Ruth Rocha Amor
Dizem que no amor somos todas meninas, e acho que somos mesmo, não porque o amor nos apequena, mas porque o amor nos agiganta de tal forma que a mesma magia que brilha nos olhos encantados das crianças, passa a brilhar nos nossos olhos.
Amor e cuidado, penso eu, são coisas indivisíveis. Quem ama cuida. É verdade que há quem cuida e não ama, mas quem ama e não cuida é impossível.
Mulher é botão em flor e mais cedo ou mais tarde o amor-próprio aflora, a primavera chega e ela desabrocha plena de suavidade e perfume.
Amor não é um conto de fadas. Amor é clichês, inseguranças, ciúmes. Amor também é descontrole e verdades incontestáveis.
O amor que uma mãe sente pelo filho é inabalável, é indestrutível, é eterno porque é feito da mesma matéria que Deus fez o tempo: infinito!
As maiores lições de amor-próprio nós aprendemos com os gatos. Gatos amam, mas não se deixam dominar; gatos são animais livres, independentes e não permitem serem manipulados ou aprisionados. São companheiros, fiéis e, sobretudo, sinceros, se recebem amor ficam, se não recebem vão embora.
Quando semeamos amor, o universo envia chuva de corações e os sentimentos bons que há em nós florescem.
Quando nos sentimos protegidos pela legitimidade do amor, o ciúme torna-se um sentimento absolutamente desnecessário.
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