Ruth Rocha Amor
Gratidão por mais um dia de sabedoria acrescentada, os fragmentos diários de experiências, fazem parte do processo evolutivo, sejam elas boas ou ruins.
Eu tenho que me vestir de coragem mediante os desafios, lutas e batalhas, talvez seja por isso que tenho sempre em mente o louvor da minha conversão: ROMPENDO EM FÉ!
♫♫Toda vez que a minha fé é provada, Deus me da à chance de crescer um pouco mais... ♪♪♫
Dois caminhos,
Uma chave
Um estranho
Numa porta errada
E eu que pensei que estava
A um passo do amor
A vida correndo
E eu aqui
Você era o mestre
Eu o aprendiz
No tempo em que a solidão
Andava lá fora
Eu vi o passado voltar
Depressa, pra me machucar
Mas não é medo
É só saudade
Que invade e faz morada
Será
Que posso confessar
O meu segredo
Eu não quero mais
Sofrer ter medo
A amizade é uma coisa estranha
Que floresce e dá lugar
Há uma força que move montanhas
é doce em pleno mar
O amor
Que vem de nós dois
O amor
Deixa a dor pra depois
Quando o sol se pôs
Não deu mais pra esperar
Voce veio pra mim
Renasci pra te amar
" Quando me apaixono, não fico à mirar estrelas, muito pelo contrário,mais me empenho por novas conquistas"
Tentando estou, tentando rimar
Fazer poesia para o meu coração alegrar.
Nas rimas que escrevo um sonhar me faz lembrar.
Que em um só instante gosto de rimar.
"Tantos caminhos obscuros
Uma alma a percorrer
Em uma ânsia louca
De do coração a solidão varrer."
(Ruth)
Queda...
Amar sem ser amada
É o mesmo que pular de um avião
Contando com a segurança de um pára-quedas
Que você pensa,
Não te deixara na mão...
Pois está ali com você
Mas...Ao puxar a cordinha
Nada!E caindo você está...
Puxa a de reserva e...Nada!
Caindo você está...
Fração de segundos...Nada!
Você pulou para o vácuo da morte
Com a certeza de voar para a vida
(Ruth)
"Meu cham(a)mar"
Onde te escondes
Que a mim não respondes
Eu aqui estou a ansiar
Como se fosse o ar a faltar
Alguém que dentro de ti esta
Deixa-o vir a mim me fartar
Solta-o,ele ouve o meu chamar
E o que falo o faz queimar
Tenho fome, estou sedenta.
Solta-o, ele tem o que me alimenta
Para que o acorrentar?
Se ele anela me saciar.
Abrir sua boca em amores
Saciando meus ardores
Que também a ele atormentam
Deixa-o vir a mim e falar
Minha alma acariciar e excitar
E eu a ele respondo ofegante
Amor meu para mim és todo apaixonante
E em minha alma e corpo marcante.
Ruth
Por favor né gente? Me diz pra que perder tempo dizendo que "nunca vai abandonar" , que vai ser "eterno" , se for eterno... vai ser. Pra que prometer, se você nunca sabe se vai poder cumprir? Ações movem o planeta, ações move você, e as palavras? Ah! essas daí ficam... se embaraçam, se misturam, se tranformam a todo e a qualquer momento, e no fim de tudo... SÓ CAUSA SOFRIMENTO, A QUEM ACREDITOU EM CADA UMA DELAS.
Tudo serve de aprendizado, nada passa na nossa vida, sem nos deixar algo! Tudo, exatamente tudo passa e marca, marcas boas e ruins! O que vale é o que fica de aprendizado!!
As coisas são dificeis, nada é do jeito que agente quer! Mais, tem que colocar um sorriso no rosto, e segurar as lágrimas, ser forte é necessário!
"Já passamos por cada coisa juntos, chegamos a não ser mais um casal, e até de minha boca já saiu: “não existe mais Eu e Ele, em hipótese alguma”, mais mesmo separados estávamos juntos, e sempre unidos. Doía muito em mim, em imaginar que não te teria mais comigo, a dor foi maior ainda ao imaginar em te perder pra sempre, o medo de você encontrar um outro alguém. Mais uma vez aconteceu tudo ao nosso favor. E estamos juntos novamente, desta vez muito mais forte. Você apareceu em minha vida, do nada, e mais do nada ainda se tornou tão importante. Como é que pode, alguém que chega do nada, te conquistar tanto assim? Mudar a sua forma de viver de uma hora pra outra, mudar sua forma de ver as cosias, e te deixar tão boba, tão apaixonada, tão realizada. O incrível é, que de onde é que você esteja você me consegue fazer sorrir, só pelo o simples fato, de eu te ter. Às vezes não acho normal, se apaixonar por a mesma pessoa por todos os dias, e que seja assim, sempre. Meus planos são sempre poder estar ao seu lado, pra mim nada lá fora importa quando estou contigo, você tem tudo o que eu preciso. Hoje tudo que eu quero pra mim eu quero pra você, todo plano meu, e seu, todo plano seu é meu, eu cuido, apoio, amo, mato e morro "
Sonhe o que tiver pra sonhar, no momento certo, mas principalmente viva, porque como já dizia Cássia: "bobeira é não viver a realidade".
Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.
Fingir está feliz para nao machucar alguem e lindo, agora fingir está triste para chamar atencao e idiotice ...