Ruth Rocha Amor
Ela não sabia direito o que queria...
Só sabia que sentia...
E sentia muito...
Acordava sentindo,
e passava o dia assim...
Até que a noite chegava...
E o tal sentimento,
ali não a deixava...
Ah! coração é você outra vez...
Tenho medo de que teus sentimentos por mim não sejam verdadeiros, tenho medo de que tudo entre nós acabe, tenho medo do Amanha, tenho medo dos pensamentos das pessoas que nos rodeiam, tenho medo de te perder, tenho medo de que você não me AME, e o pior de tudo é que tenho medo dos meus MEDOS.
Diferente, mas igual.
“ Defensora dos animais aprecia a natureza, por admirar tanta beleza, jamais encontrada em outro lugar. Tem contato firme com a terra, sempre descalça para se encontrar. É assim que ela que se encontra andar descalça e sentir o que a movimenta, mais há sempre algo a amedrontar. Ela tem medo, medo de perder quem ama, por isto que vive a cada momento, e não deixa o tempo passar. Ela ver coisa onde não tem, diz que já viu coisas do além, até coisa de outro planeta, já chegou a afirmar. Sempre foi menina levada, sapeca, e engraçada, vive em um conto de fadas e não quer acordar. Ela tem preceitos, conceitos, luta por seus direitos, e tenta deixar sempre as coisas de seu jeito. Ela sabe ser uma boa amiga, sempre de bem com a vida, o astral dela e tão exuberante que chega a contagiar. Ela tem a simplicidade, serenidade, humildade, sinceridade, estas são qualidades, que ela deixa a destacar. Pra ela não existe limites, pra amor, nem pra amizade, e acha uma inutilidade ver alguém a odiar. Dividir sorrisos, compartilhar suas histórias, gosta muito de conversar, sempre muito bela, e educada por onde passa deixa alguém a admirar. Gosta de dar e receber carinho, de fazer o bem, e não importar a quem, de uma maneira ou de outra ela gosta mesmo e de ajudar. ”
Não há como derrotar uma pessoa que nunca desiste.
Nota: Variação do pensamento do jogador de beisebol norte-americano.
Fim de tarde no sertão
O sol se põe em brasa lenta,
tingindo a terra de alaranjado,
o céu se veste de paz cinzenta,
e o sertão descansa, calado.
A seca faz poeira no vento,
levanta murmúrios de histórias passadas;
na aridez, o verde é um lamento,
mas a vida insiste, entre rachadas.
O gado marcha, já tão cansado,
as sombras crescem sobre o chão,
no horizonte, um vulto alado,
um pássaro, em lenta procissão.
A natureza respira profundo,
cada som, um som de oração,
na quietude, se encontra o mundo,
e a beleza bruta do sertão.
É um quadro de fogo e saudade,
um instante que o tempo retém,
o fim de tarde traz a verdade
de uma paz que o sertão contém.
Sinto-me tão condenada por suas palavras,
Tão julgada e dispensada.
Antes de ir, preciso saber: Foi isso que você quis dizer?
Antes que eu me levante em minha defesa,
Antes que eu fale com mágoa ou medo,
Antes que eu erga aquela muralha de palavras,
Responda: eu realmente ouvi isso?
Palavras são janelas ou são paredes.
Se minhas palavras não forem claras,
Você me ajudará a me libertar?
Se pareci menosprezar você,
Se você sentiu que não me importei,
Tente escutar por entre as minhas palavras
Os sentimentos que compartilhamos.
Por vezes sentimos que está a faltar algo, não sabemos o que é, apenas sentimos um vazio. Não estamos alegres e nem tristes acho que estamos apenas existindo. Talvez seja saudade do que já se viveu ou vontade de querer viver algo intenso, mil perguntas surgirão mas resposta alguma terão. Talvez devêssemos deixar de nos preocupar ou talvez devêssemos pedir por socorro, mas pedir socorro por qual motivo? Se nem sabemos o que estamos a sentir... que sensação mais absurda e perturbadora.
Sentimos que precisamos falar com alguém, mas ao mesmo tempo sentimos que ninguém entenderia então optamos por nos isolar e fingir que está tudo bem porque é bem mais fácil dizer que está tudo bem, do que tentar explicar algo que não se sabe o que é, por isso, sempre estará tudo bem, mesmo que dentro de nós estejamos a travar uma batalha.
Vamos viver intensamente a cada momento, pois a vida é curta e nunca sabemos se estaremos vivos no dia seguinte!