Respeitar as Diferenças
Favela
Olho daqui de cima
Algo me ensina
A respeitar essa diferença
Aqui o acesso é limitado
O Preconceito é real
Vivem na sociedade desigual
Porque não serem visto de forma humana
Abre seus olhos e não se espanta
Eles tem sonhos
Imaginem, a favela não tem estrutura
A vida dura perpetua
Sou uma pessoa que penso no social
Isso me torna igual
Crianças ingênuas vivendo na pobreza
E o Brasil com tanta riqueza
Consegue me entender ?
Ou gosta de vê-los sofrer
Entre agora nessa luta
Ou prefere essa política esmagadora
Que não respeita as pessoas
Faço parte dessa cultura
Vamos nos unir pra ajudar essas pessoas
Minha voz não está aqui atoa
Não sou egoísta!
Então pensa nessas vidas !
Deixa de ser egoísta !
Minha voz é de igualdade
Mundo ! Chega de maldade
Pensem na favela
Algo nos revela
Precisamos nos unir
E fazer o Brasil evoluir .
Aprender a acolher as diferenças. Isso é o que precisamos constantemente fazer. Porque respeitá-las já deveria ser um dever!
Que nas diferenças nasça o respeito. Sem respeito não há verdade. Sem verdade não há amor. E que o AMOR prevaleça sempre.
Inclusão não se trata de tornar quem é diferente parecido com a maioria, mas respeitar as diferenças
"Todos os casos de crueldade originam-se na falta de respeito e aceitação de diferenças em crenças, opiniões, estilos de vida ou identidade."
Graças a Deus a vida nos da chance, de ver as coisas de maneiras diferentes e respeitando as diferenças, vamos aprendendo a respeitar pessoas, reconhecer o crescimento de outras.
A amizade pura e desinteressada,
aquela que respeita as diferenças e
nos ajuda a superar nossas fragilidades,
são o maná dos céus,são doces feitos de mel
Respeitar a opinião do próximo é diferente de ser passivo. É importante ser respeitoso, mais importante ainda é se posicionar.
Ser humano é a partir do momento que você aceita a diferença do outro.
É respeitar aquele no qual,você insiste em perseguir por ser diferente,ser humano é se livrar do"preconceito"
RESPEITO ÀS DIFERENÇAS
O cinema é uma fonte inesgotável de situações para discussão de questões educacionais em sala de aula. No filme My fair lady, por exemplo, um professor de fonética aceita a aposta de transformar uma florista maltrapilha em uma dama preparada para freqüentar as altas rodas sociais, apenas por ensinar-lhe a falar corretamente. Para as aulas, a florista vai morar na casa do professor. O filme, de 1964, é baseado no livro Pigmalião, de George Bernard Shaw. Sob a direção de George Cukor, estão no elenco Audrey Hepburn, Rex Harrison, Stanley Holloway e Wilfrid Hyde-White.
O enredo começa, mesmo, na praça do mercado central de Londres, numa noite chuvosa e fria do início do século 20. Sob a marquise, bem em frente a uma casa de ópera, pessoas da alta sociedade esperam carruagens para voltarem para casa. A florista pobre reclama em altos brados de estar sendo observada por um senhor bem vestido que anota cada palavra que ela pronuncia. Imagina ser um policial que a vigia para expulsá-la do seu ponto de venda. O homem, porém, é um professor de fonética, que se gaba de reconhecer a origem de uma pessoa pelo som de sua voz, com margem de erro inferior a seis quilômetros. Ele a acusa de "assassinar, a sangue frio, a língua inglesa". Curiosos se aproximam para ouvir a conversa, e testemunham uma estranha aposta. O professor Henry Higgins (interpretado por Rex Harrison) aceita o desafio de transformar a rude florista (interpretada por Audrey Hepburn) em uma dama.
Depois dos desastres dos primeiros dias, o professor se dá conta de que não será possível ensinar a língua sem ensinar, primeiro, a importância das atitudes. De professor inflexível, George muda para uma atitude de mais compreensão. A partir desse ponto, a relação avança, e Elisa começa a aprender com mais facilidade. Elisa é levada, enfim, ao baile do embaixador.
O baile é uma homenagem à rainha da Transilvânia, que visita Londres. Elisa é apresentada à sociedade e encanta a todos, pela elegância, postura, educação e boa conversa. A própria rainha manda um emissário pedir-lhe que dance com o filho, o príncipe Gregor. Mas um especialista em línguas, o húngaro Zoltan Karpathy, assessor da rainha, se aproxima para travar conversação com Elisa, e a sua origem humilde pode estar prestes a ser desmascarada. Mas eis o diagnóstico que Zoltan leva para a rainha:
- "O inglês dela é muito bom, o que indica que é estrangeira. Os ingleses não costumam ser muito instruídos em sua própria língua. E, apesar de ter talvez estudado com um perito em dialética e gramática, posso afirmar que ela nasceu húngara. E de sangue nobre! Seu sangue é mais azul do que a água do rio Danúbio."
Higgins e Pickering voltam exultantes para casa. Elogiam-se mutuamente pelo triunfo. Mas se esquecem de sequer mencionar Elisa e seu esforço, e ela fica magoada. Henry acaba percebendo o abatimento dela e pergunta o que há de errado.
- Com você nada, não é? - ela diz. - Ganhei a aposta para você, não foi? Já basta. Eu não conto, não é?
- Fui eu quem ganhou a aposta, sua presunçosa!
- Seu bruto egoísta! Agora que tudo terminou, vai poder me jogar de volta na sarjeta. O que será de mim?
- O que será de você? Você está livre agora. Vai poder fazer o que quiser.
- Fazer o quê? Você me preparou para quê?
- Você devia se casar. Não é feia. É até agradável de olhar. Às vezes até atraente. Minha mãe podia arranjar alguém para você.
- Eu era mais digna antes. Vendia flores, não a mim mesma. E, agora que você fez uma dama de mim, eu não sirvo para mais nada.
George a acusa de ingrata, e vai dormir. Ela espera que a casa fique silenciosa e foge. Vai para o mercado, de onde viera, seis meses antes. Nenhum dos velhos amigos a reconhece. Isto a deixa ainda mais triste. É uma pessoa presa entre dois mundos, sem pertencer nem a um nem a outro.
Sem saber para onde ir, resolve visitar a mãe de Henry (para onde ele vai também, pensando não ter sido visto). Num depoimento à Sra. Higgins, Elisa diz a frase que serve como verdadeiro corolário da sua história:
- Deixando de lado o que se aprende, a diferença entre uma dama e uma florista não é como se comporta, mas como é tratada.
Henry, o professor franze a testa, ao ouvir isto. Elisa continua:
- ...Serei sempre uma florista para o senhor, porque sempre me tratou como uma florista, e sempre o fará. Mas sei que serei sempre uma dama para o Coronel Pickering, porque sempre me tratou como uma dama e sempre o fará.
Eis, em resumo, um conjunto de valores que pode ser trabalhado em sala de aula, com o filme My fair lady sendo utilizado como roteiro de estudo. Uma atividade simples, mas que pode conduzir a resultados significativos. Sem contar o que pode ser trabalhado em termos de emoção, sensibilidade e espírito de solidariedade.
Revista Profissão Mestre, edição de agosto de 2007
Conviver com as diferenças de modo a respeitá-las é sinônimo de competência e mais do que isso, de qualidade de vida.
"Nunca vá pela cabeça dos outros pois, todos temos um ponto de vista diferente, respeite as opiniões, elas também podem acrescentar..."
"Existe uma enorme diferença entre respeito e obediência, o respeito se baseia na admiração e inspiração em quem se respeita, enquanto a obediência consiste em obedecer quem possui mais autoridade que você, quem possui respeito e obediência é digno, mas indigno de respeito é quem quer impor respeito pela autoridade."
Não tem como ser feliz sem respeitar ou lidar com as diferenças do próximo, isso afastará você das outras pessoas ficando assim sem companhia e acabará morrendo na solidão.
