Ruth Rocha Amor
Minha reflexão é uma queixa, uma queixa a mim, por essa auto-estima, (ou pela falta dela). Por nunca ter realmente me amado, me visto, admirado.
Por acordar todos os dias sem enamorar-me de mim, sem esforçar-me por manter erguidos meus ombros ao andar.
Eu nunca me amei, por isso hoje entendo a minha surdez diante do meu coração que gritava, (e ainda grita).
Se olhe, se admire, cresça, evolua, se encante com o seu próprio sorriso, entenda mulher, você é bela, especial...
Gritos de um coração desesperado, tentando libertar-me de mim, dos meus traumas, da minha falta de amor próprio, de um eterno sabotar de minhas qualidades.
Hoje busco como um objetivo perceber-me flôr, em meio a um caos interior, enxergar-me bela, como uma constante batalha que preciso travar e sair plena dela, inteira, renovada e poderosa, para não mais queixar-me de mim. E sim, amar-me.
Tudo o que realmente queremos, é um ambiente de paz dentro da alma.
Uma sensação de sossego, aonde os medos fiquem guardados quietos, sem incomodar.
Tudo que nos tire dessa calmaria, nos constrange e desequilibra.
Por vezes, aparentamos sermos fortes, decididos, donos de si. O nosso verdadeiro eu nos alerta, que se ultrapassarmos as nossas próprias limitações, não seremos, mas nós mesmos ali.
Até as pessoas mais aventureiras, buscam paz em suas proezas.
Os intrépidos, a buscam no satisfazer de seus anseios.
Os introvertidos, recolhem-se ao abrigo de seus próprios pensamentos.
Infelizmente nem todos a encontram, mas o importante é entender que isso é viver, uma eterna busca por nós mesmos.
No seu time, nunca deixe na reserva quem deve ser seu defensor, armador ou atacante.
O resultado dessa escolha pode lhe trazer consequências irreversíveis.
Os melhores profissionais não são aqueles que têm mais títulos acadêmicos.
São aqueles que além dos títulos, sabem lidar com pessoas e tem a humildade de entender que são apenas mais um em uma engrenagem que se bem alinhada alavanca a carreira de todos.
Penso que somos exatamente como o mar, em suas variações, em suas inconstâncias, no vai e vem das suas ondas, em sua impetuosidade e braveza ou até no controle cronológico de suas marés. O mar tem um céu com Deus tão perto e em sabemos que nunca o perdemos, mesmo quando não o merecemos ter. Tem tantos segredos em suas profundezas, e muitos deles jamais serão conhecidos pelo homem. Apesar de sua profundidade e beleza, nem todos desejam mergulhar para conhecê-lo. O som de suas águas trazem calmaria, uma das melhores “músicas” que já ouvi, na perfeita conexão do mar com o nosso interior. Somos imensos e limitados feito o mar. Navegando com os nossos sonhos, tentando chegar a salvos a um cais, a um lugar seguro. Em resumo, somos o próprio mar, metaforicamente falando, não há diferença alguma, necessitamos de luz, em qualquer hora do dia. Alguns têm o próprio pôr-do-sol em si em forma de sorriso. Outros, são maresias, em forma de serenidade e dança.
O autoconhecimento não é uma busca, trata-se de uma forma de viver. É como se precisássemos de várias vidas para absorver tanta vivência na simplicidade de um quotidiano. Todavia, temos uma apenas, daí a intensidade e pressa em viver, aprender, evoluir, sentir. Tem a ver com a conexão, que se tem através das relações, com o outro, com o ambiente, com o modo de olhar a vida. É um dia a dia vivido intensamente, que não tem a ver só com fazer muitas coisas novas, e sim conectar-se com profundidade com uma simples brisa que se sinta, com o sorriso de alguém que você ama, fechar os olhos quando estamos a sós e agradecer pela vida. Tem a ver também, com não julgar ao outro e nem a si mesmo e ter paciência com as suas limitações, trate-as com carinho, pois, a superação delas será fundamental nesse processo. Infinitamente entender que a nossa mente é um solo fértil, e o tipo de semente que cairá nela definirá o nosso crescimento e a aquisição diária do tão sonhado autoconhecimento.
Nenhuma vida nunca foi um mar de rosas, sempre há algo ou várias situações, que ocorrem em algum momento da nossa jornada que nos tira o ânimo, a força, o amor-próprio, a paz de espírito. A maioria de nós tem marcas tão profundas que nos causam não a paralisação dos nossos órgãos, mas a paralisação da nossa alma.
Quando a alma paralisa, as emoções adormecem, nós perdemos a fé no outro, pois dentro de nós todos os nossos sentimentos estão anestesiados. É uma dor muda e que nos emudece. São as aflições da alma, que estagnam a nossa existência. É um subconsciente que deseja um pouco de luz, ar, umidade, e novamente desejar viver.
"É de grande nobreza o homem que se reinventa diariamente admitindo suas fragilidades ... e com generosidade, ainda se dispõe a compartilhar seus erros e acertos a alguém que queira aprender."
É increvelmente!
como estranho ter e senti o toque de quem vc AMA,
é um momento único é seu e dele(A) é de vcs,
pq vc não sabe se vcs vão perde o contato a manhã
ou simplemente se um deixar de exestir,
então NÃO perde o seu tempo em uma discussão,
em uma briga de quem vai ceder,
ou em procurando como dizer que ama,as coisas podem ser sim mais facil,
ENTÃO SIMPLESMENTE NÃO COMPLICA.
A morte anda de preto e pelas esquinas a me perseguir, tento fugir e sei ser impossível, um dia ela se apoderará de mim, mas quando?
A elevação dos sentimentos não faz homens superiores, mas é na sua duração que se expressa esse valor.
