Revolta de Amizade

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Em meu coração uma agonia louca, te querer e não te ter, querer falar e não poder, querer amar e não ter a coragem de olhar e dizer...
Amo você!

Quando olho para o céu da noite, só peço que em um futuro próximo, possa olhá-lo ao teu lado e chamar-te de meu amor ...

Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais,
não conhecendo as Escrituras, nem o
poder de Deus. (Mateus 22:29)

O sonho de viver é o que nos mata, por isso não tenha vida, seja a vida.

Gosto de você
Gosto de você pelo que você é, não pelo que imagino
Gosto da sua voz
Gosto da sua pele
Gosto do seu cheiro
Gosto do jeito que se entrega em meus braços
Gosto do jeito que olha pra mim com carinho
Gosto de você

Todos vão te chamar de linda e de gostosa eu vou te chamar de unica !

Interagindo

Expressar uma idéia com vitalidade e diplomacia usando uma comunicação em larga escala, é grande passo para que se torne um sucesso, dependendo também de uma e.special dedicação

E somos Severinos,
iguais em tudo na vida.
Morremos de morte igual,
da mesma morte Severina,
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia.
(Morte e Vida Severina)

Pois é... Montar uma barreira pra se afastar de decepções é bom e é ruim.
É bom que diminui a quantidade de tentativas e frustrações...
E o ruim é que quando estiver afim de sair dela não será NADA fácil.

Angústia


Há uma estranha beleza na noite ! Há uma estranha beleza !
Oh, a transcendente poesia
que verso algum traduz...

A via-láctea, inteiramente acesa
parece a fotografia
de um tufão de luz !

- Quem seria,
quem seria
que pregou lá no céu aquela imensa cruz?

Que infinita serenidade...
Que infinita serenidade misteriosa
nesse infinito azul dos céus e em tudo mais:
nos telhados, nas ruas, na cidade...

( Só os gatos gritam na noite silenciosa
sensualíssimos ais !)

Meu Deus, que noite calma... E aquela trepadeira
feminina e ligeira
veio abrir bem na minha janela
uma flor - como uma boca rubra e bela
que não terei...

- E ainda sinto nos lábios um travo nauseante
do amor que faz bem pouco, há apenas um instante,
paguei...

E o céu azul assim... E essa serenidade!
Silêncio- A noite, o luar ... Tão claro o luar lá fora...
Juraria que há alguém, não sei onde que chora...

Oh, a angústia invencível que me prostra
invade
e me devorar ...

"O inimigo mais terrível, é aquele que foi nosso amigo, pois ele conhece as nossas fraquezas."

As vezes tenho a impressão que o diabo é uma espécie de estagiário de Deus.
Ele é a máscara que as pessoas usam para não responder por seus atos.

Somos apenas uma parte do Universo, mas Ele é todos nós.

Poeta é aquele que ama além das aparências, rugas e belas pernas. Ele ama a essência da mulher, não sua beleza física.

Coragem porque a jornada é grande e o prato de comida é pequeno. Eis a valia do bom pensamento.

Drogas ou entorpecentes somente trazem três coisas para quem usa ou vende: doenças, prisão e morte.

A TORRE SEM DEGRAUS

No térreo se arrastam possuidores de ciosas recoisificadas.
No 1.° andar vivem depositários de pequenas convicções, mirando-as, remirando-as com lentes de contato.
No 2.° andar vivem negadores de pequenas convicções, pequeninos eles mesmos.
No 3.° andar - tlás tlás - a noite cria morcegos.
No 4.°, no 7.°, vivem amorosos sem amor, desamorando.
No 5.°, alguém semeou de pregos dentes de feras vacos de espelho a pista encerada para o baile de debutantes de 1848.
No 6.°, rumina-se política na certeza-esperança de que a ordem precisa mudar deve mudar há de mudar, contanto que não se mova um alfinete para isso.
No 8.°, ao abandono, 255 cartas registradas não abertas selam o mistério da expedição dizimada por índios Anfika.
No 9.°, cochilam filósofos observados por apoftegmas que não chegam a conclusão plausível.
Mo 10.°, o rei instala seu gabinete secreto e esconde a coroa de crisógrasos na terrina.
No 11.°, moram (namoram?) virgens contidas em cinto de castidades.
No 12.°, o aquário de peixes fosforecentes ilumina do teto a poltrona de um cego de nascença.
Atenção, 13.°. Do 24.° baixará às 23h um pelotão para ocupar-te e flitar a bomba suja, de que te dizes depositário.
No 15.°, o último leitor de Dante, o último de Cervantes, o último de Musil, o último do Diário Oficial dizem adeus à palavra impressa.
No 16.°, agricultores protestam contra a fusão de sementes que faz nascerem cereais invertidos e o milho produzir crianças.
No 17.°, preparam-se orações de sapiência, tratados internacionais, bulas de antibióticos.
Não se sabe o que aconteceu ao 18.°, suprimido da Torre.
No 19.° profetas do Antigo Testamento conferem profecias no computador analógico.
No 20.°, Cacex Otan Emfa Joc Juc Fronap FBI Usaid Cafesp Alalc Eximbanc trocam de letras, viram Xfp, Jjs, IxxU e que sei mais.
Mo 22;°, banqueiros incineram duplicatas vencidas, e das cinzas nascem novas duplicatas.
NO 23.°, celebra-se o rito do boi manso, que de tão manso ganhou biograifa e auréola.
No 24.°, vide 13.°.
No 25.°, que fazes tu, morcego do 3.°? que fazes tu, miss adormecida na passarela?
No 26.°., nossas sombras despregadas dos corpos passseiam devagar, cumprimentando-se.
O 27.° é uma clínica de nervosos dirigida por general-médico reformado, e em que aos sábados todos se curam para adoecer de novo na segunda-feira.
Do 28.° saem boatos de revolução e cruzam com outros de contra-revolução.
Impróprio a qualquer uso que não seja o prazer, o 29.° foi declarado inabitável.
Excesso de lotação no 30.°: moradores só podem usar um olho, uma perna, meias palavras.
No 31.°, a Lei afia seu arsenal de espadas inofensivas, e magistrados cobrem-se com cinzas de ovelhas sacrificadas.
No 32.°, a Guerra dos 100 Anos continua objeto de análise acuradíssima.
No 33.°, um homem pede pra ser crucificado e não lhe prestam atenção.
No 34.°, um ladrão sem ter o que roubar rouba o seu próprio relógio.
No 35.°, queixam-se da monotonia deste poema e esquecem-se da monotonia da Torre e das queixas.
Um mosquito é, no 36.°, único sobrevivente do que foi outrora residência movimentada com jantares óperas pavões.
No 37.°, a canção

Filorela amarlina
lousileno i flanura
meleglírio omoldana
plunigiário olanin.

No 38.°, o parlamento sem voz, admitido por todos os regimes, exercita-se na mímica de orações.
No 39.°, a celebração ecumênica dos anjos da luz e dos anjos da treva, sob a presidência de um meirinho surdo.
No 40.°, só há uma porta uma porta uma porta.
Que se abre para o 41.°, deixando passar esqueletos algemados e coduzidos por fiscais do Imposto de Consciência.
No 42.°, goteiras formam um lago onde bóiam ninféias, e ninfetas executam bailados quentes.
No 43.°, no 44.°, no... continua indefinidamente).

A solidão é um haicai que termina na mesma linha, a da opção.

Atirar farpas nas pessoas só para tentar aliviar a sua própria culpa, não vai fazer de você mais ou menos homem. O que te faz homem de verdade não é sorrir enquanto o outro chora e sim ter coragem para assumir seus erros, dar a mão ao próximo sem pronunciar sequer uma palavra.

Falar e escrever sobre política pública é fácil, difícil é fazer a política pública no dia a dia sem partidarismo ou fogos de artifício.