Riso
Não sei por que insisto
Sei que esse teu riso
Possui um motivo
Que infelizmente não sou eu...
[...]
No fundo sei, mas disfarço
Sou aquele velho perdido
Sonhador nato.
Aquele que nunca desiste
Que cansa, mas persiste
Enfim, o louco poeta apaixonado.
Repita a dose de amor, prazer e riso...
E deixe a felicidade e alegria despida.
O resto é detalhes, perda de tempo...
É perda de vida!
Sei que o riso me faz feliz, contudo, muitas vezes, é no choro que eu cresço. Não que eu queira chorar mais do que sorrir. Não é isto. Apenas não quero me esquecer de que, são nas dificuldades que eu me levanto mais forte. São nas cicatrizes que aprendo a estancar o sangue das minhas próprias feridas, pra poder seguir em frente sem medo, afastando de mim um dos sentimentos mais destrutivos que existe: ter pena de si mesmo. É das quedas que alço voo sem tapete mágico, sem asas, sem paraquedas, num impulso incontrolável de abraçar o céu, percorrer oceano e pisar firme no chão, porque é dela que brota a raiz do meu progresso. Sobretudo, quando Deus me diz: vai lá, colhe o que plantou!
Fórmula do Riso de Deus
Quanto vale um sorriso? Quanto vale um sorriso?
Teria valor um sorriso sabendo que é uma expressão de uma alma eterna alegre?
Quanto vale um sorriso, de um pobre homem, mulher ou menino, quanto isto vale?
Quanto teria coragem de gastar por um sorriso? Pra ver alguém sorrindo. Mas quanto vale um sorriso?
Um jovem no sinal sorri lindamente ao ganhar uma moeda amaldiçoada pela corrupção do homem e alguns tem milhões e não podem sorrir nem se alegrar.
E tenso, quanto isso vale? Quanto vale um impulso de felicidade, que mede um estado agradável na vida medíocre dos filhos da terra.
E um sorriso de Deus, quanto vale?
Seríamos capazes de de tao pequenos que somos fazer o Eterno sorrir?
Ele é nosso Pai, merece sorrir, oque faria um pai sorrir? Seria a alegria dos filhos, sim com certeza.
Eureca...
O Deus Pai Todo Poderoso iria sorrir muito se seus filhos tivessem alegres.
Gaste o quanto for preciso pra fazer alguém sorriso, essa é a alegria de Deus.
Não faz sentido algum pedir para alguém triste não chorar.
O ar é para os pulmões.
O riso é para a alegria.
O alimento é para a fome.
E a lágrima é para o dia da aflição.
Não me negues o teu riso
Não me negues o teu riso,
não, não me negues...
Não me negues esse pão
que mantém minh’ alma alimentada;
Não me negues esse mar de luz augusta,
de ondas bordadas das mais cintilantes meiguices.
Não careço de teus abraços, flor,
careço de teus sorrisos.
Não me negues o teu riso,
porque eu poderia ter sido outro,
talvez, pior;
quiçá mui menos que este verme que já sou...
se no meu caminho
eu não houvesse me deparado com teu sorriso.
Não penso, eu vejo, eu sinto...
Sinto teu riso quente no pescoço,
a me fazer sorrir como a ouvir piada,
de um carnaval de colombinas,
chorosas e apaixonadas por pierrôs
de mentes insensatas
Sinto... Choro; desencantada,
de rosto lavado nunca maquiado,
com gosto de sal na boca desdentada,
no frio da noite do coração deserto.
Esfrego o rosto melecado do beijo abusado
cheirando a farinha com mel; mel azedo!
A chamar em vez de abelhas zangões
para infernizar os infelizes anões...
Sinto tua barba babada, teu cheio de velho
tuas mãos enrugadas a querer meu corpo
felino cheio de curvas; malhado.
Sinto teu suor pegajoso me livro num sopapo.
Sinto o chão do meio dia no meio fio que se senta
a pedir numa palidez cadavérica o pão que sana a fome.
Sinto a raiva queimar no reverso do vento que venta
a engolir o velho tempo que faz seres sem nome.
Sinto e vejo o presidente coçar o saco
comer peru em vez de cuscuz ou rabanada
enquanto o povo é deixado as baratas aos cacos
sem saber onde fica Berlin ou Canadá.
Penso que não dizer nada é covardia... Ser palhaça
num picadeiro podre no meio da praça.
Vejo que aquela cabeça raspada não cursa faculdade
vai pra cadeia pagar por ter caído em desgraça.
Penso que a areia ensolarada é para bronzear o rico.
O povão se deleita na lagoa Rodrigo de feitas
a rir um dos outros feito bestas.
O rico embaixo da tenda com cigarro nas piteiras
o pobre no quadriculado ri triste das suas besteiras.
Luly Diniz.
06/09/16.
Candura
Se a palavra mais crua
se rendesse à doçura
e o riso fosse terno
e a candura a melodia
se a esperança fosse a sina
e o abraço imaculado
o único interesse, de fato
então haveria a sutileza
no riso infeliz, a beleza
em cada novo olhar a certeza
de haver só sentimento casto
Meu riso frouxo...
Um sorriso bobo, frouxo...
Por que será que eu fico assim?
Não sei! Mas é o que você causa em mim...
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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