Relógio Parado
É sensato agir ao invés de ficar parado, e nunca menosprezar o próprio conhecimento, porque na verdade, ele é a chave que abre a porta onde reside a solução.
Ainda parado no mesmo lugar. Estou a pensar em seu belo par de olhos , que faz contraste com os lábios mais gostosos que já beijei. Fico a olhar o vermelho desgastado do muro, onde em outros tempo tive a felicidade de ganhar tantos beijos. Penso em roubar dessa vez , não somente os beijos, mas você por completa.
Quem fica parado esperando as coisas acontecer, adoece. Quem luta para conquistar seus sonhos, Deus fortalece.
*À deriva no espaço*
Escuro e vazio,
Coração parado e frio.
Apatia que persegue,
O corpo a deriva inerte
No breu a mente alheia se perde .
O amor intenso se acabou,
A felicidade dissipou,
A beleza da vida se perdeu,
O âmago da existência morreu.
O desespero busca lágrimas,
Mas, no fundo mais profundo de um poço sem fim,
Não encontra nada.
Sim,
Está seco o que um dia fora seu refúgio.
Tudo passa desapercebido no olhar caído,
Mas a positividade e o bom humor é visto com repúdio.
Perdido,
Se encontra perdido no próprio “eu”.
Um buraco negro no peito,
Jogado contra vontade aos seus próprios pensamentos,
Revirando-se madrugadas a fio em seu leito,
O passado amargo e sincero traz consigo arrependimento.
Desejos e vontades deixados de lado,
A falta de prazer destrói ambições,
Faz o extermínio ser esperado,
Mutilado, por estar fora dos padrões.
Sozinho retorno ao escuro vazio,
Pendurado ou cortado
E meu coração parado e frio.
Eu Sou o Obstáculo
Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão.
Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu.
O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio -, a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.
Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento.
Se a barreira fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar. Mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar – quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra. (...) Esse é o ponto onde nós estamos – juntos da água, quase mortos de sede. Mas alguma coisa nos impede, porque nós não estamos saltando para dentro. Alguma coisa nos segura. O que é? É uma espécie de medo. Porque a margem é conhecida, é familiar e pular no rio é ir em direção ao desconhecido. (...) O medo sempre diz: “agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido”. (...)
E as nossas misérias são habituais. (...) Nós vivemos com elas por tanto tempo e nos agarramos a elas como se fosse um tesouro. O que nós temos conseguido com isso? Será que não podemos renunciar às nossas misérias? Já não vivemos o bastante com elas? Será que já não nos mutilaram demais? O que nós estamos esperando? (...)
Esse é o caso de todos nós. Ninguém nos está impedindo. Apenas o próprio reflexo entre nós e o nosso destino, entre nós como uma semente e nós como uma flor. Não há ninguém nos impedindo, criando qualquer obstáculo. Portanto, não continuemos a jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de nos consolar. Deixemos de nos consolar, deixemos de ter autopiedade. Fiquemos atentos. Abramos os olhos.
pensei que seu rosto fosse o suficiente pra eu desejar
você me deu sua imagem
parado deitado nas minhas costas, me trancando e escondendo as chaves
eu a transformei em contos e poemas;
falarei a respeito disso a todos, por um tempo.
Te olhei
E o tempo parou
Parado em tua beleza fiquei
Sensações foram maresias
Devastado ficou meu ser.
Segunda-feira (12)
Véspera do fim do Carnaval
Deixei o celular parado por algumas horas
Tentei dormir
Minha mente paralisada só conseguia pensar
Nas mil coisas que eu poderia ter feito
Invés de desistir da minha própria vida
Satisfazendo quem mais queria
E esquecendo quem jamais queria
O meu receio é ainda guardar presentes
Um urso de pelúcia
Meu lindo capacete que sou tão grata
As vezes penso em você
Tento largar de mão o sentimento
A saudade que não cabia no meu coração
Precisava ser dita ou gasta
Dor descomunal de pensar em você
Não te ver
Procurar você em silêncio
Amar você em silêncio
Todo o esforço que eu fiz por amar você
Só não me matou porque você
Não se responsabilizou por isso
Não foi você
Não foi eu
Foram os lobos que nos cercaram
Como um casal de cervos a ser caçados
Fomos somente separados..
Não seja um poço que vive parado e no escuro; torne-se um rio cheio de vida e brilho, fluindo alegremente até encontrar o mar, que é o estar com Deus.
Mil corpos em movimento,
Mil corações acelerados,
De repente, um estrondo,
Um corpo parado,
Um coração desacelerado.
Novecentos e noventa e nove corpos em movimento,
Novecentos e noventa e nove corações acelerados.
Apenas em casa um coração despedaçado.
Seremos apenas nós
“Hoje parado aqui pensando sobre todos os momentos a sós meu juntos a ti, cheguei a uma conclusão, por que ficar ainda nessa indaga sobre o que pensam ou deixam de pensar?! o que o mundo julga ou deixa de julgar, o que é certo ou deixa de ser certo, o que é bom ou deixa de ser bom… Vamos simplesmente criar o nosso mundo, eu sendo Adao e você sendo a Eva, onde o tal fruto proibido seja aquele que nos julga ou que nos repreende por sermos nós mesmos.”
meio dia e quinze,meio dia e quinze
que horário confuso não é mesmo?
e se ele ficasse parado ali pra sempre?
meus olhos se encontram com os seus
meus olhos brilham e você finge que não percebeu
seu sorriso era radiante como uma tarde ensolarada
seu olhar fez com que eu me perdesse
na caminhada
acabo tropeçando em você
“Opa,você tá bem?”
“sim,foi mal ai”
a minha resposta mostra minha empolgação
e você pega o embalo e me leva pra dançar
eu respiro fundo pra não me desesperar
meio dia e quinze,meio dia e quinze
é a dor batendo na porta
porque você teve que ir embora?
porque eu não te pedi pra ficar?
a solidão me domina
as lembranças me fazem tremer
eu só queria esquecer
meio dia e quinze,meio dia e quinze
esses versos presos no meu coração
talvez isso fosse uma boa canção
parece que toda a minha vida passou rápido demais
eu não aproveitei o suficiente
meu eu sozinha não existe
todos me dizem “não desiste”
meio dia e quinze,meio dia e quinze
eu aindo te amo
talvez eu te encontre naquela esquina em outra vida
a gente se conheça de novo
e eu conta uma grande mentira
“eu não te amo mais”
meio dia e quinze,meio dia e quinze
eu gostaria de ser um pássaro
é um pássaro
daqueles que conseguem voar bem alto
logo na primeira oportunidade eu voaria pros seus braços
mas será que você ainda me amaria?
será que você voltaria?
o problema era eu?
eu faria tantas perguntas
depois da nossa longa conversa
que eu não sei se duraria uma hora,um dia, uma semana, um século, uma década
você me olharia, e faria eu me apaixonar de novo pelo seu sorriso
pelos seus olhos cor de café,pelo moreno da sua pele,pelo seu cheiro
por mim eu escreveria sobre você o dia inteiro
mas agora cada uma dessas palavras me faz chorar
cada música,cada letra,cada verso eu dedico pra você
pois é,vai ser difícil eu te esquecer
depois do sentimento passar da tua alegria eu não vou mais lembrar
em outros corpos eu vou me encontrar, sem essa dor rasgando meu peito
se na outra vida eu te encontrar provavelmente eu vou perguntar
“se você me amava porque escolheu ir embora invés de ficar?”
“você me amava?”
“Você escolheu ir embora?”
“porque?”
as dúvidas estão presas na minha garganta agora
junto com esse nó que se formou
mas estou esperando chegar a hora
meio dia e quinze, meio dia e quinze
O efeito de ficar se justificando depois de cometer um erro é o mesmo de buzinar no trânsito parado: NENHUM, ACONTECEU!
Assuma o erro e "bora" buscar muitos acertos.
Perdi o tempo, no seu tempo,
Parado, quebrado, jogado,
Distante do nada,
Aqui não passa nenhum ser,
Aqui estou livre de você,
Me condenei pra viver, viver pra quê?
Viver no silêncio, sem ter porquê,
A saudade me leva pra longe de você.
Viver pra quê, livre de você,
Viver sem ter,
Mas não volto pra você.
Viver pra quê, viver sem ter?
Condenado, mas livre de você,
Preso à farsa, preciso viver,
Mas não volto pra você.
Viver no silêncio, sem ter porquê,
A saudade me leva pra longe de você.
Viver no silêncio, sem ter um porquê,
Seguindo sem saber se ainda sou
Ou deixei de ser.
Preciso viver,
viver pra quê,
Livre de você.
