Renato Russo Poemas sobre a Vida

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Seria possível viver verdadeiramente bem num relacionamento que nascesse conforme planejado, construído, repensado e melhorado, afim de atender aos padrões de nossas próprias expectativas?
Impossível né? Nada é perfeito. Algo sempre nos difere; ambos provavelmente somos pessoas remetentes de valores, sonhos e desejos distintos.

Óbvio que nos auto sabotar é impedir que a vida aconteça, as vezes os motivos para não dar certo somos nós mesmos quem criamos.
E, na verdade, muitas vezes sem perceber nos dedicamos bastante para isso, quando encontramos uma pessoa que certamente poderia ser “alguém”, apenas fingimos não reparar e olhamos para um outro local, nos desfazendo racionalmente de nossa emoção.
Talvez seja bem complicado entendermos que o primeiro passo a ser dado no início de nossa história é apenas deixar acontecer.

Permita-se.

Inserida por renato_correia

A forma como buscamos o que queremos, nem sempre nos leva ao que precisamos, alguns caminhos precisão ser traçados e entre tantos a alguns para onde não voltaremos e outros que jamais iremos trilhar.

Muita coisa vai ficar pra trás e tem que ficar, nos levamos obviamente para onde devemos estar, encontramos sim, o que nos permitimos encontrar e escolhas vão sendo tomadas durante todo o percurso até mesmo quando optamos por não escolher, ainda assim estamos escolhendo.

Faça suas escolhas, persista, siga o seu caminho, permita-se e certamente a vida trará pra você exatamente o que você merece.

Inserida por renato_correia

Mágoa e Decepção

A mágoa é a dor causada por uma decepção.

A decepção é a dor da frustração, daquilo que nos fizeram pensar ser verdade.

A mágoa passa com o tempo, deixando de valorizar quem se foi e fazendo restar só o aprendizado.

A decepção fica e faz diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande, mesmo que a ausência insista em aumentar o que parecia ser ínfimo.

E o coração que não erra nunca, julga a revelia as ações e reações de expectativas criadas e frustrações vividas pra no fim tudo valer a pena.

Mas a mágoa passa e a decepção fica.

Inserida por renato_guttler

Venho de algum lugar
para mergulhar no teu
doce mar e conhecer
o infinito do teu olhar,
são águas doces
querendo me beijar
um beijo do mar.

Inserida por RenatoCleiton

A guerra irá cessar
quando o amor chegar,
A cor da pele não vai
mais importar,
seremos todos
livres para sonhar e
então, o som da paz
reinará.

Inserida por RenatoCleiton

As águas borbulham ao te ver,
elas se agitam querendo te envolver.
O sol emite raios cristalinos até você,
das nuvens caem versos querendo um
poema lhe dizer.

Inserida por RenatoCleiton

A minha cultura é jovem,
ela não passa de um pop.
O meu amor é nobre,
ela curte rock,
somos enormes
seguindo nessa
ordem.

Inserida por RenatoCleiton

Moro onde há espaço
e por consequência
tenho o teto furado.
Sigo pelo acaso
escrevendo meus
passos; o silêncio
é um perfeito compasso,
a âncora do meu barco.

Inserida por RenatoCleiton

O amor é fogo
que queima e nos faz
arder,
é a esperança
que encontramos
para viver,
é um sorriso
difícil de esquecer.

Inserida por RenatoCleiton

Areeiro.

Hoje, o sol escondido, fez sombra na barranca.
O rio brilhou, mais que a nascente.

Espelhou, Santa Rosa, escureceu o céu.

João areeiro, transbordou a barca, planando na correnteza.

Horizonte, incerteza, é o dia de amanhã.

No cais aguarda o retorno, um filho uma mulher.

No entardecer, correnteza bruta, que a vida leva de proa.

A areia é a vida, o pão de cada dia.


Espera Maria, a noite caiu.

O filho chorou, o João não subiu.

A tempestade sem aviso, não permitiu retornar.

Jaguarão levou a barca, areeiro não tem mais a pá.

Maria chorou para o rio, João, que não vai mais voltar.

Inserida por RenatoJaguarao

UM MATE

Eu vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar
A cuia Lembra aquela pele
A erva verde aquele olhar

Se eu soubesse que doía
Tanto assim a solidão
Eu fiquei tomando mate
Ela tomou meu coração...

Aqui sozinho eu vou lembrando
Querendo quem não quer lembrar
Até o mate tá lavado
Ficou cansado de esperar...

Mas enquanto essa saudade
Quiser mi acompanhar
Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Aquele adeus ficou no mate
O mate sempre faz lembrar
Ainda é verde a saudade
Saudade as vezes faz chorar...


Seu soubesse que doía
Tanto assim a solidão
Não tinha tomado mate
Com quem tomou meu coração...

Não tinha tomado mate
Com quem tomou meu coração...

Eu vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar
A cuia Lembra aquela pele
A erva verde aquele olhar

Se eu soubesse que doía
Tanto assim a solidão
Eu fiquei tomando mate
Ela tomou meu coração...


Aqui sozinho eu vou lembrando
Querendo quem não quer lembrar
Até o mate está lavado
Ficou cansado de esperar...

Mas enquanto essa saudade
Quiser mi acompanhar
Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Mas enquanto essa saudade
Quiser mi acompanhar
Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Eu Vou tomando mais um mate
Esperando ela voltar.

Inserida por RenatoJaguarao

⁠NEGO RASTILHO


Ali na velha figueira,

Quase no fundo da pampa

Repousa a velha estampa

Do negro santo milagreiro

Donde a canha, o palheiro

São regalos das promessa

E o fim da história empesa

Por mando de um entrevero



Ainda mocito o negro

Se fez solito no mundo

Nascera o pai já defunto

Jogado pelos galpão

GUACHO de pe no chão

Jogado pelas estancia

Era o retrato da herança

Dos tempo de escravidão



Mas era a desigualdade

Que amadrinhava o destino

Assim ainda franzino

Tomou o rumo da estrada

Bebendo nas madrugadas

Sem poso certo ou morada

Qualquer rancho era parada

Pra alma de um teatino



O destino lhe dera a destreza

Essas Cosas da natureza,

Que nascem do nosso lado

Abria qualquer candado

Assim feito magia

Depois desaparecia

Se embretando nos campos

Parceriando os pirilampos

O Quero-Quero e as tropilha



Conhecedor da fronteira

Dos bolicho, dos quilombos

Refugava ao primeiro tombo.

A nada queria mal

Oficio era braçal,

Vivia de changa e lida

Pra molde o palheiro, bebida

E alguma carne de sal...



Mas foi em 45

Naquele inverno tirano

O negro, índio paysano

Se topou com a guarnição

Não se sabe o motivo

Daquela rude investida

Que fez ceifar uma vida

No fogo do mosquetão

Ainda agonizando

Depois do ronco do tiro

Como um último suspiro

Recordou a sua vivencia

Cada canto da querência

Os anos a sua idade

E GRITOU LIBERDADE

Sem nunca pedir clemência!



Assim naquela noite

Sem velório, vestimenta

Em meio a toda tormenta

Se deu o sepultamento

Sem despedida, lamento

Solito tal qual destino

Uma cova, nem um sino

Nem oração, nem adeus.





Hoje em nova morada

Debaixo de uma figueira

No limite da fronteira

Onde a geada chega primeiro

Fumo cachaça, dinheiro

Regalo do prometido

De quem foi atendido

Pelo Rastilho milagreiro.


-
Renato Jaguarão∴

Inserida por RenatoJaguarao

⁠"Para algumas pessoas, projetos são maiores que lugares, sonhos vão muito alem das distâncias, realizações não tem fronteiras, lágrimas afogam saudades, e conquistas tem o tamanho do mundo"

Renato Jaguarão.'.

Inserida por RenatoJaguarao

⁠Pedido de um fronteiriço...

Pra quem vier da Fronteira...
Me traga alguns presente...
Um Conaplole de leite...
Media luna e um pomelo...
Um vidro de caramelo...
Alegria e boa notícia...
Uma Norteña una Patrícia...
Um abraco do chibeiro...
Não esqueça do palheiro...
Do chouriço nem do pancho...
Um pedacito de chancho...
Pra vestimenta alpargata...
Uma solingen de prata...
Aquilo que é flor de faca...
Pra atravessar na guaiaca...
Em mode de precisão...
Por fim, daquele chão...
De regalo a boina encarnada...
pras festa da gauchada...
Me bombeando de primeira...
Saberem que sou da Fronteira...
E não preciso mais nada...

Inserida por RenatoJaguarao

"⁠Me gusta mais o campo, a calmaria e a liberdade, que o juntamento e a prisão, da grande cidade"

Renato Jaguarão

Inserida por RenatoJaguarao

"⁠Não tenho quase nada, minhas garra, catre, um galpão, isso basta pra um gaúcho, sem posse nem procedência, que tem por mundo a querência e a fronteira no coração"

Renato Jaguarão.

Inserida por RenatoJaguarao

"⁠Eu não creio na justiça, fique descrente em trinta e cinco, quando no lombo pingo, empunhei lança na mão, me prometeram liberdade, mas continue na escravidão"

Renato Jaguarão

Inserida por RenatoJaguarao

⁠Simplicidade.

Me faz falta a simplicidade. ...
Do entardecer da campanha. ...
O mate, dois dedo de canha. ...
Até o naco de fumo. ...
Acho que perdi o rumo. ...
Quando me vim pra cidade. ...
Onde me amadrinha a saudade. ...
Na varanda do apartamento. ...
Tentando buscar o vento. ...
Que se foi com o minuano. ...
Levando aquele paisano. ...
De bombacha e chapéu largo. ...
Revirando o gosto amargo. ...
Do mate madrugueiro. ...
Dos tempos de campeiro. ...
Nos pagos da Fronteira. ...
Daquela essência lindera. ...
Do entardecer na querência. ...
Me resta só a insistência. ...
De lembrar o velho passado. ...
Pra não perder o costume. ...
E sentir por vez o perfume. ...
Daquele cheiro de mato.

Renato Jaguarão.

Inserida por RenatoJaguarao



Minha história.

Era inverno naquele julho
A luz era do candeeiro
A bóia carreteiro
De charque ovelha e farinha
A benzedeira, também rainha
Das casa de tolerância
Nas campanha de importância
Pelo ofício de parteira
Foi ali pela soleira
Daquele bordel campeiro
Que vi a luz por primeiro
Na minha chegada ao mundo
Num pelego lanudo
Tapado por um xergão
Nascia na Solidão
Pros lado da Santa Vitória
Donde por vez a memória
Me vêm do inconsciente
A origem de um vivente
Se faz a vida e a história

Inserida por RenatoJaguarao

⁠(Assim quando me for)

É lindo o findar de tarde
Mirando aquele retosso
Daqueles tempos de moço
No lombo do meu cavalo

Era como um regalo
Aquela vida lá fora
O arrastar das esporas
Pelo trilhar do galpão

A eguada relinchando
Silhuetando a manguera
O João de barro a porteira
O velho fogo de chão

Depois chegava a pionada
Naquela roda de mate
Cada um dando um aparte
Na trova que se estendia

Daqueles findar de dia
Ainda trago a memória
Pra mim era propria glória
Por ter nascido gaúcho

Quem sabe ainda me toque
No derradeiro final
Quando se vai o bocal
Por mais forte fora o tento

Me reste ainda um momento
Pra relembrar minha sina
Dessa vida tiatina
Lambendo o cocho de sal

A velha cruz em sinal
Na hora da oração
Coloquem junto ao caixão
O pavilhão tricolor

Um lenço vermelho em cor
Pra lembrar o gauderismo
Minha vida de xucrimos
E a minha declamação

E se sobra um espacito
Junto ao meu corpo judiado
Meu violão do meu lado
Pinho velho afinado

Pra chegar no outro lado
Já fazendo algum costado
Uns verso bem declamado
Pro patrão nosso Senhor...

Renato Jaguarão.

Inserida por RenatoJaguarao

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