Revolta de Amizade

Eu gosto de guardar lembranças
Guardo lembranças na memória
Guardo lembranças no coração
Guardo
Lembranças eu guardo
Coração sente e não chora
Lembranças eu coleciono
Miudagens
Papéis de bombom
Rosas desidratadas
Emails (cartas modernas)
Discos
CDs
Tudo eu guardo
O meu tudo é selecionado
O meu tudo é o melhor a ser lembrado
Mas, eu guardo

Há dias de sol
Um brilho no olhar
Sentimos novos
Pessoas tão iguais
Multiplicam-se os sorrisos
Esperanças novas querem brotar
Uma calmaria não mais distante
O infinito no olhar
Abrem-se janelas
Dobram-se cortinas
Envergam-se corpos
É um novo despertar
Lembranças tristes são costuradas
Dobradas
Não esquecidas
Mas o novo é sonhar

Antagonismo de um suposto amor, declara o ser amar, se há desavença, vem o ódio em seu lugar.
•°•A.C.M•°•

Amar é dom, quem não tem dissimula. E quem tem, muita das vezes negligência o devido amor ao próximo.

Miserável humanidade, que finge amar com a alma cheia de maldade.

Meu eu desafio meu.

o outro é o espelho que nos permite ver nossa propria alma

O ser humano passou a ser a extensão da tecnologia e das instituições. Nunca chegou a ser si próprio, nem alguém, mas se tornou alguma coisa.

A esperança não se perde, ela se renova.

Um índio receber titulo de Doutorado é possível, mas para receber um título de ÍNDIO é preciso nascer do âmago dessa terra.

Sotaque do bem querer é cheiro.

O som que penetra a pele, deixa os corpos eriçados com cheiro de amor.

Alegro a saudade que virá, com a triste
nota do pesar olhando a partida do poeta, que era tudo que ainda resta.

A musculatura exala relva de alecrim tenciona a vértebra promove o êxtase.

O segredo conspira com a mentira pra corromper a verdade e os fatos.

Quero a nudez do olhar e o tatear nos poros enquanto respiro o ar.

Precisão é segurar com as mãos e pulsar com a pressão de toda paixão.

O corpo se alimenta do corpo em movimentos, conduz e é complemento.
Suor...

Tropeça quem anda, pois os que não se arriscam nunca se compromete por achar tudo difícil.

Os sentidos são sempre deliciosos, expressão do tato com a suavidade dos lábios que conduz a seiva.