmo, vou pegar o primeiro trem noturno, quero te ver, linda mulher, meu amor antigo, se Deus quiser, ao amanhecer, estarei contigo.
Iracema lábios de mel, minha dor de amor, minha loucura, meu coquetel de doçura. Beleza nativa e olhar de lampejo, que rouba meu coração, ativa minha paixão e desejo.
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