Retorna ao Lar
É hora de cuidar de você. De crescer. De vestir liberdade. De se fortalecer. De organizar seu lar interno que anda uma bagunça. De mudar de lugar o que já não é mais certeza. De peneirar na sua vida quem sim e quem não. De retirar do seu mundo quem só te enxerga pelo que tens e não pelo que és. Esse é o momento de remover as amarras e encontrar a sua paz. É hora de entender que a vida é mais do que rótulos.
Autor: Geffo Pinheiro
Oração para a Benção da Casa
Deus Pai, de bondade e amor,
Pedimos que entre em nosso lar e abençoe todos os que aqui habitam. Afaste todo espírito mal-intencionado e envie seus amparadores para nos proteger e defender. Senhor, repreenda as forças que não contribuem para nossa evolução. Que esta casa seja preservada de roubos e assaltos, defendida contra incêndios e tempestades, e protegida de tudo que possa perturbar a paz das noites.
Que a sua proteção esteja presente, dia e noite, nesta casa, e que sua infinita bondade permeie os corações de todos os moradores. Que aqui reine a paz duradoura, a tranquilidade benfazeja e a caridade que une nossos corações.
Desejamos que a saúde, a compreensão e a alegria sejam permanentes neste lar. Que nunca falte o pão em nossa mesa, o alimento que energiza nosso corpo e fortalece nossos ânimos, para que possamos resolver todos os problemas, superar dificuldades e cumprir com as nossas obrigações diárias.
Que esta casa seja abençoada pela energia da Sagrada Família de Nazaré. Que assim seja, e assim se faça.
Ressonância Noturna
Em meu lar, ressoa a voz, Do vizinho que não guarda o tempo. No silêncio, ecoam palavras, Que invadem, perturbam o momento.
Alugado o espaço onde vive, Enquanto o meu é minha morada. São pequenos e próximos lares, Mas a paz, por ele, é roubada.
O síndico espera por vozes, De outros que se sintam oprimidos. Mas os corajosos se foram, E o silêncio dos justos, vencidos.
Há noites em que o descanso reina, E noites que em vigília me encontro. O relógio, sem leis ou limites, Transforma em tormento o meu sono.
Buscar consolo na casa materna, Um lar que já não me pertence, Bagunçaria minha rotina, Em uma fuga que não convence.
É aqui que vivo, é aqui que insisto, Na luta por um pouco de paz. Pois cada eco, cada grito, É um apelo que não se desfaz.
Alma Livre
Diziam que o lar era onde ela deveria estar.
Mal sabiam que o lar era onde a alma dela dançava, e a alma dançava longe, leve e livre dali.
LAR
Eu sempre vou te amar.
Mesmo que me doa pensar em ti.
Eu nunca me abri com ninguém como com você.
Você me passava segurança.
Você era meu lar.
Um lugar quente e aconchegante, onde eu poderia desabar, mas ela me confortaria.
Hoje ela está inundada com todas as minhas lágrimas.
Estava tão acostumada a ter seus braços quentes envoltos de mim, enquanto aos poucos
desabava.
Hoje, seus braços não me seguram, mas sim, me derrubam.
Como vou superar se as (malditas) memórias me inundam?
(como nunca antes)
Ainda me encontro aqui.
Presa em nosso 'lar'.
Consequentemente presa em nossas lembranças.
Se foi você quem errou, por que eu me sinto assim?
Como se nunca tivesse sido o suficiente para ti.
E mais uma vez, você voltou ao nosso lar
E ateou fogo na cozinha.
(O coração)
Você derramou suas lágrimas, mágoas, TUDO na cozinha.
(Gasolina, coração)
E riscou suas palavras…
(Fósforo)
E então, como num passe de mágica, a cozinha se encontrava destruída.
(coração)
Tudo o que aconteceu ali, não existe mais.
Nem mesmo café da manhã.
(Respiração)
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- ÓBITO...
ACOLHE-ME
Abre-me a porta do teu lar
Suspenso num tempo de encantar.
Ó lindo passarinho,
Dá-me a entrada estreita do teu ninho
E deixa-me deitar nesse maciinho,
Quentinho,
Tão fofinho,
Dos cobertores
Tecidos por ti, com amores,
Dos pedacitos das flores,
De ramos e das palhas multicores.
Acolhe-me, ó passarinho:
Estou a ficar já tão velhinho...
O meu lar é maior que o teu
Mas tão triste, como eu,
Ó passarinho.
E eu queria:
Será assim tanto mal,
Irmão passarito,
Passar contigo num grito,
O meu tão aflito natal?
(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 28-11-2022)
O LAR DO SOFÁ VELHO
Não chores meu velho
Como eu, a ficar a sê-lo.
Nunca pensaste como ainda penso,
Vá, pensa:
Porque o pensar é de graça,
Afinal o que nos resta.
Já não é a tua casa,
O teu cheiro
E os odores por ti criados
Naquela casita perto do mar
Onde gaivotas te iam beijar
Pela manhã, famintas,
Do teu dar
E abrigo procurar
Nas tardes fortes de tempestade.
O teu lar, agora, é o teu penar...
Outros cheiros,
Gentes que nem sempre gostam de ti,
Pelo que vi, senti e ouvi.
E então fugi, fugi dali
Tão amargurado.
Que triste, é do homem fado
Deixado num sofá velho
A tremer de medo,
Naquele cubículo sem afetos
Onde reinam os dejetos,
Muita fome amordaçada
E mais...
Aquele horrível pecado
De os não deixar morrer
Na sua velhinha cama.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-06-2023)
Onde está o seu berço, na escola ou no lar?!!! - alguns só o conhecem por casa, que é somente espaço físico e isso difere do antro familiar, portanto, desconhecem a palavra educação.
E se!
E se fosse verdade
Que meu lar é lona preta?
E se fosse verdade
Que meu tema é o amor?
E se fosse verdade
Será se daria treta?
E se eu não me intimidasse
Com a careta do opressor?
E se fosse verdade
Que eu só vivo de amor?...
Conversa:
- Como assim eu nunca te vi?
- Eu sempre estive lar
Mas eu não nao te vi lá.
- Eu não queria que você me visse.
- Eu sinto muito por ter te decepcionado,Mas me perdoa,pelo que fiz.
- Eu também sinto muito.
Amar de verdade é encontrar um lar em outro ser, um refúgio seguro onde a alma se sente acolhida, compreendida e infinitamente amada.
(ver Ruth 1:16-17, Salmos 91:1, 1 Coríntios 13:4-7 e Isaías 41:10)
LAR DOCE LAR
Nas ruas,
o barulho tardio.
Pessoas atônitas,
andando de um lado para o outro.
Há crianças perdidas.
Observa-se penumbras.
Pássaros voando sob telhados...
Tudo à céu aberto,
cheiros triviais,
desses sentidos no aconchego do lar.
Em flash back,
as feridas vão se abrindo,
uma a uma...
A percurso será longo,
como a acre canção que não finda.
A chegada cortante,
como o rio e seus talha-mares.
Lentamente,
tudo fica longínquo...
Ventos formam alusões,
e o infinito distorcido aparece.
A metrópole dá lugar a paisagens exuberantes.
A cidade vai encolhendo com seus arranha-céus.
O coração distante,
bate descompassado...
Os olhos molhados agradecem,
na esperança que as telas se reiterem,
e os quebra-cabeças regressem um a um como antes.
A saudade vai sendo esquecida.
E o doce lar vai abraçando seu tirano,
serenamente...
No dizer de Kalil Gibran "O lar é um Templo sustentado por duas Colunas". Fácil entender que essas Colunas são o homem e a mulher, com os mesmos direitos e obrigações a serem observados, sob pena se ver o Templo desmoronar.
Enquanto muitas pais ajudam seus filhos a ter um lar .
Outros lutam pra conquistar.
Então pare de julgar .
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